No dia de São Valentim falamos de AMOR. Há corações, bombons,
flores, peluches, cartinhas e promessas lindas. E nos dias seguintes? E quando
o amor se transforma em dor? E quando o namoro acaba em choro? E quando o
casamento se torna um sofrimento? Os alunos do 10.º E responderam a estas
perguntas assim:
O amor nem sempre é um conto de
fadas.
O sofrimento que traz um amor cobarde, ou então um amor que deveria ter
acabado, porque é controlador, é um sufoco sem explicação.
O amor próprio, para mim, é bem mais
importante que o amor de outra pessoa, pois acima de tudo nós temos de nos
respeitar a nós mesmos.
Se fosse amor, nunca teria
surgido a primeira nódoa negra, a primeira bofetada e muito menos levaria à
morte da pessoa "amada", pois quem ama cuida não magoa, só ama!
Ariana Lopes, nº 5
Mas afinal, o que é o amor?
O amor é o mais belo sentimento da vida. Amor é amar e ser
amado, principalmente amarmo-nos, termos amor próprio.
O amor não é como nas telenovelas, não é sempre um conto de
fadas. O amor é saber respeitar, dar atenção e acarinhar. Amor é
companheirismo.
Mas…
Infelizmente, ainda hoje há relacionamentos abusivos, onde a
pessoa que verdadeiramente ama sofre, por traição, e onde, muitas vezes, esse
relacionamento cheio de mentiras não acaba por manipulação do traidor.
Será que vale a pena viver assim?
Um relacionamento não deve ser a porta para o inferno, mas
sim uma janela para um lar e uma vida feliz.
Filipa Quadros, Nº,12 e Rute Martins, Nº 18
Violência doméstica?
Porquê sujeitarmo-nos a tal inferno que nos levará à morte? Estará no destino
tal fatalidade?
Amor eterno? Não te
deixes envolver em hipócrita mentira, não te habitues a tal vida porque isso
não é viver.
Saudade, prazer,
romantismo, felicidade, companheirismo, respeito… se queres tudo isto: então, basta
amar!
Eras o motivo do meu
primeiro suspiro pela manhã e foste a razão do meu último fôlego.
Para o teu agressor,
és bela como as flores do teu caixão.
A ti que és um
agressor! O Diabo perde para ti: ultrapassas a maldade de quem criou o mal.
Ana Reis, nº 4 e Érica
Valentina, nº 9
Quando amamos, sentimo-nos o centro
É como o centro do pódio
Mas, quando acaba, morre-se por dentro
Com tanta mágoa e ódio.
Amor próprio?
Quando o ganho?
Pois eu não o tenho
Sempre estou em sofrimento
E isso é um grande tormento!
Ana Matos, Nº 1
Mas eu ainda
acredito no amor, e tu?
Depois de sentir falta
das nossas saídas, das nossas conversas das mensagens, das piadas e dos
problemas um do outro, pensei que era só amizade.
Depois senti falta dos
abraços, dos olhares, senti falta da conexão que tínhamos, uma conexão que eu não
tinha com mais ninguém.
Quando achei que tinha
acabado por aí, senti saudades da tua presença, da tua voz e do efeito que ela
fazia em mim. Senti saudades de pegar na tua mão e de me sentir segura, sentir
o teu perfume e sentir-me completa.
Sabia que se te visse,
tudo ia ficar bem, aí percebi que era mesmo amor.
Assim perdi a
oportunidade de te amar pelo medo de tentar e só percebi isso quando o amor se
transformou em saudade.
Ana Margarida, nº 3
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