Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

domingo, 21 de junho de 2015

Mostra de saberes e culturas


sexta-feira, 12 de junho de 2015

ENTREGA DE PRÉMIOS CONCURSO ESCOLAR "A QUÍMICA ENTRE NÓS"

Decorreu no passado dia 11 de Junho a cerimónia de entrega de prémios referentes ao concurso escolar “A Química entre Nós”, que reuniu os alunos vencedores da Escola Camilo Castelo Branco e do Agrupamento de Escolas de Murça, ambas de Vila Real e pertencentes à Rede de Escolas Associadas da UNESCO. Esta cerimónia teve lugar no Auditório das Geociências da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Os alunos tiveram ainda a oportunidade de visitar os laboratórios de Química e fazer experiências, com o apoio do Departamento de Química da UTAD. 
Participaram nesta iniciativa o Presidente do Comité Português para o Programa Internacional de Geociências, Prof. Doutor Artur Sá, o representante da BAYER Portugal, Dr. Manuel Faria Machado e a responsável pelo Setor das Ciências da Comissão Nacional da UNESCO, Dra. Elizabeth Silva.
O Concurso Escolar “A Química entre Nós” insere-se no Programa Educativo GEA – Terra Mãe, dinamizado pela Comissão Nacional da UNESCO e o Comité Português para o Programa Internacional de Geociências (IGCP), com o apoio da Bayer Portugal S. A. Esta iniciativa pretende demonstrar que através da Ciência, nomeadamente da Química, é possível promover a sustentabilidade e a melhoria do bem-estar das populações. Assim, este concurso visa:
a) Contribuir para a reflexão sobre a utilidade da Química e as soluções que esta apresenta, tendo por base as pistas fornecidas pelo Conto Terra Vita Sadia;
b) Sensibilizar e esclarecer sobre a importância da Química na procura de soluções para melhorar o Ambiente em que vivemos;
c) Contribuir para a promoção de uma Educação para o Desenvolvimento Sustentável junto das crianças e dos jovens, envolvendo famílias, escolas, municípios, empresas, entre outras entidades;
d) Estimular a leitura, a reflexão crítica e o desenvolvimento de competências de escrita das crianças e jovens, fomentando uma maior literacia científica. 
fonte: http://www.unescoportugal.mne.pt/pt/


É de salientar a participação de mais de uma centena de alunos da escola, distribuídos pelas turmas dos 7º A, 7ºC, 7ºE, 8ºA e 8ºB  que, de uma forma empenhada, aderiram a este projeto.
Como preparação para o concurso, destaca-se a exposição " A Química entre nós", a leitura e comentário da obra " Terra Vita Sadia", a conversa com a escritora Maria José Moreno, e a visualização e exploração do filme " O homem que plantava árvores", sobre a história homónima de Jean Giono.
Com estas atividades, mais do que o objetivo de  qualquer prémio, os alunos aproveitaram realmente esta oportunidade para refletir sobre a sustentabilidade do planeta e desenvolveram uma perspetiva crítica.

Representação da escola na cerimónia de entrega de prémios.

