O meu coração troveja dentro
do meu peito
Tomando de mim toda a minha
essência
Toda minha alma
Todo o cego pedaço de mim.
Saboreio depois o remetente
silêncio
Esse tão amargo paladar da
ânsia…
Que masoquista este ato de te
amar
Não me amando.
Chuviscos de nada percorrem
meus lábios
Sedentos dos teus.
Oh, amarga e infinita agonia,
Tu que me consomes a cada dia
Apazigua esta tempestade, a
minha alma,
O meu coração…
Deixa-me livre…
E faz de mim sol, em vez de
trovão!
Sara Moura, nº23, 7º B
Sem comentários:
Enviar um comentário