Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Dia Internacional do Jazz - 30 de abril de 2018


Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO 



A UNESCO orgulha-se de celebrar, a 30 de abril de 2018, a 7ª edição do Dia Internacional do Jazz. Este é um dia para homenagear o jazz e o seu legado vivo e para reconhecer o poder desta música na aproximação das pessoas.
As raízes do Jazz assentam na luta pela liberdade e na resistência à opressão. 
Esta música, nos seus estilos variados, foi adotada e assimilada em inúmeras culturas, transformando-se em novas formas de expressão, num eco infinito de músicas e sons pelo mundo inteiro. As múltiplas formas através das quais o jazz se inseriu no tecido das culturas locais, nacionais e indígenas são a prova da sua fecundidade e importância. O jazz apelou e continua a apelar a pessoas de todas as línguas e de todas os estratos económicos e políticos, seguindo a sua trajetória original de expressão da liberdade, da dignidade e dos direitos humanos. 
A mensagem de liberdade está enraizada nos genes desta música, que se define pela improvisação. A facilidade com que os músicos se juntam, ouvem, tocam e partilham livremente a sua arte, reflete o espírito dos movimentos de liberdade em todo o mundo. Como diz o grande músico de jazz, Wayne Shorter: "Tanto jazz como na vida, não se pode ensaiar o que ainda não se conhece". O Jazz enfatiza a beleza de viver o momento; a coragem de correr riscos, não apenas consigo mesmo mas também com os outros, de explorar as águas indefinidas e por vezes turvas do possível ou até do que o ser humano ou o coletivo nem sequer conseguem imaginar.  
Hoje, o Dia Internacional do Jazz é celebrado em mais de 190 países. Em todo o mundo, músicos, organizadores de eventos, professores, estudantes e amadores de jazz mobilizam-se através de eventos que vão desde pequenos concertos a festivais de vários dias. Escolas, museus, centros comunitários, universidades, cafés e clubes de jazz organizam diversas atividades. 
Este ano, São Petersburgo acolherá esta celebração mundial. Esta cidade viu nascer o jazz russo, no início dos anos 20, quando o meio universitário e a elite adotaram esta música, levando à criação da primeira filarmónica de Jazz do país.  
Em São Petersburgo, decorrerão oficinas, master classes, exibições de filmes, atuações e concertos com estudantes russos. O grande concerto das estrelas internacionais de jazz reunirá artistas de todo o país, de toda a região e de todo o mundo, criando uma fusão única de música naquele que será, seguramente, um evento memorável, com a participação de lendas como o Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Herbie Hancock e o artista de jazz russo Igor Butman. 
A UNESCO tem a honra de se associar ao Instituto de Jazz Thelonious Monk, na cidade de São Petersburgo e à Fundação Igor Butman para celebrar este Dia Internacional do Jazz. 
Espero que se associem a nós para que, juntos, possamos celebrar este grande dia que marcará o Tempo de uma maior aproximação.

Audrey Azoulay

terça-feira, 24 de abril de 2018

25 de abril





















Ser livre é ser alguém maior.
É ser ave e voar no infinito.
É ser capaz de dar um grito.
É ser sempre uma alma jovem.

Ser igual é ser feliz.
É ser aquilo que quis.
É ser capaz de perceber.
É saber o que posso dizer.

É assim a democracia
Que hoje vivo e sinto.
É assim o meu dia a dia.

É assim que agora te peço
Que os teus olhos se iluminem
Que a Revolução d’Abril dominem.

Alunos do 8.º F

segunda-feira, 23 de abril de 2018

25 de abril


25 DE ABRIL: VALEU A PENA? NÃO… VALE A PENA!

Vale a pena a liberdade.
Vale a pena a igualdade.
Vale a pena a fraternidade.
Vale a pena a solidariedade.
Mas o que que vale mesmo a pena
É a luta pela verdade!


Vale a pena lutar.
Vale a pena conquistar.
Vale a pena acreditar.
Vale a pena não calar.
Mas o que vale mesmo a pena
É saber partilhar.


Vale a pena a paz.
Vale a pena ser capaz.
Vale a pena ser abnegado.
Vale a pena lutar contra o passado.
Mas o que vale mesmo a pena
É o sonho realizado.


Vale a pena valorizar.
Vale a pena o bem comum alcançar.
Vale a pena viver para conquistar.
Vale a pena um sorriso mostrar.
Mas o que vale mesmo a pena
É o 25 de Abril celebrar.

Alunos do 9.º C


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Ágora 2018


Racismo


Racismo é a discriminação baseada na ideia de que existem diferentes raças e que umas são superiores às outras. Os apoiantes desta visão defendem a separação dum grupo, segregação racial, ou até mesmo o extermínio de uma raça como aconteceu na Segunda Guerra Mundial.
Embora este exemplo seja talvez o mais chocante, o racismo acontece em todo o lado todos os dias e, como não tem o impacto do exemplo que dei, é frequentemente ignorado por muitos, o que, na minha opinião, é intolerável.
Considero que temos todos os mesmos direitos e não podemos discriminar ninguém pela sua “capa”.

Inês Anjos, nº11, 8ºI

Racismo, uma palavra tão forte e com um significado tão fútil.
Todos os dias, milhares de pessoas sofrem preconceito, por serem negros, muçulmanos, homossexuais ou mesmo por estarem a usar roupas curtas e consideradas menos adequadas, por serem pobres, por defenderem algo em que acreditam como o feminismo, o sexismo ou os direitos iguais para com diferentes etnias.
Por vezes, não nos apercebemos que também somos racistas. Com atitudes, como sair de um lugar só porque alguém “diferente” se sentou ao nosso lado, com gestos, como sentar-se num lugar reservado a deficientes, idosos ou grávidas, com comentários machistas ou homofóbicos, entre outros.
Na minha perspetiva, o racismo é algo intolerável, algo tão fútil, algo tão infantil.
Se fôssemos nós, os considerados “perfeitos” e “superiores”, no lugar destas pobres pessoas, tenho a certeza que nos iríamos sentir tristes, cansados de ser vistos como lixo, envergonhados somente porque ninguém nos consegue aceitar.
Todos somos diferentes, mas somos tão parecidos porque todos temos coração, todos somos criados divinamente para sermos felizes e vivermos em paz e aceitação, com os mesmos direitos e deveres.
Por isso, Humanidade, está na altura de mudarmos e aceitarmos todos, pois temos mais do  que razões, temos o dever de mudar.
Deixo por isso a minha mensagem de esperança:
Mudemos pois: todos diferentes, direitos iguais.

Sofia Batista, 8.º I