Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Alunos da Camilo na Torre Eiffel

A Viagem a Paris

Pode já ter sido há algum tempo, mas ficarão para sempre na minha memória aqueles 5 dias em Paris, cidade luz.
Todos nós conhecemos alguns dos monumentos parisienses, mas ao vê-los na frente é uma sensação completamente diferente. Há uma energia, uma magia no ar daquela cidade, monumentos quase ao virar da esquina.
Durante o tempo que lá estivemos era difícil de aceitar que estávamos mesmo lá, exactamente porque a magia que falei fazia-nos pensar se tudo não era um sonho.
Gostei bastante dos lindos locais que visitámos como o Museu do Louvre, o passeio pelo rio Sena, o Sacré Coeur, o Palácio de Versalhes e os seus belos jardins, Notre Dame e como não podia deixar de ser, o grande símbolo da cidade, a impetuosa Torre Eiffel que fica ainda mais bonita de noite com todas aquelas luzes brilhantes. Também estivemos no Molin Rouge mas não no seu interior para grande tristeza dos rapazes ali presentes, e ainda passámos pelo poderoso Arco do Triunfo onde o trânsito não tem regras nessa rotunda, uma coisa no mínimo engraçada e confusa de se ver.
Bem, não podia deixar de fora a parte da diversão, a ida à Disneyland! Foi espectacular passear por lá e principalmente andar nas diversões, sim, porque os meus passeios eram ir de uma diversão para outra. De tantas montanhas russas que havia acabei por perder a parada que independentemente da idade é sempre algo simbólico visto representar as personagens da Disney.
Foi uma pena virmos logo embora porque já começava a habituar-me aos ares de Paris.
Eu adorei a viagem e tudo que passei por lá!

António – 9º A


Ainda nem sei bem se tudo isto não passou apenas de um sonho... Restam pequenas recordações que vão ficar para sempre, na memória.
É uma cidade maravilhosa, linda, romântica, cheia de lugares fantásticos para serem visitados.
Louvre, Versailles, Sacré Coeur, Bateaux Mouches no rio Sena… tudo locais de ficar com o queixo caído, mas nada melhor do que a gigantesca Torre Eiffel cheia de luzes, um espectáculo que nos faz beliscar para termos a certeza que não estamos a dormir!
O melhor de tudo foi sem dúvida a DisneyLand um misto de sonho e magia, onde independentemente da idade voltamos a ser crianças!
Obrigada a todos por esta maravilhosa viagem e espero que para o ano haja mais…


Bárbara – 9º A












Alunos da Camilo na Torre Eiffel









Eu tinha um sonho em que adejava para o topo da Torre Eiffel acompanhada por aquela sensação de frio na barriga que sentia diante as alturas!
No dia 15 de Abril, passavam sensivelmente trinta minutos das vinte e duas horas, lá estava eu, na mística cidade de Paris, rendida diante a majestosa Torre Eiffel. As minhas expectativas quanto à sua sumptuosidade foram inteiramente ultrapassadas… Era assombrosamente maior do que alguma vez a imaginara.
Abri os olhos de forma a conseguir abranger toda aquela imensidão e, por momentos, nem pestanejei. Que fascínio!... – balbuciei baixinho. Comovi-me! Com as costas da mão apressei-me a travar uma lágrima que teimava em saltar e rolar-me pelo rosto.
A Torre erigia-se, diante de mim, incandescente. A iluminação era acompanhada por um cintilar de luzes que, tal como qualquer árvore de Natal, parecia o prenúncio de um mundo ideal. O certo é que todos os meus sentidos se fixaram naquela magnificência e todo o resto deixou de ter significado.
Acompanhada pelo grupo encaminhei-me para o elevador, a minha apreensão era notória, as pernas tremiam-me e durante a ascensão, de cabeça erguida, nem ousei olhar para baixo. O ascensor parou, as portas abriram-se, ainda atónita segui o grupo, tal como eles abeirei-me do varandim e, de repente, todo o receio desapareceu e deu lugar ao deslumbramento.
Ali estava a cidade de Paris e a sua perfusão de luzes. Belisquei-me para me certificar que não estava a sonhar. Esbugalhei os olhos, o mais que pude, e assim me detive por breves instantes, queria guardar para sempre na retina aquele espectáculo. Impelida por algo que não sabia explicar segurei a máquina fotográfica e clique… clique… clique… não conseguia parar, jamais me perdoaria se não registasse aquela visão, se não a mais bela, indubitavelmente, a mais mágica que algum dia tinha vislumbrado.
Ao longe discernia-se a silhueta iluminada da Basílica de Sacré Couer, no topo da colina de Montmartre, cujo nome se ficou a dever ao martírio de Saint Denis, o primeiro bispo de Paris no século III. O Arco do Triunfo mandado construir, em 1806, por Napoleão Bonaparte em homenagem às vitórias francesas e aos que morreram no campo de batalha, também se destacava do seio daquele caleidoscópio de luzes.
E o rio Sena? Parecia uma miragem, as suas inúmeras pontes crivadas de um arraial de luzes conferiam-lhe uma envolvência convidativa ao romance, não é por acaso que os parisienses o apelidam de rio dos namorados. Aquele rio que inspirou paixões e emoções, pintores e cantores, actores e arlequins deu o ser àquela que seria eternamente lembrada como a cidade das luzes e dos amores.
O sonho tornara-se realidade…


Texto: Natália Costa

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