Visita de estudo ao Museu dos
Transportes e Comunicações, no Porto
Saímos de Vila Real por volta das 8h30 da manhã, o dia estava a amanhecer!
A viagem para o Porto foi uma autêntica diversão, mas eu estava com o pressentimento de que algo de mal poderia acontecer, ao longo desse dia, que era, por sinal, maravilhoso! Os raios de sol atravessavam as janelas do autocarro, dando-nos alegria e benefício para acordar e saborear o longo e belo dia que tínhamos pela frente.
Sentia-me desprotegida, não sabia o que fazer durante o percurso, então comecei a fazer tranças à Joana, enquanto ia adiando o precioso e indispensável momento de ler o livro, aquele livro que me despertava tanto a curiosidade, e fazia nascer em mim a magia que necessitava para soltar as lágrimas, o livro faz-me lembrar tudo. Não hesitei em abri-lo e começar, mas bastaram-me umas simples palavras para ficar com as lágrimas nos olhos, o medo de o ler e chorar, era mais forte que a vontade, então, fechei-o, adiando o momento de sentir as palavras em mim.
Quando chegámos, a minha soneira descomunal libertou-me. Estava tudo a correr bem, e a manhã foi muito agradável, mas quando estávamos a sair do museu, a professora Conceição caíu de cara no chão, e tentámos ajudá-la, ela começou a sangrar do nariz, e aquele sangue todo mexeu comigo, pois fez-me pensar como estaria a minha prima quando se suicidou, e o sangue derramado por ela através de um simples puxar do gatilho, que foi a causa do sofrimento de tantas pessoas. Não hesitei em ajudar a professora, uma vez que já não consegui ajudá-la a ela, e omitir, esconder, fazer desaparecer o sofrimento causado.
Uma lágrima escorregou-me, face abaixo.
Tentei não pensar mais, mas enquanto íamos para o shopping foi o único pensamento que me penetrou a mente e invadiu o meu ser… após seis meses, o sentimento permanece.
Chegámos ao shopping e algo me despertou a mente e me deixou sem pensamento algum.
Partimos de Vila Real, e quando chegámos, só se viam lágrimas na turma A, iam perder um elemento, a Luísa. Fui lá a correr a abracei-a, fiquei a chorar na Avenida.
Fui ao treino para aliviar um pouco, e quando cheguei a casa, só queria que tudo acabasse, e adormeci.
Vivian de Carvalho, 8.ºD n.º28
23 de Novembro, 2008
Transportes e Comunicações, no Porto
Saímos de Vila Real por volta das 8h30 da manhã, o dia estava a amanhecer!
A viagem para o Porto foi uma autêntica diversão, mas eu estava com o pressentimento de que algo de mal poderia acontecer, ao longo desse dia, que era, por sinal, maravilhoso! Os raios de sol atravessavam as janelas do autocarro, dando-nos alegria e benefício para acordar e saborear o longo e belo dia que tínhamos pela frente.
Sentia-me desprotegida, não sabia o que fazer durante o percurso, então comecei a fazer tranças à Joana, enquanto ia adiando o precioso e indispensável momento de ler o livro, aquele livro que me despertava tanto a curiosidade, e fazia nascer em mim a magia que necessitava para soltar as lágrimas, o livro faz-me lembrar tudo. Não hesitei em abri-lo e começar, mas bastaram-me umas simples palavras para ficar com as lágrimas nos olhos, o medo de o ler e chorar, era mais forte que a vontade, então, fechei-o, adiando o momento de sentir as palavras em mim.
Quando chegámos, a minha soneira descomunal libertou-me. Estava tudo a correr bem, e a manhã foi muito agradável, mas quando estávamos a sair do museu, a professora Conceição caíu de cara no chão, e tentámos ajudá-la, ela começou a sangrar do nariz, e aquele sangue todo mexeu comigo, pois fez-me pensar como estaria a minha prima quando se suicidou, e o sangue derramado por ela através de um simples puxar do gatilho, que foi a causa do sofrimento de tantas pessoas. Não hesitei em ajudar a professora, uma vez que já não consegui ajudá-la a ela, e omitir, esconder, fazer desaparecer o sofrimento causado.
Uma lágrima escorregou-me, face abaixo.
Tentei não pensar mais, mas enquanto íamos para o shopping foi o único pensamento que me penetrou a mente e invadiu o meu ser… após seis meses, o sentimento permanece.
Chegámos ao shopping e algo me despertou a mente e me deixou sem pensamento algum.
Partimos de Vila Real, e quando chegámos, só se viam lágrimas na turma A, iam perder um elemento, a Luísa. Fui lá a correr a abracei-a, fiquei a chorar na Avenida.
Fui ao treino para aliviar um pouco, e quando cheguei a casa, só queria que tudo acabasse, e adormeci.
Vivian de Carvalho, 8.ºD n.º28
23 de Novembro, 2008
Viajando e comunicando
Que linda paisagem
Ao descer o Marão
Entre duas montanhas
Um mar de algodão.
Quando chegámos ao Porto
Ficámos muito animados,
A viagem foi divertida
E não estávamos cansados.
Entrámos no Museu
Começámos a visitar
Vimos logo um carro
Que era de pasmar!
Vimos carros antigos
Mesmo de espantar
Eram todos muito lindos
Neles não podíamos andar.
À volta da lareira
As famílias comunicavam
Comiam, riam e liam
Mas também dançavam.
Falaram-nos de mecânica
Que não deu para entender
Só os rapazes responderam
Saímos de lá a tremer.
Quando passámos a rádio
Ouvimos o jornalista falar
Os colegas Telma e o Daniel
Começaram a relatar.
Foi um momento divertido
E cheio de animação
Ficámos com a alma cheia
No final da exposição.
Que linda paisagem
Ao descer o Marão
Entre duas montanhas
Um mar de algodão.
Quando chegámos ao Porto
Ficámos muito animados,
A viagem foi divertida
E não estávamos cansados.
Entrámos no Museu
Começámos a visitar
Vimos logo um carro
Que era de pasmar!
Vimos carros antigos
Mesmo de espantar
Eram todos muito lindos
Neles não podíamos andar.
À volta da lareira
As famílias comunicavam
Comiam, riam e liam
Mas também dançavam.
Falaram-nos de mecânica
Que não deu para entender
Só os rapazes responderam
Saímos de lá a tremer.
Quando passámos a rádio
Ouvimos o jornalista falar
Os colegas Telma e o Daniel
Começaram a relatar.
Foi um momento divertido
E cheio de animação
Ficámos com a alma cheia
No final da exposição.
Andreia Gonçalves - 8º F - nº 2
13 de Novembro de 2008
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