Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

quinta-feira, 5 de maio de 2016

25 de Abril, uma data de grande importância na nossa história.



No dia 25 de Abril de 1974, Portugal conseguiu o que mais ambicionava: a liberdade.
Hoje em dia, somos todos livres, podemos dizer e fazer o que queremos, expressar-nos de mil e uma maneiras. Podemos ser nós próprios.
Naquela altura, sermos nós próprios era considerado “crime”. Não podíamos expressar os nossos sentimentos, os nossos pensamentos, os parâmetros fundamentais que constituem o nosso ser tinham de ficar contidos.
Porém, no dia 25 de Abril de 1974, tudo isto mudou. Os militares, ao ouvirem o sinal de partida, conquistaram o maior tesouro da atualidade.
O sinal foi a canção “E Depois do Adeus” de Paulo de Carvalho, que inclui a frase “ partir é morrer” que, na minha opinião, as pessoas interpretaram da seguinte maneira: quando se deu a revolução, a mágoa, o peso, a tristeza que sentiam por não se poderem expressar…partiram, morreram com a ditadura! Renasceram sorrisos, a alegria reinou em Portugal, nasceu a liberdade!
Na canção acima referida está, também, incluída a frase “morrer é renascer”, e, na minha opinião, tem muito a ver com o significado da liberdade, pois ao morrer a ditadura, a tristeza em que vivíamos também desapareceu e renasceu o poder nas mãos do povo.
É de lamentar que os homens de hoje não saibam o que a liberdade demorou a conquistar porque vivem no seu mundo de egoísmo. Pensam que a liberdade é um direito como os outros, não entendem o verdadeiro significado deste dia tão especial.
Penso que este foi um dos acontecimentos mais importantes e mais influentes da História de Portugal. Deu-nos o direito de escolhermos quem queremos ser.
É pena que muita gente não aproveite esta grande conquista e abuse!
Aliás, parece-me que nenhum de nós dá o devido valor à liberdade, pois desde pequenos somos habituados a tê-la e não pensamos nas pessoas espalhadas pelo mundo e para quem ser livre não passa, apenas, de um sonho!
Para concluir, alerto para a necessidade de abrirmos os olhos, aproveitar e disfrutar do que podemos e do que somos, porque a maior liberdade começa em nós, no que queremos e podemos ser.


Catarina Silva - 7º B


O Nosso Grande 25 de Abril

25 de Abril… 25 de Abril… Mas, o que será? O que sucedeu de tão importante neste dia? Calma, tudo a seu tempo.
Por vezes, oiço os adultos lá em casa a dizer que “precisávamos era de um novo Salazar”. Discordo completamente. Sim, talvez resolvesse a crise económica em que vivemos, mas e a felicidade? E a liberdade de expressão? E o convívio?
Nesses tempos de tristeza e angústia, não havia nada disto. Apenas raiva, frustração e sonho… Sonho de talvez um dia não ter medo de andar na rua, com a sensação de que alguém nos perseguia… Sonho de talvez um dia se poder dizer o que queria… Sonho daqueles maus tempos passarem… Nesses tempos, o pesadelo reinava.
Salazar, o iniciador desta horrível ditadura, já tinha morrido. Não adiantava nada porque o seu sucessor, Marcelo Caetano, impunha as mesmas regras.
Naqueles anos, o povo não era livre de dizer o que queria, sendo torturado e, muitas vezes, morto pela “PIDE” e, até mesmo, censurado pela “Comissão de Censura”. Este, cansado de uma era de frustração e medo, decidiu revoltar-se.
À noite, com muito cuidado, todos conspiravam contra Marcelo Caetano e seus apoiantes e, simultaneamente, planeavam a grande revolução, que teve início com as músicas “E Depois do Adeus” de Paulo de Carvalho e “Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso, no dia 25 de Abril de 1974.
Os militares do MFA chegaram na madrugada de 25 de Abril ao Quartel do Carmo e, seguidamente, com a ajuda do povo que saiu à rua revoltado, cercaram Marcelo Caetano, que acabou por fugir para o Brasil.
A liberdade e a alegria que temos hoje… devemo-las a eles. A malícia, a tortura, o medo, tudo desaparecera.

