Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

segunda-feira, 31 de maio de 2010

NO “LICEU” VIVEM-SE NOVAS OPORTUNIDADES

As Novas Oportunidades, e os Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), vieram para ficar. Os números aí estão para o comprovar: “quase 900.000 portugueses inscreveram-se no Programa Novas Oportunidades desde 2006, estando a registar-se uma média de 20.000 novas inscrições por mês, segundo dados hoje divulgados” (Público, 10.07.2009), o que não evita que a polémica em torno da validade destes cursos esteja instalada na sociedade portuguesa.

Um dos pilares da Iniciativa Novas Oportunidades visa possibilitar “a todos aqueles que entraram na vida activa com baixos níveis de escolaridade, uma Nova Oportunidade para poderem recuperar, completar e progredir nos seus estudos. Não seria possível, por razões de justiça e de coesão social, abdicar do esforço da sua qualificação. Mas a verdade é que este esforço é também condição essencial para o nosso processo de desenvolvimento.” (www.novasoportunidades.gov.pt/)
Mas, o antigo ministro das Finanças, Medina Carreira, entende que “o Programa Novas Oportunidades é uma «trafulhice» e uma «aldrabice» … os alunos que participam no programa Novas Oportunidades fazem um «papel», entregam ao professor e vão-se embora…E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano. Isto é tudo uma mentira.” (TSF, Notícias, 9.12.2009)

Afinal, quem tem razão?
E se ouvíssemos quem está no sistema? Incorporar nas nossas actuais percepções as experiências que por eles são vividas e sentidas, poderá ser um contributo importante para que cada um de nós construa uma opinião fundamentada.
Fomos então ouvir dez dos nossos alunos, alunos que frequentam os Cursos EFA em regime nocturno, na Escola Secundária Camilo Castelo Branco. Com idades diferentes, com percursos de vida diferentes, com motivações diferentes, uns preparam-se para concluir o 9º ano, outros o 12º ano. Em tempos também eles diferentes: ano e meio, um ano, quatro a cinco meses, consoante o nível de escolaridade anterior.
A ideia de voltar à escola para completar o Ensino Básico ou o Ensino Secundário foi, para todos eles, a razão primeira para se inscreverem nos EFA:
“Era importante para mim acabar o 9º ano. Já tive dificuldades em arranjar emprego porque pediam o 9º ano.” – Trabalhador Agrícola 26 anos.
“Queria, principalmente, acabar o Secundário. É uma carta que temos que jogar para o nosso futuro, porque hoje já mesmo com a Universidade é o que se vê…” - Desempregada, 23 anos.
“Vim para acabar o secundário. Frequentei o ensino diurno na Régua, mas fiquei com disciplinas de 12º ano atrasadas, Matemática e Química…” - Operadora de Caixa, 19 anos,
O curso permite-lhes esperar mais do futuro, a nível profissional, seja para (re)entrarem no mercado de trabalho, seja para conseguirem um emprego que consideram melhor, seja, mesmo e tão só, para se tornarem profissionais mais eficientes no actual emprego.
“É mais fácil arranjar trabalho. Antigamente quem não tivesse a 4ª classe não conseguia um trabalho, o 12º ano agora funciona um bocado da mesma maneira. Para uma pessoa que não tenha o secundário completo é muito complicado.” - Desempregado 24 anos.
“Gostaria de arranjar outro tipo de emprego onde não me sujasse tanto, onde não apanhasse tanto sol.” - David, 26 anos, trabalhador agrícola.
“ Não me faz diferença para a minha progressão no emprego. Mas agora, com o que aprendi aqui, faço o meu trabalho com mais à vontade, com mais eficácia, melhor. Agora entendo as coisas de outra maneira.” - Funcionária Pública, 57 anos.
A frequência do curso, reconhecem, tem contribuído para o seu enriquecimento pessoal, sabem hoje mais do que sabiam:
“Muito do que tratamos aqui já eu sabia, aprofundo esses conhecimentos, outras coisas relembro, mas também aprendo algumas coisas novas. O saber não ocupa espaço e os EFA enriquecem o nosso saber.” - Empresária 35 anos.
“Aprendo muita coisa com os trabalhos de pesquisa e é importante aprender coisas novas, depois já pensamos de forma diferente. Quando era novo chumbei no 8ºano e depois comecei a trabalhar, ainda não tinha 18 anos. Comecei a ganhar dinheiro e depois, naquela idade, já não pensei mais em estudar. Não se pensa quando se é mais novo e depois, mais tarde, torcem-se as orelhas.” - Funcionário Público, 44 anos.

