Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

terça-feira, 16 de junho de 2020

O artista e o filósofo


Criado com o Padlet


segunda-feira, 8 de junho de 2020

Dia Mundial dos Oceanos


Mensagem de Audrey Azoulay,
Diretora-Geral da UNESCO,
por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos

A inovação para um oceano sustentável

8 de junho de 2020


Todos os anos, entre o final de maio e o princípio de junho, a UNESCO celebra três dias internacionais importantes que representam uma oportunidade para refletirmos juntos sobre os três pilares sistémicos das alterações climáticas: a biodiversidade, o ambiente e os oceanos.
Este terceiro dia chama a atenção para uma questão fundamental: os oceanos. Estes ocupam a maior parte da superfície da Terra - 70% - a ponto de dar ao nosso planeta a sua cor inconfundível. Como tal, eles são barómetros eloquentes da sua saúde: observá-los é ver em que situação nos encontramos.
No que respeita ao clima, o aquecimento e a acidificação dos oceanos têm consequências nefastas para a vida marinha e para a terra firme: trata-se, obviamente, do aumento do nível da água que constitui um perigo para as populações que vivem ao longo das costas e nos Estados insulares; trata-se também de um risco que, por ser sistémico, é ainda mais preocupante e se tornará numa realidade se os oceanos deixarem de ser capazes de desempenhar a função reguladora do clima que há muito desempenham.
No que respeita à biodiversidade, o diagnóstico é, uma vez mais, alarmante. Onde a vida criou raízes, onde se diversificou e ramificou, e onde permanece em grande medida desconhecida, está profundamente ameaçada.
Conhecemos muito bem estas crises interligadas e interrelacionadas, graças, nomeadamente, ao trabalho da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, que celebra este ano o seu 60º aniversário; conhecemos também onde devemos atuar; mas temos ainda de avaliar a situação e mobilizarmo-nos amplamente para gerirmos o inevitável e prevenirmos o irremediável.
A COVID-19 oferece-nos esta oportunidade de nos reunirmos e criarmos programas de ação ambiciosos. Isto é verdade para o clima; é verdade para a biodiversidade; é também verdade para os oceanos. Como o Enviado Especial do Secretário-Geral da Nações Unidas para os Oceanos, Peter Thomson, explicou há alguns dias: «Se tivéssemos que aproveitar uma maré nos assuntos humanos seria, sem dúvida, esta».
Ao entrarmos na Década das Nações Unidas das Ciências Oceânicas para o Desenvolvimento Sustentável, é de facto nossa responsabilidade aproveitar este momento.
Aproveitemos, desde logo, este momento para aprendermos mais sobre estas profundezas que, muitas vezes, permanecem em grande parte desconhecidas para nós, e que ainda encerram muitos segredos que nos cabe desvendar.
Aproveitemos, ainda, este momento para dar largas à imaginação e à inovação: precisamos delas para enfrentar esta situação preocupante. Por esse motivo fizemos delas o tema das celebrações deste Dia Mundial.
Aproveitemos, por fim, este momento para fazer soar o alarme, talvez mais amplamente do que temos feito até agora, pois nenhuma solução técnica pode substituir uma consciência generalizada e pessoal das ameaças que pesam sobre os oceanos, os seus mistérios e a sua beleza.
"Necessito do mar porque me ensina", escreveu o poeta chileno Pablo Neruda, para quem o Oceano Pacífico era tão querido. Neste Dia Mundial, convido-vos a deixarem-se ensinar pelo oceano, a aprenderem com ele e a agirem por ele.


E@D | Técnicas de Expressão Artística – Assemblagem | 8.º ano

A assemblagem é uma forma de expressão em volume que consiste na junção de objetos ou fragmentos de objetos e materiais abandonados e recolhidos, que originam obras numa situação de fronteira entre a escultura e a pintura. A sua aparição, em plena época neodadaísta, foi influenciada pela técnica automática dos surrealistas.
Joseph Cornell (1903-1972) foi um artista americano e cineasta, influenciado pelo movimento surrealista, pioneiro e um dos expoentes da assemblagem.
Foi um autodidata e desenvolveu um estilo original assente no aproveitamento de objetos do dia-a-dia a que, muitas vezes, mais ninguém reconhecia utilidade.
Os alunos do 8.º ano de escolaridade, das turmas C, E e F, foram desafiados pela professora Luísa Marques para, a partir do trabalho deste tão peculiar artista, criarem “Uma caixa como Joseph Cornell”.













