Se a Filosofia fosse uma obra de arte poderia ser “O Pensador”, de A. Rodin, porque esta estátua é por si só a reflexão, o pensamento e a racionalidade do ser humano. Sendo que esta estátua não retrata ninguém em especial, tem a característica comum ao saber Filosófico, a “Universalidade”, mas também a “Historicidade”, pois o ser humano não perdeu os atributos de pensador.
Se a Filosofia fosse um período da História poderia ser Abril de 1974 (no caso português), porque foi a coragem do despertar do povo luso que determinou a mudança do nosso país. Além da Revolução que pôs a poesia na rua, também os tempos de ditadura foram filosóficos, afinal a PIDE servia para alguma coisa, para retirar da rua os que pensavam diferente do regime: os “autónomos pensadores”, aqueles que ousavam pensar diferente e cujas ideias seriam “devastadoras”.
Se a Filosofia fosse uma personagem poderia ser Calvin, de “Calvin & Hobbes”, porque é aquele que nos surpreende. Apesar de não ser adolescente, levanta perguntas típicas da sua idade mas também da adolescência, sendo autónomo e crítico em relação às opiniões dos outros.
Pedro Baptista,10º B
Se a Filosofia fosse uma paisagem seria o céu à noite porque ao olhar para aquilo que se considera ser infinito, dou comigo a reflectir sobre a imensidão do que desconhecemos quando comparado com a fracção ínfima do que consideramos saber. É por isso que Sócrates foi e é sábio nas suas palavras. É que reconhecer que não se sabe, é o ponto de partida para o saber.
Pedro Folgada, 10º B
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