Por serem alunos dos EFA melhoraram os seus conhecimentos informáticos, o que é, admitem, imprescindível nos dias de hoje:
“Apesar de ter já feito cursos de computadores, estou a aprender mais, hoje funciono melhor com os computadores, com a internet. Para mim é importante porque na minha empresa tenho que trabalhar na área da gestão comercial, tudo através de computadores e programas informáticos.” - Empresária 35 anos.
“Gosto sobretudo dos computadores, eu não sabia nada, nadinha... E hoje todos temos que saber alguma coisa de computadores, toda a gente sabe mexer com os computadores, até os miúdos. Agora já sei ir à Internet.” – Desempregada, 37 anos.

Se são hoje cidadãos mais informados devem-no ao curso, afirmam, o que se reflecte na adopção de novas práticas, em prol não só do seu desenvolvimento pessoal, mas também do da sociedade, sobretudo as que se relacionam com a sua consciência ambiental:
“Foi o curso que me abriu os olhos para coisas que antes nunca tinha feito: ir ao teatro, às sessões da Assembleia Municipal… Hoje gasto menos água a tomar banho, na rua deito os papéis nos caixotes do lixo, separo o lixo: pôr o vidro no vidrão e o papel no papelão.” - Trabalhador Agrícola, 26 anos.
“O que aprendi aqui fez com que começasse a ter mais preocupações. Faço mais exercício físico, tenho mais cuidado com a alimentação, e isto tem a ver com os trabalhos., com o que aprendi aqui...”- Desempregado, 19 anos.
“Por causa disso, dos trabalhos, modifiquei algumas coisas na minha vida. Na poupança energética: desligar a televisão, não a deixar em stand-by, tirar o carregador do telemóvel da ficha, que antes deixava sempre ligado, nem fazia ideia que isso gastava energia.” - Trabalhador Sazonal em Restauração 26 anos.

O curso EFA é uma oportunidade única para muitos, porque lhes permite conciliar a escola com a vida profissional e familiar:
“Se não houvesse este sistema, não pensaria em voltar a estudar. Há uns anos ainda fui estudar à noite, mas desisti. Não era possível conciliar com a vida profissional, no meu trabalho estou sempre muito ocupado, se não for isto é aquilo. Não dava tempo para estudar “ - Funcionário Público, 44 anos.
“Era muito difícil noutro sistema conseguir tudo: casa, empresa… É um sistema diferente, não há testes, mas temos que ter responsabilidade, fazer os trabalhos nas aulas, para não acumular com o trabalho na empresa e em casa.” - Empresária 35 anos.

A forma como as aulas se estruturam e as boas relações com os professores e com os colegas são factores determinantes para continuarem o curso, com gosto e entusiasmo:
“Pensei que fosse uma coisa completamente diferente. É muito mais enriquecedor, temos palestras, vemos filmes e apreendemos coisas mais objectivas. Como somos avaliados pelos trabalhos, não temos testes, aprendemos não só para fazer as “fichas”, mas também tiramos ilações para a nossa vida do dia-a-dia.” – Desempregado, 24 anos.
“Gosto dos trabalhos e dos assuntos que estudo e gosto dos professores, o que é importante. Se calhar, se tivesse tido professores assim interessados de dia… também agora a minha idade é diferente. Gosto das aulas, dos colegas, dos professores, estão sempre disponíveis para qualquer coisa.” - Trabalhador Sazonal em Restauração, 26 anos.