O coordenador 
João Costa

Arte saudável


" Paradigma", Beatriz Patarata
DESA, 11.º F 2015


Parlamento dos Jovens - Secundário 2015

ESCCB no Parlamento Jovem

Eram sete e quinze da manhã e já todos os elementos do pequeno, mas motivado contingente dos “parlamentares” vila-realenses estavam concentrados junto ao Hotel Miracorgo. Depois de alguma espera e cumprindo o típico atraso português, eis que cerca das oito horas chega o autocarro que desde terras de Bragança transportava os nossos colegas que, connosco (deputados Maria Beatriz Patarata, Sérgio Bastos e jornalista Carlos Matos), mais três ilustres representantes de Chaves (Escola Secundária Fernão de Magalhães) e Mesão Frio (Escola Secundária Professor António da Natividade) iriam defender a causa do “ Ensino Público/ Ensino Privado”.
Depois de acondicionada a bagagem no autocarro, partimos imediatamente rumo a Lisboa, via Régua, para “ recolhermos “ os ditos colegas, o que nos permitiu ter o privilégio de usufruir das paisagens vitivinícolas, oferecidas pelo “ reino maravilhoso” do Douro.
A viagem foi vivenciada de forma muito diversificada pelos diferentes elementos da comitiva: enquanto uns aproveitaram para encetar e ou aprofundar relações de conhecimento e amizade, com os companheiros de viagem e de causa, verbalizando conversas mais ou menos sérias, contando anedotas, mais ou menos picantes, ou soltando gargalhadas, mais ou menos estridentes, outros optaram por dar continuidade a um sono abruptamente interrompido, por um despertador sadicamente precoce.
 Certo é que por volta das onze e quarenta e cinco abancamos por terras de Pombal, tendo parado ainda pelo meio em Lamego e também Viseu, para confortar o estômago e esticar as pernas meio entorpecidas pela viagem. Devorados os petiscos, empurrados por uns decilitros de sumo, depressa seguimos viagem, pois o relógio, não perdoa e a jornada era séria e longa.
De qualquer modo, com mais menos sono e mais ou menos conversa, o certo é que à hora do almoço, mas com o atraso que enquanto lusos nos caracteriza, estávamos em Lisboa! Estávamos na capital, onde repusemos energias, com o almoço que as nossas mochilas nos conseguiram proporcionar!
Estávamos, mais do que nunca, preparados de corpo e alma, para entrar no Palácio de S. Bento, na Assembleia da República, da nossa res publica! A casa da Democracia! O nosso destino!
Aqui fomos recebidos por simpáticos e atenciosos funcionários da Assembleia e colaboradores deste projeto “ Parlamento dos Jovens”, que este ano comemora a sua 20ª edição, uma data imponente que influenciou a logística com que decorreram as atividades.
Como gente trabalhadora, empenhada, com espírito de sacrifício que somos e, apesar das sete massacrantes, longas e intermináveis horas de viagem que nos foram exigidas, mal chegámos ao deslumbrante Palácio de S. Bento não houve qualquer tempo de descanso! Os deputados dirigiram-se para as respetivas comissões, enquanto os jornalistas procuravam acompanhar o que se passava um pouco em cada uma das salas, o que acabou por se revelar uma tarefa bastante árdua e um esforço quase ingrato.
Foram organizadas quatro comissões constituídas cada uma por 32 deputados, sendo a 1ª Comissão constituída por deputados dos círculos de Bragança, Évora, Faro, Fora da Europa, Madeira , Porto , Viana do Castelo, Vila Real e Viseu; a 2.ª Comissão por deputados dos Açores, Aveiro, Braga, Leiria, Portalegre, Porto e Vila Real. Já a 3.ª Comissão tinha na sua constituição deputados que representavam os distritos de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa, Santarém e também duas deputadas da Europa. Por fim, a 4.ª Comissão tinha deputados dos Açores, Beja, Coimbra, Guarda, Leiria, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu. Nas 1.ª e 4.ª Comissões foram debatidos seis projetos de recomendação, enquanto nas 2.ª e 3.ª Comissões foram explorados cinco projetos. Em todas estas se verificou um intenso, mas saudável debate, em que o respeito entre todos os deputados foi uma constante, tendo tal facto sido um catalisador da crítica construtiva e de um possível acordo entre todos. De destacar neste capítulo que na 2.ª Comissão, presidida pelos senhores deputados Duarte Marques, Partido Social Democrata (PSD) e Pedro Delgado Alves, Partido Socialista (PS), mais concretamente dos círculos de Vila Real, Braga e Aveiro, se verificou uma eficaz troca de ideias, sendo todas as justificações apresentadas de grande nível e expostas com uma qualidade soberba por todos os deputados, culminando num excelente debate, não só entre os círculos destacados, como também entre os restantes aí presentes.
