Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

domingo, 16 de maio de 2010

Os EFA passeiam no parque do Corgo, pela mão da Camilo

Poderia ser este o título, bem apelativo, para falar da “saudável” iniciativa, levada a cabo por um grupo de Formadores da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, de Vila Real, ao acompanhar, num sábado de manhã, os seus formandos, do curso NOVAS OPORTUNIDADES numa caminhada pelo parque do Corgo. Nem a chuva, o frio, a família ou o descanso, após uma semana de intenso trabalho, impediram este grupo de pessoas, formandos e formadores, de pôr em prática este salutar projecto, que integra o núcleo gerador, Saúde, para além de uma vasta e diversificada panóplia de actividades: palestras, visitas de estudo, filmes, produção de texto e elaboração de vários tipos de trabalhos. Desta vez, dia oito de Maio, pelas dez horas da manhã, acorreram a este aprazível local, para conviver e contactar com a natureza e, sobretudo, para realizar uma saudável caminhada, já que a saúde é um dos temas leccionado nos seus programas. Para além de dar cumprimento a um projecto de actividades, esta foi também uma excelente oportunidade para sensibilizar os formandos para as belezas da natureza. Apesar de estar um dia chuvoso, ninguém ficou indiferente ao prazer de caminhar junto ao rio, de apreciar, como diz Eça de Queirós, a importância na nossa vida de sabor de água, vista de água e presença de água. A alusão ao apetecido prato de favas com chouriço foi também uma maneira de recordar o excelente escritor, assim como a simplicidade de tempos passados; sentir a natureza tão próximo de nós é uma atitude saudável e revigorante para recomeçar uma nova semana de trabalho. Ao longo do percurso ouviram-se slogans coma fruta e sorria, dá saúde e harmonia; ande e beba água, dá saúde e tira a mágoa, provérbios e citações. Por todos os motivos já referidos, foi uma actividade muito interessante a que ninguém ficou indiferente. Quase a chegar ao fim, puderam observar, ao longe, a paz, o silêncio e a tranquilidade de um casal que, em perfeita comunhão com a natureza e com o tempo todo do mundo, serenamente, exalando a magia de tempos passados, cavava a sua hortinha, a sugerir um qualquer quadro de um pintor impressionista, talvez Monet, ali, ao vivo, já a deixar-se adivinhar na magia das folhinhas das árvores, caindo, debilmente, na paz adormecida da água, reflexo de frondosas árvores, lembrando ecos de uma felicidade perdida, todavia ao alcance da nossa mão.
Terminada a caminhada, formadores e formandos descansaram por algum tempo no café “O Moinho”, ocasião propícia ao delinear de novas propostas de trabalho. Enfim, a escola veio para a rua, acompanhada pelos professores e em contacto com a natureza, numa atitude dinâmica de aprendizagem. É pena que a escritora, Alice Vieira, não tivesse participado, e confirmado que ali não houve rotina nem trabalho de corte e cola. Pelo contrário, foi um trabalho de dinamismo e criatividade.




Texto: Arinda Andrés; Fotografias: Isabel Machado

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