Frequentar este curso fez nascer ou crescer nos alunos a ideia de continuar a estudar, de ir para o Secundário ou para a Universidade.
“Vou continuar a redescobrir coisas. Vou para o Secundário, enriquecer os conhecimentos. E aconselho a toda a gente.” - Funcionária Pública, 57 anos.
“Não quero ficar por aqui. Gostava de seguir Engenharia Informática, era já uma ideia anterior, mas este curso ajudou-me a consolidar esta ideia. Quanto mais trabalho com os computadores, mais me entusiasmo e mais quero saber.” - Desempregado, 19 anos.
“Tenho intenção de ir para a Universidade. Inscrevi-me nos “maiores de 23” vou fazer as provas ainda este ano. Mesmo que entre vou acabar o Secundário, porque se não conseguir acabar a Universidade e se também não acabar este curso, quando pedir um certificado só fico com o 9º ano.” - Trabalhador Sazonal em Restauração, 26 anos.

Se, em alguma medida, se revê no que foi dito pelos nossos alunos, a Escola Secundária Camilo Castelo Branco oferece-lhe a oportunidade de frequentar os cursos EFA (regime nocturno) e de poder completar o 9º ano ou o 12º ano de escolaridade.

Venha ter connosco, ajudá-lo-emos a esclarecer as suas dúvidas, quer pessoalmente, quer por correio electrónico. Neste último caso, não hesite em escrever-nos para liceunovasoportunidades@gmail.com.
Pesquisa feita pelos Professores de Geografia - ESCCB

Dia Mundial Sem Tabaco

Composição de Moreno Michini publicada no texto "O cavaleiro da espada redonda", inserido na obra Gatafunhos, de Vasconcelos do Al. Esta espada só tem gumes!

domingo, 30 de maio de 2010

B.B. King

O Decano dos Blues brilhou em Sabrosa, perante um público numeroso que não consentia a presença em palco de outros VIPS regionais. Mesmo assim, B.B. King recebeu das mãos destes a chave da cidade, uma garrafa de Porto datada de 1925, ano de seu nascimento, e a certidão de baptismo do local onde deu o espectáculo.
Texto e foto ( obtida a muito custo)
João Costa

sábado, 29 de maio de 2010

Dia Mundial da Biodiversidade no Viveiro dos Poetas - EFA C7




DEZ HORAS DA MANHÃ DE UM SÁBADO CHEIO DE PLANOS

Já o sol cinzelava a copa de frondosas e rumorejantes árvores, e o verde se esbatia em todas as cores, memórias de outro tempo; já a luz, em poalha de oiro, se espelhava na água ainda adormecida do rio, que regurgitava alegremente nos regatos e cantarolava no ribeiro da Quinta dos Poetas, onde uma enorme variedade e variabilidade de árvores, arbustos e flores do mais requintado e fino calibre, em magistral jogo de tamanho, cor, textura e crescimento evocavam um quadro bucólico, através da recriação nostálgica de um tempo de simplicidade e pureza, da vida no campo, ideal de “aurea mediocritas,” desta vez bem encarnado na pessoa de Maria José, uma formanda de bem com a sua profissão, viveirista e, naturalmente com a vida, pelo entusiasmo que empresta ao seu discurso, manifesto de verdadeiro sucesso e prova de que os percursos individuais são afectados pelas condições culturais, sociais e económicas. Dez horas da manhã, sábado, dia mundial da biodiversidade; foi neste agradável contexto que se inscreveu a visita ao viveiro da Quinta dos Poetas, actividade do curso NOVAS OPORTUNIDADES, EFA C7, DA ESCOLA SECUNDÁRIA CAMILO CASTELO BRANCO. Formadores e formandos, numa extensa área de 5 a 6 hectares de terreno, em que as árvores vestiram o papel de protagonistas, assistiram a uma natural e bem contextualizada explicação sobre a poda, a fecundação, a rega, o envasamento, e a sementeira; reutilizar, equilíbrio sustentável, realização profissional, liberdade, natureza, foram temas que ali ganharam visibilidade, realçados pelo emocionante tributo dos formandos, dando sugestões para uma melhor e mais justa distribuição de riquezas, respeito pelo meio ambiente, preservação de espécies, perante a impassibilidade e imperturbabilidade de imponente vegetação.