Perto das 15: 30 h, os jornalistas abandonaram as salas das comissões para realizar a visita guiada aos Passos Perdidos do Palácio de S. Bento. Aqui foi-lhes dada uma breve explicação da história do Palácio, cujas origens remontam a finais do séc. XVI (1598), época em que os monges da Ordem de S. Bento iniciaram a construção de um mosteiro.
De seguida, foi proporcionado um programa Cultural, dirigido a todos os participantes (deputados, jornalistas e professores), protagonizado pelo humorista Jorge Serafim, que adaptou a sua representação à plateia, entoando palavras de força, coragem e persistência nos objetivos e sonhos de cada um.
Posteriormente, seguiu-se um delicioso e bem merecido jantar nos belíssimos Claustros do Palácio, após o qual as comitivas se separaram, tendo chegado ao alojamento perto das 21:30 h.
Durante a noite, reinaram a boa disposição e o convívio entre os diferentes círculos de deputados, o que permitiu fomentar as relações de amizade, a partilha de conhecimento, opiniões e experiências.
No dia seguinte, por voltas das 8:15, os autocarros foram invadidos por uma multidão de jovens ensonados que tentava aproveitar a curta deslocação até à Assembleia da República (AR), para matar o “moscardo”, o sono.
Como este ano o projeto “Parlamento dos Jovens” fazia o seu 20.º aniversário, foi decidido que o Plenário da Sessão Nacional iria ser realizado na Sala das Sessões, algo inédito até este ano. A abertura solene deste Plenário coube a Júlio Miranda Calha, Vice-Presidente da Assembleia da República, sendo a Mesa da Sessão Nacional constituída pela Presidente, Lara Lopes (Viana do Castelo), o Vice-Presidente, Mamede Fernandes ( Évora) e pelos Secretários da Mesa, Joaquim Nolasco Gil ( Aveiro) e Paulo Carlos ( Coimbra).
Depois, seguiu-se um período de perguntas realizadas pelos diferentes círculos, dirigidas aos deputados da AR, em representação dos Grupos Parlamentares.
Após a resposta às questões, iniciou-se o debate do Projeto de Recomendação à Assembleia da República de medidas sobre o tema, tendo os jornalistas a oportunidade de entrevistar os senhores deputados presentes. Perto das 12:00 h, realizou-se a conferência de imprensa presidida pelo deputado Pedro Pimpão (PSD), tendo este sido “inundado” por uma grande quantidade de perguntas, de tal maneira que, no final, ficou a sensação que havia muito mais para dizer e questionar.
Os Claustros acolheram mais uma refeição, desta vez, o almoço e, sem mais demoras, às 14 h, iniciou-se a conclusão e a votação final da Recomendação que iria ser proposta ao Parlamento. No final, foram aprovadas dez medidas.
Por fim, deu-se o Encerramento da Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens, pelo senhor deputado Pedro Pimpão. No final do seu discurso e quase de forma espontânea, todos os presentes levaram a mão ao peito e entoaram “ A Portuguesa”, num momento de grande emoção.
Em suma, ficou bem patente em mais uma edição do projeto “ Parlamento dos Jovens”, que há esperança. Numa altura em que se aborda tanto o assunto do desinteresse do exercício político e cívico, estes jovens demonstraram que existem realmente indivíduos que se preocupam com o estado da sua Nação e têm um papel ativo na exposição das suas ideias numa tentativa de melhorar aquilo que está implementado atualmente. Há dinâmica, interesse e preocupação nos adolescentes, sendo estes aspectos despertados e fomentados por este projeto. Assim ao existirem jovens, existe também Futuro. Tal se viveu nos memoráveis dias 25 e 26 de maio, em prol da melhoria deste jardim à beira mar plantado.