E é por isso, que neste belo dia, celebramos, sobretudo, os soldados Jaime Neves e Salgueiro Maia, o povo e, por último, mas não menos importante, a coragem e a bravura que todos tiveram para que hoje todos pudéssemos ter o que eles não tiveram.
João Sousa – 7.º B


 Revolução dos cravos

Antes de 25 de Abril de 1974, Portugal era governado por uma ditadura dirigida por Salazar e Marcelo Cetano. Nesta ditadura não havia liberdade de expressão e era proibido juntarem-se mais de três pessoas nos espaços públicos.
A P.I.D.E., polícia do estado, prendia todos aqueles que protestassem contra o estado Português.
Na madrugada do dia 25 de Abril, do ano de 1974, depois de dado o sinal com a música “E Depois do Adeus” de Paulo de Carvalho, grupos de soldados cercaram o quartel do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano.
A população saiu à rua, pois apercebeu-se de que a revolução ia ser pacífica. Marcelo Caetano rendeu-se, originando assim o fim da ditadura em Portugal.
No final da revolução, houve um herói: o capitão Salgueiro Maia, homem que ajudou muito no desenrolar da revolução. Esta é conhecida como a revolução dos cravos porque um soldado pediu a uma florista um cigarro, esta deu-lhe um cravo e colocou-o no cano da espingarda, fazendo o mesmo assim com todos os outros.
Entre os anos 1974-1975, houve vários conflitos políticos e descolonização foi mal feita, tendo Portugal recebido mais de 700 mil portugueses que se encontravam nas antigas colónias.
Resta-nos dizer que esta revolução não foi vivenciada por muitos cidadãos portugueses, mas todos temos que saber que foi um grande passo para Portugal.

Afonso Meneses – 7ºC
Catarina Afonso – 7º C


Revolução, músicas, cravos nas espingardas e, por fim,  liberdade.
Isto foi o 25 de Abril de 1974.
Saíram cedo para a revolução para lutarem pela liberdade. A senha de partida foi a música ''E Depois do Adeus'' de Paulo de Carvalho, seguida de uma segunda senha, "Grândola Vila Morena" de Zeca Afonso. Já o exército comandado por Salgueiro Maia estava pronto para ir para a revolução.
No meio das pessoas que se encontravam na rua, encontrava-se uma senhora com cravos vermelhos. A revolução estava pacífica e, por ato espontâneo, ela distribuiu cravos pelas espingardas dos soldados, ficando esta revolução a ser conhecida por Revolução dos Cravos e dando, assim, ao povo a liberdade desejada.

Concluímos que esta revolução trouxe muitas coisas boas como, por exemplo, a liberdade de expressão. No entanto, também teve aspetos negativos porque, devido à descolonização, muitas pessoas ficaram sem os seus bens.

Alice Reis – 7º C
Leonor Silva – 7º C

Tudo começou com a “revolta” dos portugueses contra a ditadura devido à falta de liberdade, igualdade e também por causa da guerra colonial.
No 25 de Abril de 1974, tocou na rádio a canção "E Depois do Adeus" de Paulo de Carvalho, para avisar que os soldados organizados, por Salgueiro Maia, poderiam sair de Santarém em direção a Lisboa.
À chegada tocou a música "Grândola, vila morena" de Zeca Afonso para "reunir" toda a gente.
E assim se deu início à revolução. Curiosamente, não houve feridos nem grandes distúrbios!
Durante a revolução, uma senhora tinha cravos vermelhos na mão e ofereceu-os aos soldados que os colocaram nas suas espingardas e daí vem o nome de "Revolução dos Cravos".

Concluímos que, com o 25 de Abril de 1974, Portugal deixou de viver em ditadura e passou a viver em liberdade. Hoje em dia , as pessoas já não se lembram da verdadeira importância desta data, mas deveriam lembrar-se uma vez que é por isso que agora  temos liberdade para fazer o que mais gostamos.

Francisca Chaves – 7º C
Leonor Brás – 7º C

O dia 25 de abril de 1974 foi talvez um dos dias mais importantes para o povo português.
Neste dia, a maior parte dos soldados portugueses reuniram-se em Lisboa, com as armas nas mãos, e a gente da cidade saiu de suas casas para ver e apoiar este grande evento.
Este evento foi comandado por um capitão do exército, um homem anónimo e simples, cujo nome não se esquece: Salgueiro Maia.
Esta revolução ficou conhecida por ter sido pacífica, mas para muitos foi trágica. A muitas pessoas, que viviam nas então colónias portuguesas, foram-lhes tiradas as casas e os seus bens pessoais.
Finalmente, podemos dizer que ficou conhecida como a “Revolução dos cravos”, já que cada soldado tinha um cravo vermelho no cano da sua arma, oferecido por uma senhora, demonstrando assim que estavam ali não para matar, mas sim para se atuar pacificamente.



Lara Alves – 7ºC
Margarida Pedro – 7ºC



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