E@D | Técnicas de Expressão Artística – Retratos Cubistas | 7.º ano

O CUBISMO foi um movimento artístico fundado pelos pintores Pablo Picasso e Georges Braque. Através da experimentação da redução dos objetos a formas geométricas básicas e da destruição das leis convencionais da perspetiva, com a representação simultânea dos vários planos dos objetos, os alunos do 7.º ano de escolaridade, das turmas C, E e G, desenvolveram projetos de retratos de expressão cubista orientados pelas professoras Marisa Santos e Luísa Marques.
















ENSINO À DISTÂNCIA | Educação Visual |Criação de Embalagens Originai



Os sólidos geométricos são as formas que servem de base à criação da maior parte das embalagens do nosso dia-a-dia. Sob o desafio de criar uma embalagem original, de bombons ou de sumo, os alunos do 7.º ano das turmas B, C, D, E, F e G desenvolveram propostas cheias de criatividade sob a orientação das professoras Marisa Santos e Luísa Marques. 






















sexta-feira, 5 de junho de 2020

Dia Mundial do Ambiente


Todos os anos, entre o final de maio e o princípio de junho, a UNESCO celebra três dias internacionais importantes que representam uma oportunidade para refletirmos juntos sobre os três pilares sistémicos das alterações climáticas: a biodiversidade, o ambiente e os oceanos.

O dia 5 de junho é uma oportunidade para celebrarmos o ambiente, para nos lembrarmos que é um todo, um sistema complexo em que interagem o clima, os oceanos, a diversidade dos seres vivos e dos meios envolventes, por vezes de uma forma que vai além da nossa capacidade de antecipação.

Este ano, no momento em que uma pandemia sem precedentes atinge o mundo, estes dias ressoam com uma urgência ainda mais tangível do que antes.

Em menos de um ano, a crise ambiental revelou-se de uma forma espetacular e preocupante. Enquanto os enormes incêndios que devastaram as florestas tropicais húmidas, como se de savanas áridas se tratasse, revelaram o desequilíbrio climático, a pandemia da COVID-19 lança uma luz crua sobre a crise que afeta a biodiversidade.

Na verdade, esta pandemia foi uma oportunidade para observar o que os cientistas de todo o mundo têm vindo a dizer há anos: a interdependência entre a humanidade e a biodiversidade é tão forte que a sua vulnerabilidade é a nossa fragilidade.

Esta crise sanitária é um aviso que temos de ouvir coletivamente: chegou o momento de repensarmos completamente a nossa relação com os seres vivos, com os ecossistemas naturais e com a sua diversidade biológica.

A construção conjunta de um novo pacto com os seres vivos e com o mundo é uma tarefa imensa, que exigirá um amplo consenso, tanto técnico como ético.

A UNESCO é um dos locais onde este consenso pode ser alcançado.

De facto, a UNESCO tem de oferecer uma vocação e uma capacidade de aproximação, de diálogo, que tem estado no âmago da sua missão desde a sua criação. A refundação da nossa relação com os seres vivos só pode ser conseguida coletivamente, através do diálogo e do intercâmbio. Enquanto agência intelectual e normativa, "a consciência das Nações Unidas", como lhe chamou um dos seus ilustres fundadores, Léon Blum, a UNESCO é, sem dúvida, um dos locais onde esta conversa mundial pode ter lugar.

A nossa Organização tem também de oferecer a sua experiência: através do seu Programa O Homem e a Biosfera, a UNESCO pode, de facto, apoiar-se em redes e sítios que testemunham o facto de já ser possível viver em harmonia, em conjunto com a natureza, em ecossistemas regenerados e preservados para que possam ser transmitidos às gerações futuras.

Por último, a UNESCO pode trazer para o primeiro plano as suas competências especializadas, nomeadamente no domínio da educação, já que a educação ambiental é decisiva para esta refundação. Estar mais atento, mais sensível, mais recetivo ao mundo vivo e à sua extraordinária riqueza, ser capaz de admiração e humildade, compreender a sua responsabilidade e perceber o que pode ser feito na prática - tudo isto pode ser aprendido.

Neste Dia Mundial do Ambiente, que este ano celebra a biodiversidade, recordemos que é "nas nossas mãos que está agora não só o nosso próprio futuro, mas o de todos os outros seres vivos com quem partilhamos a terra", como escreve o jornalista David Attenborough, que dedicou parte da sua vida a dar voz à beleza e diversidade da vida.

Mensagem de Audrey Azoulay,

Diretora-Geral da UNESCO