Carlos Miguel Loução Lêdo de Matos
Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco
N.º 26, 10.º D 













Recomendação à Assembleia da República








quarta-feira, 10 de junho de 2015

Impressões

Uma viagem, uma partida


Hoje acordei e lembrei-me de si, recordei-me que já passaram exatamente três meses desde que partiu.
Em primeiro lugar, acho que ainda não aceitei que os verões passados na sua casa da aldeia na companhia da avó acabaram; é assustador pensar que nestas férias, quando entrar na sala, já não vai lá estar para me abraçar e partilhar as suas histórias comigo...
Em segundo lugar, tem sido cada vez mais difícil ir a Arnadelo, pois ver as suas amigas, entrar no seu quarto, no jardim, faz emergir em mim uma saudade inexplicável… Sinto que há algo que me faz falta. Há três meses que nada consegue consolar-me por completo.
Na verdade, a partida de alguém deixa-nos sempre mais sensíveis e sozinhos.
Lembrar-me da maneira como lutou e nunca desistiu até ao último segundo, faz-me ter ainda mais orgulho da mulher maravilhosa que me viu crescer e me ajudou a ultrapassar todos os momentos menos bons pelos quais passei.
Efetivamente, é impossível não me orgulhar de si: criou oito filhos, com “garra” e determinação, fazendo com que nada lhes faltasse e, acima de tudo, fez com que sempre fôssemos uma família unida, que apesar de todas as adversidades venceu e a deixou orgulhosa. Sabemos que, embora hoje em parte incerta, está a olhar por nós e a acompanhar o nosso percurso.
Hoje, que já não está aqui, pergunto-me porque é que não parei o tempo naquelas tardes soalheiras enquanto conversávamos naquele que era o nosso banco, o nosso refúgio, no seu jardim...

Maio 2015
Eva Fontinha, 10.º B

Aprender Português: o fim de uma etapa


 No 10.º ano a disciplina de Português revelou-se muito importante, devido à quantidade de conhecimento adquirido. Vamos referir, muito sinteticamente, algumas impressões que retemos na memória.
Em primeiro lugar, aprendemos a compreender e interpretar textos do domínio transacional e dos media No decorrer do primeiro trimestre lemos o livro intitulado “ O Carteiro de Pablo Neruda”, de António Skármeta. Relativamente ao primeiro período, a atividade realizada de que mais gostámos foi a leitura do livro anteriormente referido.
Seguidamente, no segundo período, estudámos textos de carácter autobiográfico assim como o tema Poetas do Século xx, no qual analisámos obras poéticas singulares. De todos os poemas lidos o que nos cativou mais foi “Porque”, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Ainda neste período, efetuámos a leitura de um dos volumes do “Diário” de Miguel Torga.
Finalmente, no terceiro período, lemos e interpretámos vários contos. Tivemos ainda o prazer de receber a Doutora Elisabete Matos, que foi convidada pela nossa professora para a realização o projeto LER CONSIGO. Na nossa opinião, a visita da Dra. Elisabete foi deveras interessante e apreciámos muito a sua disponibilidade para poder comparecer na nossa aula.
Concluindo, este ano foi muito importante a nível da disciplina de Português devido aos conhecimentos adquiridos que nos ajudaram a desenvolver as nossas capacidades cognitivas.

Patrícia Martins, Nº 24. 10.ºB
Helena Pires, Nº 15, 10.ºB


Apesar de ser a nossa língua materna, aprender Português ajuda-nos a desenvolver as nossas capacidades de oralidade e de interpretação.
Em primeiro lugar, o Português contribuiu para o nosso desenvolvimento pessoal a nível da oralidade, isto é, ao longo deste ano lectivo, com a preparação das orais para esta disciplina, foram aparecendo dificuldades que nos fizeram procurar ajuda, principalmente junto da nossa professora. No momento da apresentação do nosso esforço e trabalho sentíamo-nos, frequentemente, inseguros e com “medo do público”, ou seja, dos nossos colegas, uma vez que era a primeira avaliação oral desta etapa da nossa vida. Contudo a professora sempre afirmava que éramos capazes de fazer melhor e que estávamos a preparar-nos para o futuro.
Em segundo lugar, aprender a interpretar textos de diferentes tipologias durante este ano ajudou-nos a descobrir mais facilmente sentidos implícitos de palavras e frases o que contribuiu, também, para a nossa vida fora da escola, ou seja, para sabermos decifrar e compreender textos que nos são apresentados no dia a dia.
Assim, a aprendizagem adquirida durante este décimo ano vai ajudar-nos a desenvolver melhor o próximo ano, visto que conseguimos enriquecer o nosso conhecimento.
Concluindo, o Português é a base de todas as formas de expressão e é uma ferramenta fundamental em todas as etapas da vida.

