Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor




Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO por ocasião do

Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor



23 de abril de 2019



Os livros permitem-nos olhar para o nosso mundo interior e, ao mesmo tempo, abrem o caminho para o respeito mútuo e a compreensão entre os povos, superando todas as fronteiras e diferenças.

Nestes tempos de instabilidade, os livros encarnam o engenho humano, dando corpo à riqueza da experiência humana, verbalizando a busca de sentido e de expressão que todos partilhamos, o que faz avançar todas as sociedades.

Os livros contribuem para unir a humanidade numa única família, com um passado, uma história e um património em comum, para construir um futuro partilhado em que todas as vozes serão ouvidas no grande coro das aspirações humanas. Os livros são os nossos aliados na difusão da educação, da ciência, da cultura e da informação em todo o mundo.

Os livros são também uma forma de expressão cultural que faz parte de uma determinada língua e vive através dela. Cada publicação é criada numa língua específica e destina-se a um grupo de leitores que fala essa língua. Assim, cada livro é escrito, produzido, trocado, utilizado e apreciado num determinado ambiente linguístico e cultural. Este ano destacamos a importância desta dimensão, uma vez que 2019 foi proclamado Ano Internacional das Línguas Indígenas, e será liderado pela UNESCO, para reafirmar o compromisso da comunidade internacional em apoiar os povos indígenas a preservarem as suas culturas, os seus conhecimentos e os seus direitos.

Este dia oferece uma oportunidade para refletirmos juntos sobre a melhor forma de difundirmos a cultura da escrita e fazermos com que todos os indivíduos, homens, mulheres e crianças tenham acesso à mesma.

É este espírito de inclusão e de diálogo que anima a cidade de Sharjah (Emirados Árabes Unidos), a qual se tornará Capital Mundial do Livro 2019, no Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor 2019. Sharjah foi selecionada em reconhecimento do seu programa “Leia – Está em Sharjah”, cujo propósito é alcançar as populações marginalizadas e propor-lhes ofertas criativas com vista a envolver as populações migrantes e atuar como uma “força motriz” de inclusão social, criatividade e respeito.

Com Sharjah, os nossos parceiros, nomeadamente a Associação Internacional de Editores, a Federação Internacional de Livreiros, a Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias e toda a comunidade internacional, vamos unir-nos para celebrar o livro como manifestação da criatividade, do desejo de partilhar as ideias e o conhecimento e de promover a compreensão, o diálogo e a tolerância. Esta é a mensagem da UNESCO neste Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor.



Audrey Azoulay

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Também lá no fundo Alexandre, o Grande




Alexandre, o Grande, terá querido saber qual a profundidade do oceano, pelo que construiu um barril de vidro, ancorado a um barco, no qual se introduziu juntamente com um gato e um galo. Um gato, pois acreditava-se que a sua respiração purificaria o ar; um galo, para anunciar o nascer do sol. No texto original, escrito no século XII por Alexandre de Bernay, é mencionado, ainda, um cão, para proteger Alexandre fielmente até à morte. 
“Romance de Alexandre”, Paris, 1420-1425, The British Library, Londres
 Álvaro Pinto

Diário de bordo


 Cabo das Tormentas, 6 dias após a partida da Baía de Santa Helena



Meu caro diário,



Não sei como te conte o que assisti na última noite. Sem dúvida, foi um momento assustador para todos nós! Juro-te por Deus que não é alucinação minha!

Portanto, como devo começar? Ah! Já sei! Tinham já passado cinco sóis desde a nossa partida da Baía de Santa Helena – um lugar bastante interessante, mas isso fica para outro dia! Parámos lá para nos abastecermos de água potável e de outros mantimentos, pois estávamos quase a desidratar e cheios de fome. Estava exausto, visto que passara o dia inteiro a limpar o convés e assumi o comando do leme, juntamente com o nosso valente capitão e outro marujo. Quando, por fim, o Sol se escondeu, acabei por adormecer encostado a um a barril.

De repente, acordei com o marujo Nando a chamar-me e, como é obvio, assustei-me, ainda que um pouco inconsciente. Os meus olhos olharam para a frente, e viram todos os marinheiros a andar de um lado para o outro, descontrolados. Somente Vasco da Gama estava no leme, parado, olhando para cima, estupefacto com a gigantesca nuvem negra que se ia estabelecendo sobre as nossas cabeças. Levantei-me de imediato e só o ouvi a questionar-se sobre o fenómeno que ali acontecia.

