“A
aventura não está fora do homem, está dentro.”
(George Sand)
De
facto, desde sempre que o homem não se contenta com a ordem estabelecida.
Podemos ver o exemplo Bíblico de Adão e Eva, quando Eva decidiu comer a maçã, o
fruto proibido, a única coisa que Deus a desafiou a não fazer. Efetivamente, gosto
de acreditar que o nosso desejo “do proibido”, de desafiar as máximas da ordem
estabelecida vêm desde o exemplo que mencionei anteriormente, não como um
pecado mas sim como um desafio a nós mesmos, e ao mundo. Somos um ser criado
para sentir e fazer sentir e nada melhor do que nos desafiarmos, nos
aventurarmos a quebrar o statu quo, as
nossas regras (muitas das quais impostas pela sociedade…) para nos descobrimos
a nós mesmos e a quem nos rodeia, porque é isso o que a aventura faz.
Reforçando
que devemos ter cuidado quando nos aventuramos a fazer algo (porque
mantermo-nos vivos neste mundo também é um desafio aventureiro), as melhores
sensações surgem quando decidimos amar, isto é, quando, tal como Simão (herói
romântico de Amor de Perdição),
decidimos ir à procura da nossa liberdade, mesmo que isso signifique ir ao
encontro da rutura dos ideais de uma sociedade ao encontro da morte. Acredito
que o final de Simão e Teresa foi o início das suas vidas. Eles aventuraram-se
a sentir, tanto o amor como o ódio.
De
facto, são duas personagens que estavam vivas num mundo morto, onde ninguém
libertava a aventura dentro de si.
Adriana Santos, n.º 1, 11.º G
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