Quando só estudar não chega…
As Smart Drugs são a resposta?
Vivemos num mundo competitivo por excelência, repleto de tensões, no qual tudo muda rapidamente e ninguém sabe o que nos reserva o futuro. Os postos de trabalho diminuem a um ritmo vertiginoso, os salários parecem contas de divisão. Por outro lado, as taxas, impostos e mensalidades aumentam de dia para dia. Somos demais, os bens escasseiam, a competição é desenfreada. Assim sendo, é-nos imposta uma enorme pressão desde cedo para que sejamos infalíveis, quer seja por parte dos pais, quer seja por parte dos professores, ou até mesmo por parte da própria sociedade em geral.
Quem não sente esta pressão? Quem de nós não se sentiu em certa ocasião incapaz de lidar com tantas imposições? Quem de nós nunca desesperou por se considerar inferior e inútil num mundo que nos impinge a perfeição? Possivelmente, ninguém.
Em épocas de exames finais em que nos consciencializamos de que temos de sobreviver a uma verdadeira maratona de livros, conciliando-a com a vida pessoal e restantes afazeres, o nervosismo e o medo de falhar falam mais alto e a primeira pergunta que surge é “Serei capaz?”. É neste contexto apocalíptico que as “smart drugs”, substâncias estimulantes do Sistema Nervoso, surgem como a solução milagrosa.
Inteligência, concentração e memória, tudo num só comprimido! Um cocktail aliciante não? Este é o último recurso para jovens estudantes desesperados, na expectativa de encontrarem estratégias que os ajudem a rentabilizar o seu estudo.
As “smart drugs” vieram para ficar. Ignorar esta realidade seria um acto de irresponsável alheamento. Segundo o Diário de Notícias, a venda de estimulantes cerebrais aumentou cerca de 66% só nos últimos dois anos. Esta notícia foi, muito provavelmente, lida com indiferença por alunos e pais que, inocentemente, acreditam que tal realidade nunca lhes baterá à porta.
Ora, esta é a verdadeira epidemia do século XXI, e já conquistou cerca de 20% dos alunos portugueses. Imaginem só: um em cada cinco alunos já se rendeu a estas substâncias. Os especialistas alertam que este fenómeno se está a espalhar por todo o mundo e a variedade de substâncias que melhoram a performance cerebral aumenta de dia para dia.
Os efeitos secundários decorrentes do consumo de estimulantes podem, contudo, ser muito graves e, como sublinha o neurologista Castro Caldas, os efeitos desejados podem nunca ser alcançados: “Não tem qualquer efeito na memória, o máximo que conseguiremos é uma sensação de concentração e insónia” acrescentando que “alteram a biologia normal do cérebro”, “causam perturbações psicológicas”, “hiperactividade e ressacas” e são extremamente viciantes.
Mais alarmante do que a forma arbitraria e descuidada como a maior parte de nós vai adquirindo vitaminas numa farmácia, é a atitude irresponsável que temos quando compramos certas substâncias estimulantes via web. É deveras aliciante recorrermos a estas substâncias sem que ninguém o saiba, sem termos de magicar desculpas e justificações, sem nos depararmos com a atitude inquisitória de alguns. No entanto, tal atitude resulta no desprezo da nossa saúde. A verdade é que, muitas vezes, a composição destes estimulantes vendidos on-line diferem daquela que é reclamada no rótulo.
Ei, tu aí, aluno da Camilo, não te incomoda não saberes o que ingeres, verdadeiramente?
Neste momento deves estar a questionar-te quem somos nós. Somos um grupo de Área de Projecto preocupado com aquilo que consideramos uma epidemia silenciosa em desenvolvimento. Um grupo que pretende sensibilizar-te, nosso colega de viagem, e alertar-te para os efeitos ocultos dos estimulantes cerebrais.
Colabora. Informa-te. Coloca perguntas no nosso “Baú das Dúvidas” e, com a ajuda de um profissional, dar-te-emos resposta. Revela os teus medos e preocupações. Visita a nosso blogue http://www.apdopingintelecutal.blogspot.com.
Conhece a verdadeira realidade do doping intelectual! Preserva a tua saúde!
Doping Intelectual,
Área de Projecto, 12º C
(Andreia, nº3, Bárbara, nº 4,
Madalena, nº 9, Rui, nº 13,
Sofia, nº 14)
As Smart Drugs são a resposta?