Subitamente, aparece-nos uma figura feia, grande e com uma voz grossa e horrenda, que nos fez arrepiar de medo. Porém, o capitão, com a colaboração de todos nós, enfrentou aquele mistério de mostrengo que ali surgiu e conseguimos, felizmente, ultrapassar o nosso pior momento neste barco até agora, com a nossa grande coragem, apesar dos longos tempos em que aqui temos estado. Foi verdadeiramente algo difícil de explicar e diferente de tudo o que eu já tinha visto! Estava tão confuso que aquilo parecia fantasia! Mas não era!

Finalmente, tive força, vontade e tempo para te contar este sucedido, que ficará para sempre na minha memória e, com certeza, deverá ajudar-me a tomar outra atitude numa próxima vez, caso haja!

Obrigado por me ouvires,



Marinheiro Luís

Tomás Cardoso, nº 26, 9º E 






20 de outubro de 1497

Querida Mariana,



Já devem ter passado entre 4 a 5 dias desde que partimos de Baía de Santa Helena... Por agora está tudo bem, tirando o facto de não conseguir parar de pensar em voltar a ver teus olhos e sorriso... Admito que ultimamente penso muito em ti, no quanto querias embarcar e ver o mundo, portanto comprei este diário em Santa Helena, para que te possa retratar a vida em alto mar.

Para dizer a verdade, a vida aqui é horrível: todos os dias acordo coberto de sal, muitos dos nossos amigos adoeceram e o balançar das naus dá cá uma vontade de vomitar! O pior é quando chega uma tempestade, e temos que nos amarrar uns aos outros para não escorregarmos! Ah, e existe água, água por todo o lado e nenhuma gota para beber!

Algum dia me imaginaste, a mim, o teu rapaz de Trás-os-Montes, como o braço direito do capitão de um navio? Pois bem, eu não, mas visto que sou daqueles que melhor se aguentam em alto mar, o senhor Vasco da Gama conta comigo. Espera: tenho que ver o que se passa, o mar está a ficar atribulado...







22 de outubro de 1497


Ele já se foi, mas ainda tremo só de pensar... No outro dia, parei de escrever porque conheci o meu maior pesadelo. Chamam-lhe Adamastor e é simplesmente a personificação do Cabo das Tormentas!

Apareceu de noite, quando nenhum de nós esperava, com uma voz grave como o mar, os seus cabelos eram raízes e todo ele era rochedo! Quando o viu, o capitão, que cada vez admiro mais, não temeu e perguntou-lhe quem era. Na minha opinião, foi esta pergunta que nos fez sobreviver. O monstro elogiou a nossa ambição, mas acabou por nos rogar as mais terríveis pragas! Agora que penso nisso, até se assemelha ao velho do Restelo...

Apesar de ter o poder de nos matar a todos, o monstro limitou-se a responder à pergunta do capitão, revelando que foi vítima do amor cruel... depois disso, até comecei a simpatizar com ele. Esquece! Ele era tão aterrorizador que isso era impossível! Seguidamente, o monstro desapareceu, deixando as embarcações devastadas... Agora, muitos dos marinheiros não falam, e o Nando ainda treme...

Estão a chamar por mim…

Sempre teu,

Toni

Mariana Costa, nº 17, 9º E




Belém, 8 de julho de 1497
Já acordado pela húmida manhã, olhava pela janela pensando se estaria certo partir com a possibilidade de não voltar.
Chegado ao porto de Lisboa, vi um alvoroço enorme, cheio de lágrimas por aqueles que partiam.
O meu amor, no meio de todo o sofrimento, mágoa e profunda dor, chorava por mim como se me estivessem a empurrar para o abismo. O seu olhar lindo mas revolto por me ver ir é algo que nunca me irá escapar da memória. E estariam certos? Estaria eu destinado a morrer no mar como um peixe perdido em mares nunca outrora navegados?
Tudo isto não importa, a mágoa fica por deixar em terra quem me ame, mas a minha decisão não muda.
A hora chegou, tínhamos de embarcar, algo grandioso nos esperava e eu, correndo por entre a tripulação, procurava em terra um beijo perdido do meu amor que ficará guardado em meu coração para sempre.
Porém, muitas tempestades ainda iria eu arrostar, ondas insofridas por ultrapassar, revoltos ventos e tormentos por enfrentar, mas nada disto me fez arrepender da minha decisão pois uma força maior me empurrava para seguir em frente.
Aqui na nau as tarefas são divididas por toda a gente, hoje fiquei com a função de limpar o convés enquanto reparava na imensidão que nos rodeava e no meu capitão e seu irmão que planeavam nossa rota.
Fui chamado várias vezes à atenção por estar distraído - «Reis, acorda, rapaz! Ata essa corda!» - e parar as minhas funções a meio, apenas para ficar a olhar, a contemplar a imensidão azul. O mundo fascina-me demasiado.
Não consigo prever o futuro, mas se morrer nesta viagem, só espero que as falésias e o mar lá estejam para me guardarem em sua memória. 
Bom, amanhã será outro dia, agora vou jantar com o resto da  tripulação.                                                          
Ana Reis, nº 4 – 9º H