Se a expressão ensino/aprendizagem parece não ser a medula central desta actividade, não deixou, contudo, de marcar presença e até com grande impacto na motivação,na abordagem eminentemente séria e promovendo uma interessante intertextualidade no domínio da Literatura,da Física, da Botânica e de tantos outros saberes, num ambiente de à vontade e especialmente de encantamento, manifestado desta forma, tão sentida:

«É uma maravilha, acordar e ouvir os passarinhos!»

E todo este sonho se deve à iniciativa de uma jovem;ao seu apego à terra; à vontade de ser autónoma, profissionalmente, apesar de toda as vicissitudes que possam surgir.

Há que ser persistente e investir na concretização dos objectivos.

Vila Real, 22 de Maio de 2010

Texto: Arinda Andrés


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Encontro Diocesano de EMRC

No dia 20 de Maio, todos os 8º anos de Moral dirigiram-se para a Senhora da Pena, para um encontro entre várias escolas! Lá, professores e alunos puderam sentir a Liberdade que tanto se fala nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica e praticar diversas actividades como a escalada, rapel, entre outras... A meio da manhã tivemos uma missa Pascal muitíssimo divertida e recheada de cânticos. Divertimo-nos imenso e, embora seja a 1ª vez, devia repetir-se mais vezes!

Bárbara, nº4, 8ºA

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Concurso Logótipo APEE - Entrega de Prémios

1º - Francisco Ribeiro Frutuoso -12ºF
e Amâncio Carvalho - Presidente da APEE
2º - Mara Sofia Brás Carvalhais - 9ºE
e Presidente da APEE



3º - Sara Alexandra Ribeiro - 9ºE
e Directora da Escola - Dª Fátima Manuela Duro Rodrigues

