Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sinto-me e sinto o mundo

O Girassol


Hoje sinto-me como um girassol em pleno verão, sempre a seguir os passos de alguém como se fosse a minha luz. Mas não é, pois a minha luz é apenas uma…. A luz do meu quarto. Ela sim é a minha companhia, apesar de atrair os mosquitos, que me deixam em forma de carne picada. Pensando que não, eu já desabafei muito com ela, que ouve e não conta nada. Era uma amiga destas que eu precisava. Sendo assim, não confio em quase ninguém, apenas na luz do meu quarto. 

ANA LUÍSA MORAIS SALGUEIRO, 7ºA,  Nº2


Hoje, sinto-me com muita energia, sinto a harmonia, sinto-me com vontade de conhecer mais.
Estou cheio de energia para jogar e brincar á bola, e estou com vontade de conhecer mais sobre este mundo que ninguém conhece realmente.
Este mundo que não é o que parece, um mundo imaginário, porque por detrás desta capa só existe ódio e inveja.
Este mundo que não dá uma segunda oportunidade aos que erraram.
Este mundo que não admite erros, ou ideias diferentes das da sociedade.
Eu sonho com um mundo onde todas as ideias, diferentes ou iguais sejam aceites, ao contrário deste mundo cruel.    
Anónimo, 7ºA,   
         
Hoje sinto-me como uma “star”, a minha princesa faz-me sentir filha da lua, isto é, sou a primeira a nascer da noite. Como a lua precisa da terra para orbitar em volta dela, eu preciso da minha princesa para ser feliz. Mas afinal quem é a minha princesa?                         
A princesa é o sol! É o pai! A lua é a mãe, afinal são eles que me protegem. A terra é a minha mana. Se eu sou estrela e me chamo Daniel então o sol pode ser uma princesa que se chama Horácio. A terra é uma mana diferente, é a minha mana e o nome dela é…

DANIEL CONDE, 7ºA,  Nº7                                                                                                 


Hoje sinto-me como uma semente.
As sementes são pequenas, mas é assim que todas as árvores grandes começam. Ao início, as pessoas acham as sementes uma coisa insignificante, mas depois, quando a semente, que era pequena, começa a transformar-se numa árvore e dá frutos, as pessoas começam a tratar bem a árvore, regando-a todos os dias, só porque esta começa a dar frutos. Esquecem-se que tudo começou numa semente, e que essa semente, por a acharem insignificante, teve que lutar sozinha para conseguir a uma árvore.
É assim que eu me sinto, como uma semente que ainda tem muito para crescer e mostrar o seu valor, só aí terei a devida atenção das pessoas.

Tiago Boal Koehnem,
Nº 18, 7ºA

Hoje sinto-me como uma ave numa gaiola.
A ave dentro de mim simboliza a liberdade de escolhas e opções, mas estes aspectos são condicionados pela gaiola que evoca os horários e os compromissos.
Mais concretamente, a gaiola é a escola, os testes e as aulas que, ironicamente, me dão liberdade de pensamentos e conhecimentos e que, em contrapartida, me deixam ansiosa.
A liberdade é o poder pensar por mim própria, poder voar por um mundo onde o saber é uma fonte preciosa, sendo acessível e infinita, mas faz contraste confinando os desistentes de a alcançar na dimensão fechada do seu conhecimento.
A ave é a ambição de um futuro promissor noutro lugar.
A gaiola é a raiz que me prende às minhas origens, que não é necessariamente um motivo de tristeza ou desespero.
Se me sinto mais livre do que limitada é um mistério, mas na vida a antítese prevalece diariamente, não só pela forma como nos sentimos como nas decisões que temos de tomar.

Lia Melo,

Nº 14, 7ºA

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