8 de julho de 1497, Lisboa

            Depois de uma longa semana de viagem desde Pomarelhos até Lisboa, pensei na despedida. Não sei se essa despedida me convenceu a ficar ou a ir. Provavelmente a ir, visto já estar na capital, mas não sei se fico por aqui e volto para a aldeia ou se vou mesmo. A minha decisão não é final devido ao caos emocional presente no meu interior.

            “Ribeiro, tem cuidado com os enjoos. Ribeiro, não te esqueças da merenda para a viagem. Ribeiro…” todos estes avisos foram proferidos pela minha avó com o possível objetivo de me fazer perder a carroça que me transportaria até à capital. Mas, a despedida com o meu pai, a minha mãe e a minha avó, família que não esquecerei por me acolher desde que nasci, me acalmou quando necessitava. Não quero pensar nos abraços desesperados, nos choros aflitos da parte da minha progenitora, do engasgamento presente nas palavras proferidas por meu pai e, sobretudo, na tristeza na face da minha avó que possivelmente não me verá mais.

Tudo isto abandonei por uma causa importante: a viagem por mar até às Índias, onde existem riquezas mil. Acabei de decidir: vou-me em viagem. Afinal toda aquela melancolia tem de ter um propósito. Creio que até seria uma desilusão para todas as pessoas da minha terra se regressasse!



9 de julho de 1497, Alto Mar

            Hoje conheci muita gente importante: Vasco da Gama, o capitão, o seu irmão Paulo da Gama e, ao longe, ontem, tinha visto el-Rei D. Manuel I. É de facto uma honra.

No entanto não é só de honras que é feita esta viagem: primeiramente (des)gostaria de lembrar a quantidade de vezes que vomitei durante o dia de hoje devido à falta de habituação à navegação no alto mar. Acredito que o mar até elevou a sua altitude por causa da quantidade de gente que vomitou naqueles primeiros momentos.

Depois de as pessoas se acalmarem, passámos a uma pequena missa para que Deus nos ajudasse durante a jornada. Mas, eis senão quando, na parte da comunhão o vinho faltou. O que é certo é que antes do evento, assistimos à queda de um dos marujos da caravela. Acredito que seja apenas uma coincidência ou um sinal de que Deus está connosco (e com o vinho também).

O que quero neste momento é imaginar as nossas peripécias, a quantidade de monstros que vamos enfrentar, as novas pessoas que vamos conhecer e a quantidade de riquezas que vamos acumular.

            Algo que eu não mencionei é o nome que os meus companheiros me deram: o Poma. É uma alcunha engraçada que ainda vai ficar conhecida das gentes da minha aldeia.

José Francisco Ribeiro, nº 9 - 9.º H



quinta-feira, 4 de abril de 2019

Visita de estudo



No âmbito das disciplinas de Ciências Naturais, Geografia, Cidadania e Desenvolvimento e de Físico-química do 7.º ano foi realizada uma visita de estudo no dia 02 de abril de 2019, entre as 8:15h e as 18:15h, à Galeria da Biodiversidade instalada na casa Andresen, ao Jardim Botânico e Planetário do Porto.
Esta iniciativa teve como propósito os seguintes objetivos: desenvolver uma visão integradora da Ciência, Tecnologia, Ambiente e Sociedade, despertar a curiosidade científica, aprofundar o conhecimento e literacia científica em temas tão diversos como a biodiversidade, variabilidade intraespecífica e seleção natural, Compreender o significado da diversidade que encontramos no nosso planeta e a importância de a conservar, explorar a biodiversidade da flora que se encontra nos diversos ecossistemas, explorar a constituição do Universo e do Sistema Solar, Compreender as fases da Lua, a diferença entre massa e peso e as distâncias no Universo.
            A concentração realizou-se na paragem do autocarro (antiga Moviflor), pelas 8h15m. Entre as 10h e as 15h, realizou-se a visita à Galeria da Biodiversidade, Jardim Botânico e Planetário.