Carina Matos, n.º5, 10.ºB
Francisco Calejo, n.º14, 10.ºB

 A escola tem como objetivo impulsionar os alunos para a vida e prepará-los para possíveis obstáculos que poderão encontrar no futuro.
 Particularmente, a disciplina de Português ajuda-nos a desenvolver capacidades, como por exemplo, a de compreensão, interpretação e leitura. Sentimos que evoluímos, relativamente ao ano anterior, sendo que esta evolução se reflete a nível da socialização e na forma como interpretamos um texto.
Após um difícil e trabalhoso ano letivo chegamos, finalmente, ao fim de uma etapa da qual saímos enriquecidos, no que respeita a conhecimentos, e preparados para enfrentar um novo ano.
Concluindo, podemos afirmar que Português é importante na nossa vida ajudando-nos nos vários parâmetros que referimos.


11 de Junho de 2015

Helena Carvalho, nº16 10.ºB
Ricardo Rodrigues, nº25 10.ºB

terça-feira, 9 de junho de 2015

«Surpresas de agosto»


O meu irmão Tiago e eu andávamos, desde o mês passado, colados a um novo programa de televisão que passava todas as noites na TVI. O programa consistia em partidas, ou seja, as pessoas ligavam para a TVI e pediam que os “jornalistas” que eram atores, pregassem partidas aos seus amigos, os gravassem e entrevistassem após essas mesmas partidas.
            Eu e o meu irmão ríamo-nos imenso da cara de parvos que faziam as pessoas que caíam nas partidas e no quanto se divertiam os atores.
            Contudo, nessa semana não íamos poder ver o tal programa porque eram as férias de verão e íamos passá-las num castelo em Arezzo, na Itália, e tínhamos descoberto que o castelo não possuía televisão. Como é óbvio, estávamos tramados e ainda por cima uma senhora disse que o castelo próximo da vila era assombrado.
            A semana seguinte chegou e lá partimos nós com os nossos pais. Os dias foram passando e lá nos fomos entretendo, dando longos passeios, correndo e andando de bicicleta.
            Numa determinada noite, os nossos pais decidiram ir sozinhos ao cinema local que era um pequeno teatro abandonado e que agora servia de cinema, deixando-nos aos dois em casa. Ficámos eufóricos, pois tínhamos decidido montar as nossas tendas na sala e comer pizza durante toda a noite, enquanto jogávamos joguinhos de tabuleiro ou na nossa Nintendo.
      E assim foi. Contudo, a meio da noite, estávamos a pensar em dormir, quando começou a aparecer um líquido vermelho no chão que parecia sangue e, momentos depois, as luzes apagaram-se. O Taylor começou a gritar como uma menina e eu, embora estivesse assustado, tentei perceber o que se estava a passar.
         De repente, a porta da sala abriu-se e apareceu um casal de fantasmas e começaram a dizer que tinha chegado a nossa vez. Gritamos a plenos pulmões, mas fomos interrompidos com o barulho da chave a rodar na porta principal – eram os nossos pais que tinham acabado de chegar.
            As luzes, o barulho, tudo tinha acabado. Contámos tudo aos nossos pais, mas eles não acreditaram em nós. Disseram que era tudo imaginação e riram-se. Fomos todos deitar-nos e, desta vez, não ficámos nas tendas na sala, mas sim no quarto que partilhávamos.
            Mal nos deitámos, começaram novamente os barulhos e as luzes e fomos a correr ter com os nossos pais que nos levaram para a sala. O ruído e a luz continuaram durante mais uns minutos, até que tudo parou e começámos a ouvir risos que provinham do jardim.
            Abrimos a porta que dava para o jardim e demos de caras com os “jornalistas” e os seus colegas do nosso programa favorito. Eles explicaram-nos que aquilo tudo não tinha passado de uma partida e que tinha sido a pedido dos nossos pais.