Vivemos num mundo competitivo por excelência, repleto de tensões, no qual tudo muda rapidamente e ninguém sabe o que nos reserva o futuro. Os postos de trabalho diminuem a um ritmo vertiginoso, os salários parecem contas de divisão. Por outro lado, as taxas, impostos e mensalidades aumentam de dia para dia. Somos demais, os bens escasseiam, a competição é desenfreada. Assim sendo, é-nos imposta uma enorme pressão desde cedo para que sejamos infalíveis, quer seja por parte dos pais, quer seja por parte dos professores, ou até mesmo por parte da própria sociedade em geral.
Quem não sente esta pressão? Quem de nós não se sentiu em certa ocasião incapaz de lidar com tantas imposições? Quem de nós nunca desesperou por se considerar inferior e inútil num mundo que nos impinge a perfeição? Possivelmente, ninguém.
Em épocas de exames finais em que nos consciencializamos de que temos de sobreviver a uma verdadeira maratona de livros, conciliando-a com a vida pessoal e restantes afazeres, o nervosismo e o medo de falhar falam mais alto e a primeira pergunta que surge é “Serei capaz?”. É neste contexto apocalíptico que as “smart drugs”, substâncias estimulantes do Sistema Nervoso, surgem como a solução milagrosa.
Inteligência, concentração e memória, tudo num só comprimido! Um cocktail aliciante não? Este é o último recurso para jovens estudantes desesperados, na expectativa de encontrarem estratégias que os ajudem a rentabilizar o seu estudo.
As “smart drugs” vieram para ficar. Ignorar esta realidade seria um acto de irresponsável alheamento. Segundo o Diário de Notícias, a venda de estimulantes cerebrais aumentou cerca de 66% só nos últimos dois anos. Esta notícia foi, muito provavelmente, lida com indiferença por alunos e pais que, inocentemente, acreditam que tal realidade nunca lhes baterá à porta.
Ora, esta é a verdadeira epidemia do século XXI, e já conquistou cerca de 20% dos alunos portugueses. Imaginem só: um em cada cinco alunos já se rendeu a estas substâncias. Os especialistas alertam que este fenómeno se está a espalhar por todo o mundo e a variedade de substâncias que melhoram a performance cerebral aumenta de dia para dia.
Os efeitos secundários decorrentes do consumo de estimulantes podem, contudo, ser muito graves e, como sublinha o neurologista Castro Caldas, os efeitos desejados podem nunca ser alcançados: “Não tem qualquer efeito na memória, o máximo que conseguiremos é uma sensação de concentração e insónia” acrescentando que “alteram a biologia normal do cérebro”, “causam perturbações psicológicas”, “hiperactividade e ressacas” e são extremamente viciantes.
Mais alarmante do que a forma arbitraria e descuidada como a maior parte de nós vai adquirindo vitaminas numa farmácia, é a atitude irresponsável que temos quando compramos certas substâncias estimulantes via web. É deveras aliciante recorrermos a estas substâncias sem que ninguém o saiba, sem termos de magicar desculpas e justificações, sem nos depararmos com a atitude inquisitória de alguns. No entanto, tal atitude resulta no desprezo da nossa saúde. A verdade é que, muitas vezes, a composição destes estimulantes vendidos on-line diferem daquela que é reclamada no rótulo.
Ei, tu aí, aluno da Camilo, não te incomoda não saberes o que ingeres, verdadeiramente?
Neste momento deves estar a questionar-te quem somos nós. Somos um grupo de Área de Projecto preocupado com aquilo que consideramos uma epidemia silenciosa em desenvolvimento. Um grupo que pretende sensibilizar-te, nosso colega de viagem, e alertar-te para os efeitos ocultos dos estimulantes cerebrais.
Colabora. Informa-te. Coloca perguntas no nosso “Baú das Dúvidas” e, com a ajuda de um profissional, dar-te-emos resposta. Revela os teus medos e preocupações. Visita a nosso blogue http://www.apdopingintelecutal.blogspot.com.
Conhece a verdadeira realidade do doping intelectual! Preserva a tua saúde!
Doping Intelectual,
Área de Projecto, 12º C
(Andreia, nº3, Bárbara, nº 4,
Madalena, nº 9, Rui, nº 13,
Sofia, nº 14)
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