terça-feira, 18 de maio de 2010

EDUARDO MARÇAL GRILO

Depois de ter sido director-geral do ensino Superior nos alvores da democracia (1976-80), após ter presidido ao Conselho Nacional de Educação entre 1992-1995, Eduardo Marçal Grilo foi ministro da Educação no primeiro mandato de António Guterres como primeiro-ministro (1995-1999).
Dado o seu vasto conhecimento em matéria educativa, um conhecimento não apenas teórico mas dos meandros administrativos e dos principais agentes educativos em Portugal – ele que é Administrador da Gulbenkian desde 2000 – foi com natural expectativa que olhámos para o conjunto de reflexões que nos quis deixar, reunidas num conjunto de ensaios intitulado SE NÃO ESTUDAS, ESTÁS TRAMADO, há pouco dado à estampa.
Do que nos quis dizer, gostaria, aqui, de sublinhar dois elementos que me parecem poucas vezes abordados nas discussões sobre educação. Um, tem que ver com o ensino da Matemática, com a falta de eficácia e resultados na explanação das matérias desta disciplina, no nosso país – num texto publicado no Bulletin do International Center for Mathematics. De entre as hipóteses formuladas com vista a explicar o nosso insucesso matemático, Marçal Grilo lembrou como muitos dos actuais professores do 1º e 2º ciclos apresentam percursos escolares de onde a Matemática se encontra excluída desde o 9º ano de escolaridade. Ou seja, que formação de professores, que aprofundamento de conhecimentos falta fazer em áreas nucleares até o seu processo de maturação pedagógica estar concluído? Se preferirmos: farão hoje sentido os nossos currículos e manter-se-ão apartadas as ciências das humanidades, no ensino Secundário? Fará isso sentido? Regressando ao escrito do ex-ministro da Educação, constatamos que a realidade é ainda pior se atentarmos que “no 2º ciclo, a preparação científica dos professores de Matemática é de há muito deficiente, pois trata-se de grupo bidisciplinar Ciências da Natureza e Matemática, para a qual muitos dos docentes desta última têm formação em Ciências Biológicas ou Geografia, uma formação elementar ou nula ao nível superior”. Agora imaginemos que o professor do 1º ciclo do ensino básico que começa a incutir, imaginamos, o gosto da Matemática no nosso filho em tenra idade, afinal, mesmo no 9º ano – se não mesmo no 7º e 8º – obteve a transição de ano sem aprovação na disciplina de Matemática. Como poderá motivar outrem, e fazê-lo com a autoridade natural de quem domina, com à vontade, uma matéria, alguém que fez este percurso? E logo aqui nos vem à memória países nos quais a habilitação ao professorado, logo para o ensino básico, exige um reforço de conhecimentos e competências, como se na idade em que se dão aprendizagens decisivas para o futuro, tivesse que ser o professor dos professores a levar-nos pela mão. De resto, e ainda no campo da Matemática, Marçal Grilo lembra o estudo da OCDE, Reading for Change, que confirma o que sabíamos: sem um bom domínio da língua, sem o gosto pela leitura, as dificuldades de compreensão do que lemos são imensas, e nem a Matemática escapa às consequências de tais lacunas. Em conclusão, “o interesse pela leitura (…) constitui um factor decisivo para o sucesso educativo, sobrepondo-se mesmo ao impacto do contexto social, económico e cultural no percurso escolar dos jovens”.
Um segundo ponto que cremos crucial na explanação deste autor tem que ver com a percepção social da importância da escola e dos estudos, nomeadamente na inserção no mercado de trabalho. Quer dizer, como é que as empresas poderão ser factor de estímulo, acicate para a valorização da escola e do prosseguimento dos estudos? Neste sentido, são avançadas, entre outras, duas soluções (registadas em intervenção em 2007, de um estudo feito para a COTEC e agora reproduzida nesta obra): a) “as empresas deveriam divulgar de forma consistente e continuada a importância que atribuem à formação de base dos seus trabalhadores”; b) “esta divulgação por parte das empresas será paradigmática de uma procura, que actuará como um grande incentivo para a prossecução de estudos por parte das famílias e dos jovens, ao mesmo tempo que constituirá um incentivo junto das escolas e seus responsáveis”.
Quando o melhor da nossa comunicação social nos traz a realidade do país, quando vai ao terreno antes de fazer discursos sobre ele, ouvimos ainda nos dias de hoje – e ainda há dias o Público contava o dia-a-dia no bairro do Aldoar no Porto, numa reportagem que deveria ser de leitura obrigatória, sobretudo para os nossos políticos – e face ao fenómeno do desemprego, frases que os urbanos moderninhos pensavam já não serem possíveis: “então, a minha filha fez o nono ano para quê?”. Embora pense que a importância da escola está genericamente adquirida na população portuguesa, alertas e propostas como as de Marçal Grilo continuam a ser um exemplo de intervenção cívica.

Pedro Seixas Miranda

Dia Internacional dos Museus




Acervo bibliográfico e etnográfico proveniente de África, no período colonial, presente num dos arquivos da escola.


domingo, 16 de maio de 2010

Actividades do Grupo de História para o Dia do Trabalhador

Entre os dias 30 de Abril e 4 de Maio foi organizada uma Exposição temática no átrio da Escola dedicada ao Dia do Trabalhador com trabalhos realizados pelos alunos do 8.º A. Para além de Karl Marx e de F. Engels, promotores da causa do proletariado da segunda metade do século XIX e fundadores da doutrina comunista, os trabalhos incidiram também em nomes como M. Bakunin, Proudhon, Charles Fourier, Saint-Simon, Louis Blanc e Rosa Luxemburgo, defensores dos direitos dos trabalhadores e do ideal socialista. E em Portugal ... só após o 25 de Abril de 1974, os Portugueses puderam reivindicar esse direito quase mundial de festejar como feriado nacional o dia 1 de Maio.


