Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Dia Mundial Contra a Sida


Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO,
por ocasião do
Dia Mundial contra a Sida
1 de dezembro de 2018

Neste Dia Mundial contra a Sida, a UNESCO junta-se à ONUSIDA e aos seus parceiros para relembrar que o conhecimento tem um efeito protetor. “Conhece o teu estatuto!”, é o tema desta 30ª edição.
Hoje em dia, apenas três em cada quatro pessoas que vivem com VIH conhecem o seu estatuto serológico. Assim, temos de nos mobilizar mais para alcançar os restantes 25%. É de extrema importância garantir que os jovens que vivem com o VIH conheçam o seu estatuto serológico uma vez que o VIH continua a ser uma das maiores causas de mortalidade nos jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos.
Em alguns países, leis e políticas restritivas continuam a impedir os jovens de aceder a testes de despiste, assim como a serviços de tratamento do VIH. Devido a uma educação sexual insuficiente, muitos jovens ignoram os meios que existem para se protegerem dos riscos decorrentes do VIH. É nomeadamente o caso na África Subsariana, onde existem grandes disparidades de um país para outro. A percentagem dos jovens (entre os 15 e os 24 anos) com conhecimentos sobre o VIH é, por exemplo, de 63% no caso das jovens no Ruanda e de 23% no caso dos jovens na África do Sul.
O conhecimento protege. Além de ensinar os jovens sobre a forma de prevenir o VIH e de aceder a testes de despiste, a educação sexual também lhes permite desenvolver as competências necessárias para uma vida quotidiana mais saudável e mais segura.
Para os jovens infetados pelo VIH, um contexto escolar sensível às questões de saúde pode salvar vidas: permite-lhes ter acesso e seguir mais facilmente os tratamentos. O conhecimento também é a melhor defesa contra a discriminação e a estigmatização ligadas ao VIH.
Por todas estas razões, a UNESCO está a envidar esforços para promover uma educação sexual completa e de boa qualidade. A versão atualizada das Orientações Técnicas Internacionais sobre Educação Sexual, constitui uma preciosa ferramenta que permite à UNESCO: ajudar os países a reforçar os seus programas escolares e a adaptar estas Orientações Técnicas aos seus contextos. A UNESCO coordena também o programa “Os nossos direitos, as nossas vidas, o nosso futuro” que visa, entre outros objetivos, reduzir em 68% o número de novas infeções pelo VIH entre os adolescentes e os jovens (15-24 anos) na África Subsariana até 2022.

Audrey Azoulay


Onda Laranja


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial da Filosofia - 15 de novembro de 2018


A filosofia alimenta-se da necessidade que o ser humano tem de compreender o mundo que o rodeia e de identificar princípios para orientar a sua ação. Esta necessidade ancestral continua a ser premente: cerca de 3000 anos após o aparecimento desta disciplina na China, no Médio-Oriente e na Grécia Antiga, os questionamentos levantados pela filosofia não perderam em nada a sua pertinência e a sua universalidade – muito pelo contrário.
Num mundo cada vez mais complexo, onde reina a incerteza, onde as evoluções sociais e as revoluções tecnológicas confundem as referências estabelecidas, onde os desafios sociais e políticos são imensos, a filosofia continua a ser um recurso extremamente valioso. É simultaneamente um espaço de retiro e desaceleração e uma luz suscetível de nos orientar.
A filosofia ajuda-nos a superar a tirania do instante e a analisar os desafios que se nos colocam com o necessário distanciamento histórico e rigor intelectual. Dá-nos as chaves da interpretação e sintetiza, numa linguagem acessível, saberes fragmentados numa infinidade de áreas: a biologia, a genética, a informática, as ciências cognitivas, o direito, a economia, as ciências políticas… Além destes conhecimentos especializados, permite entender os desafios claramente humanos, os desafios de sentido, de norma.
A filosofia também nos ajuda a refletir, precisamente, sobre as normas que sustentam a nossa vida coletiva: ao levantar questões de justiça, de paz, de ética, de moral. Estas questões são particularmente relevantes na sociedade atual, onde os progressos alcançados no domínio da inteligência artificial parecem redefinir as fronteiras do humano.
Por fim, a filosofia implica uma abordagem e uma atitude específicas: a abertura ao diálogo e ao intercâmbio de argumentos, a predisposição para acolher o que parece estranho e diferente, a coragem intelectual de questionar os estereótipos e de desconstruir os dogmatismos.