Dia Mundial da Consciencialização do Autismo


Juntos pelo Autismo



O Dia Mundial da Consciencialização do Autismo assinalou-se no dia 2 de abril, com iniciativas por todo o mundo, desde a iluminação de edifícios públicos a debates sobre a vida e inclusão dos cidadãos que sofrem desta síndrome.

A nossa escola não ficou indiferente e, nesse sentido, desenvolveu um conjunto de atividades para sensibilizar toda a comunidade educativa. Com esta visou-se reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica, que afeta cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo. A ONU estima que uma em cada 150 pessoas sofra desta condição.

Neste contexto, o grupo de docentes de Educação Especial, envolveu toda a comunidade educativa para a concretização das atividades, nomeadamente, através da divulgação de informação sobre a temática assinalada, com a leitura de um flyer pelos Diretores de Turma e da escrita de uma mensagem de sensibilização, sobre a problemática, em peça de puzzle (pré-elaborada).  Foram colocadas, igualmente, duas faixas azuis celeste, em cetim, nas laterais da frontaria da escola.

Aos alunos foram distribuídas fitas azuis, para usarem como pulseira, contendo a mensagem “Juntos pelo autismo” e à restante comunidade educativa foram distribuídos laços azuis que colocaram ao peito.




Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO por ocasião do Dia Internacional do Desporto ao serviço do Desenvolvimento e da Paz 6 de abril de 2019





No ano passado, quando as duas equipas nacionais olímpicas da península coreana desfilaram juntas, por ocasião da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, assistimos a um gesto simbólico de reconciliação através do desporto.

Alguns meses mais tarde, graças à mediação da UNESCO, a República da Coreia e a República Popular Democrática da Coreia decidiram, de comum acordo, propor a inscrição da luta tradicional coreana, Ssirum/Ssireum, na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, da qual fazem parte vários jogos e desportos tradicionais do mundo. Estes dois poderosos exemplos são ilustrativos do potencial do desporto para unir as pessoas abrindo assim o caminho para a paz e para o diálogo.

Independentemente da idade, do género ou da pertença étnica, o desporto é apreciado por todos; o seu alcance não tem igual. Além disso, o desporto promove valores universais, como a inclusão, que transcendem a língua e a cultura. A história abunda de exemplos que nos inspiram e nos mostram como um acesso mais alargado ao desporto favoreceu a inclusão nas sociedades e permitiu ultrapassar os preconceitos contra as mulheres, as minorias étnicas e as pessoas portadoras de deficiência.

A importância do desporto é tal que a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu, no ano passado, que este constituía um motor de desenvolvimento sustentável, não só pelo seu papel na construção da paz e da autonomização, mas também para o bem-estar que nos proporciona todos os dias.

De forma a difundir este bem-estar, assim como os valores de espírito de equipa, de disciplina, de igualdade, de fair play e de respeito, a UNESCO colabora com a Federação Internacional de Futebol (FIFA) e com o Programa Alimentar Mundial da ONU (PAM) para reforçar o acesso das crianças ao desporto, distribuindo bolas de futebol e incentivando os professores a inscreverem o desporto nos programas escolares.



O Campeão da UNESCO para o desporto, o futebolista brasileiro Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como “Pelé”, declarou um dia: “O desporto é uma grande fonte de inspiração para os jovens”. Esta fonte de inspiração única é o motivo pelo qual a UNESCO permanece firmemente empenhada em trabalhar com os jovens no mundo inteiro, para que se impliquem na sua comunidade e contribuam para transformações positivas através do desporto.

O Dia Internacional do desporto ao serviço do desenvolvimento e da paz convida pessoas de todas as idades e de todos os horizontes a praticarem uma atividade desportiva, não só em prol de um maior bem-estar físico e mental, mas também para consolidar uma paz duradoura baseada no respeito e no diálogo.

