O papel humanizador dos professores
Se há algo de que os alunos de Filosofia das nossas escolas secundárias não se podem queixar é do facto de terem, durante o período lectivo, uma carga enorme de argumentos e contra-argumentos relacionados com todo o tipo de questões durante as aulas. Será obra apenas dos alunos?
O papel humanizador, dedicado, mas exigente dos professores tem este traço solidário de serem eles a aprender na sua vez, mas depois dar a aprender, isto é, ensinar. Não será honrado ser-se professor, saber que se está a cultivar a cidadania nos alunos, esperando que ela germine, um contexto muito maior do que simplesmente dar a conhecer matérias?
No entanto, como se costuma dizer, nem tudo são rosas. Cultivar não é sempre sinónimo de conseguir, nem de vencer. O último passo, para colher os frutos, neste caso as flores, trata-se de as cortar gentilmente e calmamente, sempre tendo cuidado com os espinhos. A responsabilidade futura de um professor situa-se na condição que o trabalho por ele desenvolvido influenciará sempre o futuro dos alunos, e para uma rosa abrir é preciso ser-se delicado.
Assim, este trabalho requer cuidado, tempo e muita disponibilidade, pois o futuro e a responsabilidade que os professores têm sobre o futuro dos alunos, apesar de não serem os únicos, será determinante no futuro do país.
Pedro Baptista, 11ºB
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