Por todas estas razões, a filosofia é um recurso indispensável para aprendermos a viver juntos e para todas as sociedades livres e pluralistas – ou que aspiram a sê-lo.
A UNESCO, cujo mandato está em consonância com a vocação universalista da filosofia, sempre atribuiu uma atenção particular a esta disciplina. Por este motivo, a nossa Organização tem a honra de celebrar, uma vez mais, na sua Sede, em Paris, nos dias 15 e 16 de novembro, o Dia Mundial da Filosofia. Worshops, mesas redondas e conferências irão animar uma noite e dois dias excecionais durante os quais os amantes de filosofia, de todas as idades e contextos culturais, poderão explorar todo o tipo de assuntos e desfrutar do debate de ideias e da reflexão.
Neste Dia Mundial da Filosofia, que a célebre frase de Sócrates – “Só sei que nada sei” – nos incite a avançar alguns passos juntos na vertiginosa imensidão do conhecimento. 

Audrey Azoulay
 


terça-feira, 6 de novembro de 2018

Halloween


O Halloween é uma data comemorativa multicultural que oferece uma janela interessantíssima para se trabalhar na escola!
Ao longo do dia 31 de outubro, viveram-se na escola Camilo Castelo Branco “verdadeiros momentos de terror e horror”, devido ao facto de os alunos do curso profissional Técnico de Apoio Psicossocial do 3º ano, com a colaboração do 1º ano,  celebrarem o Halloween ou o dia das bruxas.
O átrio do bar, assombrosamente decorado, foi o palco para a exposição de trabalhos efetuados pelos alunos, e foi um espaço para receber crianças do Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia. As crianças foram acompanhadas por um grupo de alunos que lhes deu a conhecer os diferentes espaços da escola e os orientou para a decoração de chapéus de bruxa.
Os alunos da referida turma transformaram a sala de estudo e a sala anexa, numa casa assombrada.
            Ao longo do mês de outubro os alunos trabalharam intensamente na disciplina de Área de Expressões, construindo cenários, adereços, figurinos, cartazes, convites e jogos didáticos. No interior da casa, habitaram seres de outro mundo, tais como, a boneca Anabelle, a freira maldita, cadáveres, mortos-vivos, bruxas e outros seres aterrorizadores.
            As visitas foram sendo feitas por pequenos grupos de quatro alunos, que atravessavam o recinto da casa, num verdadeiro estado de suspense e ao som de uma música arrepiante e barulhos assustadores.
A experiência foi muito enriquecedora, pois os alunos tomaram consciência de como é trabalhar num sistema transversal e como pode ser realmente produtivo, oferecendo ao aluno possibilidades de socialização, integração, e memorização, despertando a criatividade e, principalmente, a socialização e o trabalho em equipa.
Na concretização deste projeto não foi descurado o costume de distribuir doces durante o Halloween, conhecido como “doçuras ou travessuras”, assim os alunos também preparam um pequeno catering alusivo ao tema.
 No final do dia, os alunos sentiram-se orgulhosos com os resultados obtidos junto das outras turmas, estando, por isso, todos de parabéns.




quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza 17 de outubro de 2018


“O lugar da pobreza não é numa sociedade civilizada, mas sim num museu” declarou o bangladechiano Muhammad Yunus, um dos inventores do microcrédito, laureado com o Prémio Nobel da Paz em 2006 pelo seu compromisso em prol das populações mais desfavorecidas. 
A pobreza é uma ofensa à dignidade humana, causa sofrimento e privação, impede o pleno desenvolvimento da pessoa, dificulta o pleno gozo dos direitos e das liberdades, atingindo, frequentemente, os mais vulneráveis, as mulheres e as crianças. É uma forma de servidão que gostaríamos, de facto, de relegar para outra época da humanidade.
Desde os anos 90, foram alcançados progressos consideráveis, à escala mundial, para travar a miséria e a indigência, fazendo com que mais de um bilhão de pessoas tivessem saído da pobreza extrema. Estes resultados fantásticos são um motivo de satisfação e de esperança, mas não devem ocultar os desafios que ainda nos falta ultrapassar. Atualmente, estima-se que 635 milhões de pessoas continuem a viver na pobreza extrema, ou seja, mais de 8% da população mundial. A grande maioria vive no Sul da Ásia e na África Subsariana. 
A pobreza é um problema complexo que vem, muitas vezes, somar-se a outras situações de vulnerabilidade: assim, a taxa de pobreza é, frequentemente, mais elevada nos países considerados frágeis ou em situação de conflito. Além disso, as alterações climáticas e os desastres naturais atingem, habitualmente, populações mais expostas e menos preparadas para os enfrentar. 
Por este motivo, temos que atuar simultaneamente em várias frentes. A pobreza não é apenas uma questão de recursos financeiros, é também um problema de falta de oportunidades. A erradicação da pobreza constitui o primeiro Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, estando contudo, estreitamente ligada a outros objetivos tais como a garantia de boas condições sanitárias, o acesso a uma educação de qualidade para todos, a oportunidade de ter
um emprego decente, a igualdade de género, ou ainda, a preservação do ambiente. A comunidade internacional – os Estados, mas também os atores da sociedade civil e as empresas privadas – deve redobrar os seus esforços para realizar, em conjunto, esses objetivos. 
É essencial que o crescimento económico seja mais inclusivo e que ajude a criar empregos sustentáveis. É indispensável que todos os países garantam uma proteção social aos seus cidadãos para os proteger dos numerosos riscos socioeconómicos num mundo em mutação. A educação é uma formidável alavanca de desenvolvimento: é primordial que cada criança, rapaz ou rapariga, possa beneficiar de uma educação de base de 12 anos. 
A educação deve incluir as questões relativas à saúde, à sexualidade, à igualdade de género e ao desenvolvimento sustentável, de modo a quebrar o círculo vicioso de hábitos sociais e de representações coletivas que sustentam as desigualdades. A UNESCO, agência líder da ONU para a educação, concentra os seus esforços especialmente na educação das raparigas, verdadeiro motor de desenvolvimento e de paz. 
Neste Dia Internacional e neste ano de celebração do 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mobilizemo-nos para que cada um e cada uma de nós, em todo o mundo, possa beneficiar de condições de vida dignas. 

Audrey Azoulay

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Día de la Hispanidad

No dia 12 de outubro, os alunos de Espanhol da nossa escola relembraram à comunidade educativa o «Día de la Hispanidad» ou Festa Nacional de Espanha. Esta data evoca a expedição capitaneada por Cristóvão Colombo que, em 1492, chegava à América. 
Anualmente comemora-se o nascimento de uma nova identidade, produto do encontro e fusão dos povos originários do continente americano e dos colonizadores espanhóis.
As turmas de Espanhol expuseram os seus trabalhos no átrio da escola, e durante os intervalos foram projetados vídeos ao som de música hispânica. Na cantina, todos foram acarinhados com um delicioso, e já tradicional, menu espanhol, composto por um «caldo gallego», seguido da tradicional e emblemática «paella valenciana» e, para terminar, um miminho: a deliciosa «crema catalana».
O nosso obrigado a todos os que tornaram possível esta atividade.

Alunos e professoras de Espanhol




Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO por ocasião do Dia Internacional para a Prevenção dos Desastres Naturais 13 de outubro de 2018