Professor Hugo Bento

Os EFA passeiam no parque do Corgo, pela mão da Camilo

Poderia ser este o título, bem apelativo, para falar da “saudável” iniciativa, levada a cabo por um grupo de Formadores da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, de Vila Real, ao acompanhar, num sábado de manhã, os seus formandos, do curso NOVAS OPORTUNIDADES numa caminhada pelo parque do Corgo. Nem a chuva, o frio, a família ou o descanso, após uma semana de intenso trabalho, impediram este grupo de pessoas, formandos e formadores, de pôr em prática este salutar projecto, que integra o núcleo gerador, Saúde, para além de uma vasta e diversificada panóplia de actividades: palestras, visitas de estudo, filmes, produção de texto e elaboração de vários tipos de trabalhos. Desta vez, dia oito de Maio, pelas dez horas da manhã, acorreram a este aprazível local, para conviver e contactar com a natureza e, sobretudo, para realizar uma saudável caminhada, já que a saúde é um dos temas leccionado nos seus programas. Para além de dar cumprimento a um projecto de actividades, esta foi também uma excelente oportunidade para sensibilizar os formandos para as belezas da natureza. Apesar de estar um dia chuvoso, ninguém ficou indiferente ao prazer de caminhar junto ao rio, de apreciar, como diz Eça de Queirós, a importância na nossa vida de sabor de água, vista de água e presença de água. A alusão ao apetecido prato de favas com chouriço foi também uma maneira de recordar o excelente escritor, assim como a simplicidade de tempos passados; sentir a natureza tão próximo de nós é uma atitude saudável e revigorante para recomeçar uma nova semana de trabalho. Ao longo do percurso ouviram-se slogans coma fruta e sorria, dá saúde e harmonia; ande e beba água, dá saúde e tira a mágoa, provérbios e citações. Por todos os motivos já referidos, foi uma actividade muito interessante a que ninguém ficou indiferente. Quase a chegar ao fim, puderam observar, ao longe, a paz, o silêncio e a tranquilidade de um casal que, em perfeita comunhão com a natureza e com o tempo todo do mundo, serenamente, exalando a magia de tempos passados, cavava a sua hortinha, a sugerir um qualquer quadro de um pintor impressionista, talvez Monet, ali, ao vivo, já a deixar-se adivinhar na magia das folhinhas das árvores, caindo, debilmente, na paz adormecida da água, reflexo de frondosas árvores, lembrando ecos de uma felicidade perdida, todavia ao alcance da nossa mão.
Terminada a caminhada, formadores e formandos descansaram por algum tempo no café “O Moinho”, ocasião propícia ao delinear de novas propostas de trabalho. Enfim, a escola veio para a rua, acompanhada pelos professores e em contacto com a natureza, numa atitude dinâmica de aprendizagem. É pena que a escritora, Alice Vieira, não tivesse participado, e confirmado que ali não houve rotina nem trabalho de corte e cola. Pelo contrário, foi um trabalho de dinamismo e criatividade.




Texto: Arinda Andrés; Fotografias: Isabel Machado

sábado, 15 de maio de 2010

Filme "Éter" em destaque

O filme Éter, presente no festival Olhares Frontais, dos X Encontros de Viana, obteve uma Menção Honrosa. É uma produção de Bertolino Pedro, Cláudio Rato, João Figueiredo, Luís Montanha (ex-aluno da Escola Secundária Camilo Castelo Branco) e Pedro Cruz, alunos da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, do Curso de Vídeo e Cinema Documental.
É de realçar ainda que este filme, que nos apresenta uma viagem ao universo de um projeccionista de cinema, já fora selecciondo para estar presente na IV Mostra do Documentário Português, em Abril, no cinema S. Jorge.
Parabéns ao Luís e restantes elementos!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Fórum "O Jovem, a Saúde e a Cidadania"

O Fórum O Jovem, a Saúde e a Cidadania realiza-se no Teatro de Vila Real, nos dias 17 e 18 de Maio.

Teorema de Pitágoras





4 demonstrações do teorema de Pitágoras
Enviado por António Teixeira

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ivan Simões em destaque no Pentatlo Moderno



A Federação Portuguesa do Pentatlo Moderno e a Câmara Municipal da Golegã levaram a efeito, nos dias 8 e 9 de Maio de 2010, o Campeonato Nacional de Juniores e Seniores. O vencedor da categoria júniores masculino foi Ivan Simões, aluno do 12ºA, deste estabelecimento de ensino.

