Com o objetivo de sinalizar o Dia Mundial contra a Sida, realizou-se, no dia 1 de dezembro, o Laço da SIDA, com a presença de várias turmas do ensino básico e do ensino profissional, no primeiro intervalo da manhã, no campo central da escola.
Equipa PES
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Mensagem
de Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO,
por
ocasião do
Dia Mundial
de Luta contra a Sida
1 de dezembro de 2019
Por ocasião do Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, a UNESCO,
em estreita cooperação com os seus parceiros e com a ONUSIDA, gostaria de sublinhar
o quanto a luta contra a SIDA permanece premente.
Nos últimos anos, foram realizados progressos consideráveis.
Com efeito, os dados mais recentes da ONUSIDA, relativos a 2018, apresentaram
um declínio de cerca de 16% na contração de novas infeções desde 2010 e de mais
de 56% nas mortes ligadas à SIDA desde 2004, o ano mais dramático neste domínio.
Estes resultados são fruto de uma ampla mobilização da
comunidade internacional e de milhões de cidadãos em todo o mundo.
São também fruto da mobilização das numerosas redes
de entreajuda e das comunidades como associações juvenis, sindicatos de
professores, grupos de pais, professores, círculos familiares e de amigos, líderes
religiosos e comunidades locais. Todas estas comunidades e todas as pessoas que
vivem com o VIH ou são afetadas pelo vírus desempenham um papel fulcral, cada
uma à sua escala.
Graças aos esforços conjuntos, foi possível ajudar
mais de 23 milhões de pessoas, em todo o mundo, a terem acesso ao tratamento do
VIH em 2018.
É este papel muito pouco conhecido do grande público
que o Dia Mundial de Luta Contra a SIDA destaca este ano; é um merecido
reconhecimento das mulheres e dos homens que disponibilizam o seu tempo livre
para lutar contra o VIH, levando a cabo ações pedagógicas ou de apoio
terapêutico, quando necessário, ou para ver reconhecido o direito de todas as pessoas que vivem com o
VIH de irem à escola ou de trabalharem.
Uma luta eficaz contra a SIDA pressupõe uma estreita cooperação
com estes atores de primeira linha. É por este motivo que a UNESCO trabalha
tanto para apoiar e acompanhar a ação dessas comunidades no terreno, nomeadamente
no domínio-chave da educação. Pois a luta contra a SIDA não se reduz a uma luta
terapêutica e científica, é também uma questão crucial de educação.
O programa emblemático da UNESCO “Os nossos direitos,
as nossas vidas, o nosso futuro” também conhecido pela sua sigla inglesa “O3” é
uma iniciativa fundamental neste domínio. A nossa Organização desenvolve
atualmente uma ação concreta em 31 países da África Subsariana para promover o
acesso a uma educação completa em matéria de saúde reprodutiva para cerca de 20
milhões de jovens. Este programa ambiciona também alcançar cerca de 30 milhões
de pessoas, seja através de atividades de envolvimento da comunidade ou através
das redes sociais.
É com esse mesmo objetivo em mente que a UNESCO
auxilia políticas educativas nacionais em todo o mundo, nomeadamente através da
disponibilização aos Estados-Membros das Orientações técnicas internacionais
sobre a educação sexual, que enfatizam os vários vínculos existentes
entre a educação completa em matéria de saúde reprodutiva, a promoção da
igualdade de género e saúde e a educação para a saúde e o bem-estar.
É no dia-a-dia, de mãos dadas com os principais interessados
e com os seus cuidadores, que devemos agir. Este é o objetivo do programa de Aprendizagem
Positiva que a UNESCO está prestes a entregar aos jovens que vivem com VIH,
para que este corresponda o mais possível às suas necessidades e expetativas.
Fornecer às pessoas com VIH os meios para agirem é
uma das formas de ajudá-las a viver uma vida plena nas melhores condições de
saúde possíveis.
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