Deixa transparecer diferentes sensibilidades, por alunos de níveis de escolaridade e oferta formativa diferentes, grupos etários e experiências de vida muito diversificados, associados a nacionalidades diversas. Acalenta a Educação para o exercício da cidadania, o desenvolvimento de actividades de interdisciplinaridade e a articulação de saberes e de competências; valoriza a integração das vivências, experiências, conhecimentos e interesses dos alunos/formandos no processo de aprendizagem; permitiu ainda a aplicação de técnicas específicas de Geografia. No clímax pretende deixar um testemunho de apreço, de colaboração, às iniciativas de apoio à defesa dos Direitos das Mulheres Afegãs.
A colaboração dos formandos e professoras Ana Ferreira e Esmeralda Ferreira, do Projeto Português Para Todos enriqueceu a abordagem de uma das questões: visão comparativa dos Direitos das Mulheres no Afeganistão e em Portugal, suportada nas diferentes experiências de vida e diversas nacionalidades dos intervenientes.
A disponibilidade da Mediateca em receber a iniciativa permitiu alargar a participação de mais alunos no “fórum” e consequentemente enriquecer a actividade, com partilha de experiências e de opiniões.
Reconhecemos com agrado o apoio da coordenadora dos Cursos EFA e de todos os que connosco colaboraram.
Importa referir que ao fim do primeiro dia de divulgação, à comunidade escolar, da iniciativa recebemos cerca de cento e cinquenta mensagens, de alunos de diferentes níveis de escolaridade, criticando a violação dos direitos das mulheres afegãs, de apoio, com sugestões de ajuda às mesmas mulheres, o que reflete a sensibilidade dos discentes, a capacidade crítica e as competências de comunicação, sociais e de cidadania.
Sabemos que numa segunda etapa, um grupo de cidadãos entusiastas vai dar continuidade a esta iniciativa, vai associar-se à Exposição Internacional World Press Photo 2011, em Lisboa, através do Comissário da Organização, Paul Museler, para deixar um testemunho dos signatários, sobre a questão-vertente: violação dos Direitos Humanos e as mulheres afegãs. Estão já no terreno equipas de trabalho, que estão a recolher assinaturas, no sentido de se formalizar um singelo contributo, para apoio à Comunidade Internacional e à RAWA e desta forma tentar ajudar as mulheres afegãs na legitimação dos direitos humanos.
Obrigado a todos,
Docente Lurdes Lúcio, alunos do 9ºC e EFA B3
NOTA: Anexamos uma mensagem que prescreve alguns testemunhos das mulheres afegãs e sugestões / propostas de soluções para a violação dos seus direitos, integrante de um dos trabalhos realizados na Escola.
"Ouça-me, sinta a minha dor,Se algum homem estranho ouvir o riso de uma mulher, naquele país – Afeganistão - há o livre direito de agredir até à morte qualquer mulher, cujo riso foi ouvido.
Homens impõem as regras, mulheres submetidas à restrição e submissão.
Docente Lurdes Lúcio, Curso EFA B3 e Alunos do 9º ano Turma C
Vamos colaborar com a Comunidade Internacional, com a RAWA.
Vamos Ajudar a MULHER AFEGÃ NÃO TE CALES, DEVEMOS TODOS MOSTRAR QUEM SOMOS:
TU MERECES SORRIR E DEIXAR QUE VEJAM O TEU SORRISO-
TENS DIREITO A TRABALHAR E DAR A CARA ENQUANTO O FAZES.
CONTA CONNOSCO.
OS DIREITOS DAS MULHERES AFEGÃS, VAMOS APOIAR!...
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