Todos os anos, os desastres provocados pelos riscos naturais afetam milhões de pessoas em todo o mundo. As perdas de vidas humanas causadas por estes desastres são dramáticas e evidenciam as vulnerabilidades partilhadas pelas nossas sociedades.
Acontecimentos recentes testemunham os efeitos devastadores dos desastres naturais. O Estado de Kerala na Índia, por exemplo, sofreu, no mês de agosto, o pior episódio de inundação desde 1924. Várias centenas de pessoas perderam a vida nesta inundação e mais de 200 000 tiveram de ser evacuadas. No Japão, este verão, 221 pessoas morreram devido às inundações que ocorreram na zona ocidental do país, e outras 133 na sequência de uma onda de calor. Nestes últimos dias, a Indonésia foi tragicamente atingida por um sismo e um tsunami: o balanço provisório é de mais de 1400 vítimas mortais.
 Este ano, o Dia Internacional insiste na redução, até 2030, das perdas económicas causadas pelos desastres naturais em relação ao produto interno bruto.
 Estima-se que as perdas económicas atinjam 250 a 300 bilhões de dólares por ano, aproximadamente. Esse impacto financeiro tem consequências consideráveis nas zonas densamente povoadas. Se nenhuma medida de prevenção e de redução de riscos for tomada, essas perdas vão continuar a aumentar devido às pressões induzidas pelas alterações climáticas, à sobrepopulação e à urbanização maciça.
 Através das suas atividades nas áreas da educação, ciências sociais e naturais, cultura, e comunicação e informação, a UNESCO apoia os Estados-membros na implementação do Quadro de Sendai para a Redução de Riscos de Catástrofes, adotado pela ONU e alinhado com o Programa de Desenvolvimento Sustentável 2030 e com o Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas.
A UNESCO contribui ainda para a redução das perdas económicas através do desenvolvimento de sistemas de vigilância e alerta precoce em caso de tsunamis, inundações, terramotos e seca. Presta também o apoio técnico necessário aos Estados-membros para velar pela resiliência das construções, nomeadamente no que respeita aos agregados familiares com baixos rendimentos, aos estabelecimentos escolares e aos sítios designados pela UNESCO. Por fim, a UNESCO realiza estudos sobre os diferentes fatores que geram desastres, com vista a limitar os seus efeitos.
A mitigação dos efeitos provocados pelos desastres e os investimentos nas ações preventivas têm um impacto positivo sobre as economias, tanto à escala local, como nacional ou mundial. Unamos então as nossas forças para apoiar os Estados membros na implementação desta estratégia.


Audrey Azoulay




quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Projeto Erasmus+

Chegou ao fim o Projeto Erasmus+ da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, “Let’s Take a CLIL L.E.A.P. (Limitless Employment Abroad Possibilities)”.
Ao longo de dois anos, divulgámos Vila Real e trocámos experiências pedagógicas na Espanha, na República Checa, na Hungria e na Grécia.
O nosso objetivo principal foi a prática do CLIL, uma metodologia inovadora, através da qual o ensino dos conteúdos é efetivado com recurso a uma língua estrangeira.
Uma das escolas participantes com uma concepção de ensino mais invulgar foi o Colégio Narval de Cartagena, Espanha. Ali não existem manuais escolares físicos, tendo sido substituídos por “tablets”, o que se repercute numa diminuição de encargos para os pais dos alunos, bem como no potenciar da ação educativa dos professores.
A Escola Secundária Camilo Castelo Branco visitou aquele Colégio já em 2017, entre 23 e 29 de abril, com uma delegação composta pelos professores Luís Fonseca e Álvaro Pinto, tendo este lecionado duas aulas CLIL sobre as origens medievais da mentalidade atual, bem como pelos alunos Fernando Campeã, José Silva e Rute Pinto.
No passado 26 de julho, a nossa escola celebrou o seu “Erasmus Day”. Na presença do representante da Câmara Municipal, Dr. Alexandre Favaios, responsáveis e colaboradores desta iniciativa congratularam-se pelo sucesso da mesma e projetaram experiências idênticas para o futuro.

Álvaro Pinto

Erasmus 2016/2017




Em Cartagena, Espanha

Domingo



Esta viagem começou com uma viagem de táxi até o Aeroporto Sá Carneiro, no Porto. Aí, apanhamos um avião para Madrid, Barajas, e depois voamos para Alicante, onde fomos recebidos pelas famílias que nos iam acolher durante uma semana.

Após uma viagem de carro com a duração de 1h30, chegamos a Santa Ana, uma cidade a 15 minutos de Cartagena.



Segunda-feira



No dia seguinte, fui acordado por Jesus, o meu colega espanhol, que me avisou que estava na hora de me levantar para irmos para o Colégio/Liceu Narval. Lá, tivemos uma manhã de aulas e depois do almoço, uma aula de primeiros socorros e um workshop de Flamenco.



Terça-feira



Já mais integrado na comunidade escolar, graças ao agradável acolhimento dos estudantes, o dia de aulas (não tendo havido nenhuma atividade, devido ao mau tempo) foi muito interessante pois os professores sabiam cativar os alunos e ao mesmo tempo manter a calma.