Daniel Vilela e Daniela Gonçalves - 10.º I Vocacional - 2015



Este texto foi produzido na aula de Português, após a audição do início do conto homónimo de Gabriel García Márquez que a seguir se transcreve:

Chegámos a Arezzo pouco antes do meio-dia e per­demos mais de duas horas à procura do castelo renas­centista que o escritor venezuelano Miguel Otero Silva comprara naquele recanto idílico da campina toscana. Era um domingo de princípios de agosto, ardente e bu­liçoso, e não era fácil dar com alguém que soubesse fosse o que fosse no meio das ruas a abarrotar de turistas. Ao cabo de múltiplas tentativas inúteis, regressámos ao au­tomóvel, saímos da cidade por um caminho de ciprestes, sem sinais de trânsito, e uma velha guardadora de gansos indicou-nos com precisão o local onde ficava o castelo. Antes de se despedir de nós, perguntou-nos se pensáva­mos pernoitar por lá e nós respondemos-lhe, segundo o que prevíramos, que íamos só para almoçar.
- Menos mal - disse ela - porque a casa está assom­brada.[…]


Pode-se ler o conto na íntegra aqui:

Imagem: http://images.forwallpaper.com/files/thumbs/preview/58/581417__haunted-house_p.jpg

Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica

Aprovada a candidatura da Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica pelo Programa Científico “O Homem e a Biosfera” – MAB da UNESCO.
Foi aprovada hoje a candidatura da Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica, apresentada por Portugal e Espanha, durante a 27ª Sessão do Conselho Internacional de Coordenação da Programa Científico “O Homem e a Biosfera” (Man and Biosphere) – MAB da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que está a decorrer na sua sede, em Paris, entre 8-12 de junho de 2015.

Esta é a segunda Reserva da Biosfera Transfronteiriça existente entre Portugal e Espanha. A primeira Reserva da Biosfera Transfronteiriça foi aprovada em 2009 e localiza-se no Gerês – Xurés. A Reserva da Biosfera da Meseta Ibérica passa a ser a décima quinta Reserva da Biosfera Transfronteiriça, a nível mundial, e a oitava Reserva da Biosfera portuguesa.
A candidatura da Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica foi promovida e apresentada pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial – ZASNET e inclui 12 municípios do Nordeste Transmontano (Alfândega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais) e parte da província de Zamora e de Salamanca, num total de 1.132.606 ha. Esta Reserva da Biosfera Transfronteiriça inclui ainda quatro Parques Naturais (Lago de Sanabria e arredores, Montesinho, Douro Internacional e Arribes del Duero) e diversos espaços pertencentes à Rede Natura 2000.

Fonte: Comissão Nacional da UNESCO.



Penedo Durão - Freixo de Espada à Cinta.


                                     Alpajares.

Alpajares - pintura rupestre.

fotos: João Costa - 2011

segunda-feira, 8 de junho de 2015

"I like to travel out my own walls"

I like to travel out my own walls 
This castle of mine build up by bones
And stones that raise 'till the sky so high
'Cause earth is no wide 
When there are echoes and sighs  
Occupying the space for feelings that hide
Scared by the bright of "City of Lights".

This dreamy Paris is shining with glow 
Spidery veins resembling the snow;

I know carriages 
May be too old
But to my both ears
The sound of the wheels
Is made out of gold.

There are lovesick lovers passing on by 
hallowed hallways with demons inside 
While centuries get stagnant beneath my eyes;

Although it is known by "The City of Love"
The grey painted sky up there above
Shows the lost tears of who has been lost 
The passed line that should 've never been crossed 
So, why is this city made out of rocks 
Instead made by the thoughts 
that have never been told?

Oh...! Verses and art are the only salvation
To that lonely people in a crowded nation.


Sara Moura, 8.º B 
(Texto base para a avaliação oral de Inglês – 3º período – 2014/15)