Audrey Azoulay

Mensagem da Diretora-Geral da UNESCO por ocasião do Dia Mundial da Água - 22 de março


O acesso à água potável constitui um direito fundamental que, associado ao acesso às instalações sanitárias, se torna uma alavanca do desenvolvimento.
No entanto, cerca de um terço da população mundial não beneficia de serviços fiáveis de abastecimento de água potável e apenas 40 % dispõe de serviços de saneamento fiáveis.
Por este motivo, este ano, o Dia Mundial da Água é subordinado ao tema “Não deixar ninguém para trás”, refletindo assim os compromissos audazes da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas.
A aspiração de chegar, inclusive aos mais vulneráveis, reveste-se de uma importância crescente, numa altura em que a degradação ambiental, as alterações climáticas, o crescimento demográfico e a rápida urbanização – entre outros fatores – se intensificam dificultando gravemente a segurança e o abastecimento de água.
Contudo, a água e o saneamento podem contribuir significativamente para a realização dos numerosos objetivos da Agenda 2030, quer se trate de segurança alimentar e energética, de desenvolvimento económico ou de sustentabilidade ambiental.
Dado que o acesso à água tem muitas repercussões, o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos deste ano, publicado pela UNESCO em colaboração com as entidades da ONU que se dedicam a esta matéria, foca-se no tema da eliminação dos obstáculos que dificultam o acesso à água, em particular para os mais desfavorecidos.
Este documento recomenda que a vontade política internacional seja impulsionada para se alcançar os marginalizados e lutar contra as desigualdades existentes, sejam elas socioeconómicas, de género, inerentes aos desafios específicos dos meios urbanos ou rurais, ou relativas a qualquer outro fator.
A necessidade de uma maior solidariedade internacional impõe-se, especialmente em certas regiões, como na África subsaariana e no sul da Ásia, onde o acesso aos serviços básicos como o abastecimento de água e o saneamento continuam em grande parte limitados.
Num mundo cada vez mais globalizado, as consequências das decisões relacionadas com a água atravessam fronteiras e afetam todos os povos, pugnando assim por uma governação global da água.
Neste Dia mundial da Água, a UNESCO reafirma o seu empenho em apoiar os governos nos esforços que envidam para permitir o acesso universal à água e ao saneamento, sem discriminação.
Ao dar prioridade aos mais necessitados, podemos construir comunidades mais resistentes, sociedades mais igualitárias e um mundo mais pacífico e sustentável.

Audrey Azoulay

A intolerância da sociedade atual


Com Anne Frank e por um Mundo Melhor

                                                

Nos dias de hoje, a intolerância da sociedade, para com os seus membros, é bastante elevada, o que faz com surjam situações consequentes.

            Assim, o facto de nós, enquanto humanos, sermos desrespeitadores para com os outros só pelo simples facto de sermos diferentes, nomeadamente, pela cor da pele, pelo formato do corpo e olhos, pela nacionalidade, pela religião e cultura, pela situação económica, entre outros, faz com que existam guerras ou atentados.

            Com toda a sinceridade, a meu ver isto tudo tem que acabar de uma vez por todas! Se não for por mais nada, ao haver guerras ou atentados, estamos a discriminar ou matar pessoas e, não menos importante, a destruir o nosso planeta.

            Com isto, a minha proposta tem dois níveis: que quem pratica este ato ignóbil reflita bem, em consciência, no que está a fazer e que nas escolas se debata muito bem este assunto porque o futuro somos nós, OS JOVENS!



Berenice de Abreu, nº5, 8ºB





Ao longo da história da humanidade houve sempre conflitos, originados pelo desrespeito pelas diferenças entre grupos e sociedades, seja por diferenças na religião, raça, seja por um grupo social, pessoa ou país. Alguém irá sobrepor-se a outro e explorá-lo de certas formas e, como prova escrita, temos o “Diário de Anne Frank”.

            Uma das consequências desta “intolerância” são os grandes conflitos, ou seja, a guerra. Numa guerra, quer seja durante ou depois, haverá sempre destruição nos dois lados e, indiretamente, em certos “espectadores”.

            Exemplificando a destruição nos “dois lados”, temos a perda de vidas e a destruição de cidades. E, como exemplo de destruição nos “espectadores”, temos os “danos colaterais” e as “ondas” de refugiados.

            Outra consequência é o embate nas sociedades futuras. Com histórias e relatos antigos, vai haver sempre alguém a assumir tudo de forma diferente, inspirando-se nessas ações e tendo como pensamento “deve continuar-se a tradição”. Por vezes, a “Parte 2” pode ser bem pior do que a “Parte 1”.

          Concluindo, devemos lutar contra a intolerância, por estas e outras razões, para não sofrermos futuras consequências. 


