Após terem despertado
para a astronomia, com o projeto contra a poluição luminosa “Vamos apagar as
luzes para acender as Estrelas”, desenvolvido no ano letivo 2017-18, os alunos
da turma OSOS (Open Schools for Open Socities)
da Escola Secundária/3 de Camilo Castelo Branco, agora no 8ºD, em articulação
com os colegas do 7ºF, lançaram-se num projecto de leitura.
O projeto tinha como
objetivo desenvolver competências não só de leitura, mas também de escrita e de
expressão oral, tendo por base conteúdos de astronomia e astrofísica.
Independentemente de
poderem explorar um conjunto imenso de recursos, os alunos das duas turmas
leram, autonomamente, pelo menos um livro entre os vários que existem na
biblioteca da ESCCB sobre esta temática. As obras poderiam ter um caráter
científico ou literário, desde que o assunto se relacionasse com a astronomia
ou astrofísica.
Posteriormente, os
alunos de ambas as turmas reuniram-se numa sessão de partilha de leituras,
leitura em voz alta de conteúdos seleccionados e leitura de textos produzidos
pelos próprios. O tema escolhido foi o Sistema Solar.
Paralelamente, os alunos
do 7ºF construíram um protótipo tridimensional do Sistema Solar, tendo sido
constatadas as dificuldades em construir o modelo à escala.
Daí resultou a ideia,
que está em fase de desenvolvimento, de propor à autarquia local a construção
de um modelo do Sistema Solar à escala da cidade.
As famílias também
acompanharam este projeto, quer incentivando os educandos nas pesquisas, quer
acompanhado as leituras em casa, quer ainda mostrando elas próprias interesse
na apropriação de conhecimento científico nestas áreas.
Uma última nota para
referir que a participação das duas turmas neste projeto começou por ser
concebida com base no projeto Ler+Espaço, uma iniciativa resultante de uma
parceria entre o Plano Nacional de Leitura 2017-2027 (PNL2027), o Instituto de
Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) e a Faculdade de Ciências da Universidade
de Lisboa (FCUL). Tratava-se de um concurso nacional, no qual acabámos por não
participar por nos termos afastado significativamente das orientações metodológicas
propostas.
Texto e Vídeo: Graça Pinto
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