Quarta-feira



O dia começou com uma visita ás minas de La Unión, uma mina com valor histórico e transformada numa espécie de museu, com uns guias que explicavam muito bem os “antecedentes” desta mina. Á tarde, depois de um almoço composto por sandes de presunto (no meu caso), tipicamente espanholas, dirigimo-nos ao Mar Menor, separado do Mediterrâneo por La Manga, onde experimenta-mos  atividades desportivas marinhas tais como o kite-surfing, padel surfing e velejamos pelo mar.



Quinta-feira



Como o tempo estava bom nesse dia, fomos fazer uma visita guiada a Cartagena, onde visitamos a Camara Municipal, um banco construído por um mineiro de La Unión, e um tour de barco pelo porto da cidade. O fim do dia foi protagonizado por um jantar cuidadosamente organizado pelos alunos castelhanos.



Sexta-feira



O dia foi um dia de aulas normal, até que a organização da escola nos surpreendeu a todos com um quadro que seria preenchido com os nossos nomes e desenhos e que viria a ser pendurado num lugar destacado algures na escola, para que se recordassem de nós e nós deles.



Sábado



No dia antes da nossa partida, foi realizada, pelos alunos, uma festa surpresa de despedida, que certamente todos desfrutaram.





José Migue de Kercadio Sarmento Lencart e Silva

9ºA, nº9


segunda-feira, 18 de junho de 2018

Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO por ocasião do Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca



17 de Junho de 2018

“A terra é valiosa, vamos investir nela”
Todos os anos, 12 000km2 de terras em todo o mundo – o equivalente a metade da superfície do Reino Unido – tornam-se inférteis como consequência da desertificação. Este fenómeno da degradação dos solos ocorre nas zonas áridas do nosso planeta, que cobrem 40% da superfície terrestre e são o lar de 2 mil milhões de seres humanos.
A desertificação é uma catástrofe contínua e silenciosa, com efeitos dramáticos tanto para a natureza como para as mulheres e os homens que nela habitam: destruição de ecossistemas, aceleração das alterações climáticas, mas também obstáculos ao desenvolvimento e aumento da pobreza nos países onde o ambiente se encontra ameaçado. Segundo o Secretariado da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, é provável que 135 milhões de pessoas se vejam obrigadas a migrar até 2030 devido à deterioração das suas terras.
Através do Programa “O Homem e a Biosfera”, do Programa Internacional de Geociências ou ainda do Programa Hidrológico Internacional, a UNESCO envida esforços para promover sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis, assim como modos de utilização viáveis das terras, em mais de 800 sítios em todo o mundo. Numerosos produtos provenientes destes sítios UNESCO, do chocolate aos pepinos, do azeite de argão à spirulina, são posteriormente distribuídos por todo o planeta.
Tendo em conta que a forma como consumimos tem um impacto direto no estado das nossas terras, temos nas nossas mãos uma das ideias-chave para responder à ameaça da desertificação. O mote desta edição 2018 do Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, “A terra é valiosa, vamos investir nela”, coloca em evidência a responsabilidade dos consumidores que, alterando os seus hábitos, têm o poder de reorientar as práticas de gestão e de exploração das terras, passando a considerar a terra não como um recurso que pode ser esgotado, mas como um recurso que deve ser preservado.

Audrey Azoulay

domingo, 3 de junho de 2018

Literacia 3Di



A terceira edição deste projeto implementado pela Porto Editora visa o desafio pelo conhecimento. Envolveu 900 estabelecimentos de ensino tendo os alunos testado competências de Inglês.

No presente ano contou com o apoio de diversas personalidades e instituições da área da Educação e Ciência, tendo inclusive sido agraciado com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.

Na 1ª fase, que ocorreu a 13 de novembro, participaram os alunos da turma E do 8º ano, a saber: Inês Cardoso, Margarida Barroso, Mariana Costa e Tomás Cardoso.

Foi apurada para a 2ª fase a aluna nº Inês Cardoso que obteve 95%.

A 2ª fase ocorreu a 2 de março, na escola Diogo Cão. A aluna recebeu um prémio pela sua participação.

Embora não tenha passado à fase seguinte está de parabéns pela sua participação no projeto.