Aceitar as diferenças
Todos nós vivemos em sociedade e,
como seres sociais que somos, procuramos interagir com os nossos próximos.
Estabelecemos entre nós relações de amizade, fraternidade e, por vezes, amor.
Buscamos no outro o que falta para nos complementarmos. Pode ser um pensamento,
uma forma de estar na vida, a adoção de determinados comportamentos, entre
outros.
Sendo assim, sabemos que
estabelecer relações não é tarefa fácil, ou melhor, estabelecê-las até pode ser
bastante fácil, mas mantê-las pode tornar-se uma tarefa árdua. Como ouvi certa
vez, “uma relação é como uma planta, precisa de ser regada e cuidada
diariamente para não murchar”.
Ora, deste modo, “regar” ou
“alimentar uma relação” obedece a certos parâmetros: a empatia, a dedicação,
mas, para mim, a mais importante é a tolerância relativamente à diferença.
Todos somos seres com passados diferentes, com vivências próprias, com
educações próprias, com formas de estar características. Se não respeitarmos a
diferença do próximo, quer a nossa vida, quer a do outro pode tornar-se um
verdadeiro massacre. Sem tolerância não conseguimos manter uma relação, mais
tarde ou mais cedo, essa relação será deteriorada e ficarão apenas memórias
tristes.
O livro que lemos na aula, “ A
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” mostra bem o que é respeitar
as diferenças. Afinal, todos os gatos, que à partida são inimigos dos pássaros,
criaram, cuidaram e ensinaram Ditosa a voar. Sempre souberam acolhê-la e
compreender as suas diferenças e nunca fizeram com que
ela se sentisse à parte. Aliás, há momentos em que ela mesma diz ser um gato.
Isto é a prova viva de que
podemos aprender a interagir com seres diferentes de nós, podemos ser amigos
deles, respeitando-os e incluindo-os. Apesar de esta ser uma obra ficcionada,
assistimos todos os dias a factos semelhantes que nos fazem perceber que, às
vezes, nós, humanos, somos demasiado complicados e erramos.
Em conclusão, acho que para
vivermos em sociedades devemos saber respeitar o outro e saber fazer-nos
respeitar. Assim, viveremos num espaço de tolerância que nos trará paz.
Rúben Cardoso – 7.º B
Solidariedade e entreajuda
Começo por dizer que
gostei muito de ler a obra “ História de uma gaivota e do gato que a ensinou a
voar” de Luís Sepúlveda, não só pela originalidade, mas também por tudo o que
nos ensina.
Os valores que mais
apreciei foram a solidariedade e entreajuda.
Na minha opinião,
vivemos num mundo em que tudo está tão perto, mas os valores estão cada vez
mais distantes.
Cada um olha para si e
vê os seus problemas ou os seus sucessos como os maiores. Estamos, assim, numa
sociedade umbiguista.
Os capítulos onde mais
claramente se vê o espírito de solidariedade e de entreajuda são: " Em
busca de um conselho" e " Não é fácil ser mamã".
No capítulo V, Zorbas,
sente-se incapaz de dar resposta à promessa que fizera, por isso, decide pedir
ajuda. De facto, os outros gatos foram muito prestáveis e procuraram ajudá-lo a
encontrar uma solução para um problema. Ajudaram o Zorbas e nunca o incentivaram
a desistir do seu objetivo.
No capítulo II da 2ª
parte, verificamos as grandes dificuldades que um gato teve para ser mãe de uma
gaivota. Não foi uma tarefa fácil, mas Zorbas, sempre com boa vontade,
alimentou com carinho a gaivota e desempenhou o papel de mãe o melhor que pôde.
Com este livro,
aprendi várias lições de vida:
. Nada é impossível,
desde que tenhamos força de vontade;
. A amizade é um bem
precioso;
. É preciso ajudar
para um dia sermos ajudados;
. Os laços de sangue
não são o mais importante, o que interessa são os afetos.
Maria
Costa - 7.º B
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