Francisco Ferreira, nº 8, 8º B 




Ao longo da nossa História, houve, e têm vindo a haver, conflitos entre grupos sociais ou países, tal como aconteceu na época de Anne, em que os Alemães estavam em conflito com outros países e perseguiam judeus e outras raças, só porque tinham uma religião diferente e, por isso, Hitler, o chefe alemão, fomentou a II Guerra Mundial e os campos de concentração e de extermínio.
A meu ver, os conflitos entre grupos sociais ou entre países, veio a aumentar ao longo da História da humanidade, através das potências mundiais e do desrespeito pelos mais fracos. Portanto, deveríamos ser todos unidos a fim de termos um planeta melhor, sem guerras e intolerâncias!
No entanto, o que acontece é o contrário! Todos pensam no dinheiro e poder e não na felicidade e união. Se têm dúvidas, olhem para o que acontece com Trump e Vladimir, dois presidentes que não pensam no seu Mundo e poderão causar uma guerra por ganância e obsessão de poder.
Mas quem somos nós? O que podemos fazer? A resposta…não sei, mas quero que percebam que temos que ajudar! De contrário, poderão haver graves consequências, por isso, temos que continuar com as manifestações, temos que trabalhar para a paz alcançar!
Em suma, não podemos desistir, todos sabemos que os conflitos nunca vão acabar, mas também sabemos que os podemos remediar. Podemos ser menores, mas no futuro acreditem, vamos ser maiores!

Gonçalo Figueiredo, nº9, 8ºB



Hoje em dia, as pessoas são postas à prova todos os dias, seja para obter bons resultados, seja o contrário.
            Na minha opinião, cada vez mais as pessoas, para se “integrarem” num grupo, têm que fazer certas coisas, para agradar os membros do mesmo, o que está completamente errado, pois cada um é como é e não deve ser julgado ou posto de parte por isso!
             Por outro lado, a sociedade faz a “distinção” das pessoas, ora pela situação económica, ora pelas suas escolhas. Assim, muitas vezes ouvem-se comentários desnecessários, o que leva a que as pessoas se vão rebaixando, cada vez mais, já que para os outros não “encaixam”no padrão da sociedade. Até mesmo nas escolas isso acontece!
            Acho que está na altura de acabar com isto! Cada um tem o direito a viver da maneira que escolhe e não para agradar os outros!
Nas escolas, muitas crianças são vítimas de “bullying” todos os dias e, muitas vezes, os adultos deixam passar porque dizem que são coisas de crianças! Mas NÃO, o “bullying” é um assunto sério e que deve acabar o mais depressa possível, na medida em que existem cada vez mais pessoas a suicidarem-se por não serem aceites na sociedade!
            Para isto acabar, penso que crianças/jovens devem ser sensibilizados desde cedo e não se esqueçam…as palavras valem mais do que ações!

                                                                                                             
Inês Machado, nº11, 8ºB


A intolerância excessiva é um dos aspetos mais desnecessários no mundo atual. Como vemos em “Diário de Anne Frank”, tudo começou pela “intolerância excessiva” de um senhor, com muito poder na Europa, que deu origem a um dos grandes conflitos da História. Podemos, também, referir situações que mais nos tocam e que estejam mais “próximas”, como o racismo.
             Do meu ponto de vista, digo que tudo isto é algo desnecessário na Humanidade. Porém, infelizmente, é algo que irá levar muito, mas mesmo muito tempo para que todos pensem assim. Nos casos referidos por mim, esta intolerância poderá ser mais assemelhado ao irracionalismo do que a outra palavra qualquer.
            Devemos combater essa irracionalidade!               
            Quem nunca viu dois seres humanos a terem conflitos devido apenas à sua cor de pele? Ou pela preferência sexual de um deles? Ou até mesmo pela desigualdade de géneros, quer para um lado quer para outro? Pois, eu já vi! Não me orgulho nada de o afirmar. Acho repugnante o facto de alguém, só por ser como é, física e psicologicamente, ter de sofrer com tanto preconceito! Se isto acabasse, o mundo não seria mais o mesmo! O mundo seria melhor, acreditem! Imaginem só, pessoas a não ligarem ao tom de pele umas das outras e mostrarem solidariedade umas para com as outras, de livre vontade…
            E, como uma coisa leva a outra, existem as guerras. As guerras frias, sangrentas, que afetam psicologicamente todos e ainda o património de cada país! Deveriam acabar estes atos de vandalismo e desrespeito, arrogantes e egoístas! No entanto, os poderosos da nossa sociedade não nos ajudam! Dizem que fazem, mas não fazem! Prometem, não cumprem! E esta é a realidade que tem de ser alterada.
            O mundo seria melhor caso todos pensassem da mesma forma, ou de forma idêntica, à minha maneira de pensar.

Ricardo Pavão, nº 23, 8º B