Ricardo Frade e David Pereira, um duo vencedor

Os alunos Ricardo Frade (10ºJ) e David Pereira (10ºH) obtiveram o 1º lugar no concurso "II Mostra Musical do Eixo Atlântico", na classe C de música de Câmara, participando em duo. Este concurso transfronteiriço teve lugar em Vilagarcía de Arousa, no dia 8 de Maio, e reuniu participantes procedentes dos municípios da Galiza e Portugal que superaram as fases prévias, no mês passado, nas localidades de Mirandela e Vila Real.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

De Moral até Madrid

No dia 7 de Abril de 2010, partimos de Vila Real por volta das 7:00 h, com destino à Basílica do Vale dos Caídos. Um pouco antes de chegarmos ao nosso primeiro destino parámos para tomar o pequeno-almoço. Depois de muito andarmos e de muita risota e falatório chegámos finalmente ao Vale dos Caídos, mas como estavam em obras, seguimos para o Escorial, que é uma das residências de Verão da Família Real Espanhola. Aí vimos portas fantásticas, todas trabalhadas, jardins muito bonitos, utensílios nunca antes vistos, quadros muito interessantes. Depois desta paragem, continuámos a viagem até Madrid e chegámos bastante cedo ao hotel. Os professores foram marcar o jantar, à semelhança do que faziam todas as tardes, mal chagávamos ao hotel. Arranjámo-nos e fomos conhecendo os quartos uns dos outros e conversando. Depois fomos jantar e seguiu-se o convívio entre os alunos. No dia seguinte, tomámos o pequeno-almoço, saímos do hotel e fomos visitar Madrid com uma Guia. Madrid é fantástico. Nesta visita, constatámos que os espanhóis conservam muito os seus monumentos. Vimos diversos monumentos relacionados com a história espanhola. De seguida, fomos almoçar num Centro Comercial que estava no centro de Madrid. Lá dentro havia uma mini-selva com tartarugas à volta. Alguns de nós aproveitaram para comprar lembranças. À tarde, fomos visitar o Museu do Prado onde pudemos ver obras de arte de diversos artistas. Depois, regressámos ao hotel e arranjámo-nos para o jantar. A maior parte das raparigas investia nesse tempo e apareciam para jantar todas “produzidas”. Nessa noite não saímos, pois estava tudo cansado… Chegado o dia 9 de Abril, o mais maluco de todos, fomos ao Parque Warner Bros. Foi o máximo! Andámos em montanhas russas, simuladores, hotel assombrado e até em queda-livre. Em algumas entradas para os divertimentos púnhamo-nos a cantar o Hino Nacional. Alguns visitaram pequenos estúdios. Já perto do final, fazia falta uma “banhoca”, pelo que fomos andar em duas cascatas de água. Numa, ficámos apenas salpicados, na outra, foi “banho completo”! Saímos de lá bem encharcadinhos. Na viagem de regresso para o hotel estava quase tudo a dormir e os mais despertos puseram-se a contar anedotas. No fim do jantar, fomos sair com os professores. No dia do regresso, o entusiasmo estava reduzido, pois a viagem estava a chegar ao fim. Saímos do hotel bastante cedo e partimos com destino a Ávila, que é uma cidade muralhada. Seguimos, depois, para Salamanca, onde descobrimos uma coisa incrível! Num monumento de século XVII está esculpido um astronauta. Depois de visitarmos Salamanca, em plena Praça Maior, cantámos o Hino Nacional e rumámos, então, para Vila Real. Adorámos a viagem! E divertimo-nos “à grande e à francesa”!



Texto: Ana Irene, 9ºD; Fotografias: Professores e alunos

quarta-feira, 5 de maio de 2010

"FOIREFOUILLE DU MUGUET 2010 AU LYCÉE"

Peças de artesanato em vidro, tecido e madeira, com motivos do "Muguet",
realizadas propositamente para esta "feira" por uma artesã de Vila Real. Os compradores tiveram direito a uma senha que lhes possibilitaria o tal bolo de chocolate.
As felizes contempladas amavelmente repartiram as suas prendas pelos presentes.

Imagens: Brízida Azevedo
Legendas: João Costa