No dia 3 de Janeiro do corrente
ano, os alunos do Curso Profissional Técnicos Auxiliares de Saúde, do 11º ano,
da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, de Vila real, deslocaram-se às
localidades de Vila Pouca de Aguiar e Chaves para visitarem duas unidade de
saúde, a Unidade de Cuidados de Saúde Paliativos e o Hospital, respetivamente.
Esta actividade, planificada
pela Professora Fátima Borges e o Professor António Viamonte, das disciplinas
de Higiene e Segurança e Cuidados Gerais e Saúde, objectivavam, essencialmente,
aproximar os alunos do contexto real das funções definidas no perfil do Técnico
Auxiliar de Saúde, de forma a identificarem situações práticas de risco
profissional e princípios gerais de prevenção associados ao desempenho da
função para a qual estão a ser preparados. Objetivando, ainda, motivar os
alunos para o estudo das disciplinas envolvidas na actividade, a turma
considerou que os fundamentos da visita foram totalmente atingidos.
Em Vila Pouca de Aguiar, tiveram
a oportunidade de tomar contacto com o material utilizado nas diferentes
valências do Centro, nomeadamente, dos quartos de internamento, a sala de
fisioterapia, as casas de banho e a copa. Aperceberam-se os alunos da
arquitectura do local sem barreiras para evitar queda dos pacientes com
reduzida ou sem qualquer mobilidade e com estes os alunos dialogaram, ainda que
brevemente, tendo tido oportunidade de avaliar o grau de satisfação naquele
local de saúde, em termos gerais avaliado muito positivamente.
Já em Chaves, ouviram uma palestra levada a cabo
por uma enfermeira, Inês Lopes, e por uma Técnica de Segurança e Higiene no
Trabalho, Célia Rodrigues, tendo aprendido questões relativas ao lixo orgânico,
à esterilização e ainda ao funcionamento das equipas multidisciplinares de saúde.
De seguida, viram o sector da esterilização, a parte dos sujos e a parte dos
limpos e visitaram o serviço de urgência onde visualizaram o trabalho dos
diversos profissionais.
De regresso a Vila Real, a
viagem foi animada por conversas relativas às aprendizagens feitas, pelas
trocas de opiniões que foram unânimes: o contacto com a realidade de trabalho é
fundamental para se enriquecerem conhecimentos e para que os futuros profissionais
percebam o que os espera no mundo do trabalho, um trabalho exigente e que, por
isso, se quer profissional, mas também muito humano, exigindo amor,
sensibilidade, respeito pelo outro, o paciente fragilizado.
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