Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Concerto de Natal

sábado, 26 de novembro de 2011

Crónica



A Glória da Onda

Estava um dia radiante de sol, na praia da Nazaré, quando senti os meus pés molhados.
Olhei para o mar e vi que o tamanho das ondas aumentava cada vez mais.
Ouvi gritos de admiração por detrás das rochas, olhei repentinamente para a direita, e vi que o café Mindelo estava cheio de pessoas que olhavam para o largo oceano. De repente, o som de uma mota de água ecoou na minha cabeça. Fui pedir um danacol, porque o meu colesterol estava em crescimento (tinha comido uma sandes de presunto ao pequeno almoço).
Olhei com atenção para o mar e vi que um corajoso surfista iria enfrentar uma gigantesca onda.
Saquei das minhas chipmix, vai uma? E disse ao Ambrósio que me apetecia algo, útil como sempre, trouxe-me um ferrero rocher.
Inesperadamente, uma onda de aproximadamente 30 metros assaltou a multidão. Nela, de peito erguido, vinha um super Mário corajoso vestido à surfista. Atravessou aquele mini tsunami de uma forma original, como o Sumol (mantém-te original).
Quando saiu da água, foi aplaudido por todas as pessoas ali presentes. Nem passavam 5 minutos, quando os Guiness men chegaram de bué bué longe para felicitar o surfista.
Entrou para o Guiness Book, como o homem que surfou numa onda de quase 30 metros, a pura da loucura.
É assim que quero que seja a minha última crónica, grandiosa como esta onda!

Trabalho realizado por:
Alex Ramos / nº1 / 8ºA
Carlos Barros / nº7 / 8ºA
João Gonçalves / nº9 / 8ºA
José Reis / nº10 /8ºA /


Redes Sociais
Reparo que, hoje em dia, a vida é só à volta das redes sociais. As pessoas gastam mais tempo a “atualizar o seu estado” no facebook do que a praticar atividades que sejam gratificantes para o cérebro. Inconscientemente, estão a fazer regredir a sua maturidade. Mas, porquê? Será que é como uma droga que invade as muralhas da consciência fazendo-as desmoronarem-se?
Apesar de o facebook ter algumas utilidades, não serve para mais nada para além de desperdiçar tempo. As pessoas têm umas certas regras para usar no facebook, como não dizer o que lhes “vai na gana”, mas sim o que realmente interessa aos outros. Se essas regras não forem cumpridas, a pessoa é afastada e fica com a imagem social destruída.
Também existe um esquema muito rígido em relação à vida social. Se se gasta tempo a dormir e a estudar, a vida social deixa de existir, se se gasta tempo a estudar e a fazer crescer a imagem social, fica-se com sono; e se se gasta tempo a fazer crescer a imagem social e a dormir, tem-se más notas na escola.
Portanto, as pessoas vivem presas num mundo com medo do que os outros pensam, sem puderem viver num mundo livre.

Antónia Lima, n.º 3
António Morais, n.º 4
Beatriz Bento, n.º 5
José Magalhães, n.º 11

 
A Palavra


Na língua portuguesa, uma palavra (do latim parabola, que por sua vez provém do grego parabolé) pode ser caracterizada como sendo um grupo de letras ou sons de uma língua, juntamente com a ideia ligada a este conjunto. A função da palavra é representar partes do pensamento humano.
É a língua que nos une, mas é a palavra que nos ata: em Lisboa e em Paris, em Maputo e em Amesterdão, em Madrid e em Londres. A nossa Língua é sempre a mesma sendo sempre diferente.
Palavras bem ditas, palavras benditas, palavras malditas. Palavras proibidas, com medo. Palavras imaginadas, com liberdade. Palavras inventadas, como nos sonhos. Palavras duras, fortes, como a mágoa, o exílio, a morte, o adeus.
Palavra puxa palavra. Palavrório. Palavrada. Palavreio. Palavroso. Palavrão. Em poucas palavras. Palavra de honra. Palavras mágicas. Abracadabra. Em suma, palavras.
Nem todos compreendem, mas há uma diferença muito pequena na forma como usamos as nossas palavras, que poderá fazer toda a diferença na nossa atitude e, por consequência, no nosso futuro.
“Utiliza palavras suaves e argumentos fortes.”, Jardiel Poncela.
Tenho a palavra, mas não tenho palavras…

Bibiana Ribeiro, nº 6
Mª. Beatriz Patarata, nº13
Sara Gil, nº15, 8ºA


Crónica de um mendigo feliz
Na orla de um bosque, estou eu, com sessenta anos, de avental vestido, a cortar cenouras à janela. Parei, já com as mãos cansadas de tanto trabalhar e escrevo, refletindo. Olho um mendigo por baixo de uma árvore, tremendo de frio, tentando inutilmente proteger-se da chuva grossa que cai sem cessar. O céu está muito escuro, mas é hora de almoço. Dizem que este bosque, desde há duas décadas, está assombrado. O que é facto é que morreram meus conhecidos nas redondezas. Temo. Não poderei fazer nada para o auxiliar… A chuva escorre na sua face, a água pinga do seu nariz entortado pela idade. Surgem trovões. Vejo o mendigo sobressaltado, agarrado ao tronco da árvore mais próxima. Na sua expressão vejo a justificação para não vir pedir ajuda a minha casa.
Um corajoso soldado vem parar a esta orla. Veste uma vistosa capa vermelha que o protege da grande tempestade. Tem uma simpática expressão. Ao ver o mendigo, pára. O mendigo ergue a cabeça e levanta-se subitamente. Sente-se tonto, e o soldado estende-lhe a mão e agarra-o pelo antebraço. O mendigo olha para baixo como com vergonha. Parece-me dizer algo ao homem que desmonta o cavalo. Este tira a sua capa e responde-lhe com uma expressão bondosa e compreensiva. Pousa a capa vermelha sobre os ombros do mendigo. Um sorriso largo desenha- -se no rosto deste. O mendigo abraça impulsivamente o soldado… O sol surge por entre as nuvens escuras… Não poderá haver explicação para isto. O soldado monta o cavalo e acena ao realizado mendigo. Desaparece, ao longe, por entre as árvores do bosque.
Desapareceu o nobre soldado, apareceu uma luz dentro da minha alma.

Ana Leandro
Gonçalo Capela
Mafalda Perdicoulis
Nuno Montezinho
8ºA

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dia Nacional da Cultura Científica


Comemora-se hoje, 24 de Novembro, o Dia Nacional da Cultura Científica. Este dia foi instituído em 1997 para comemorar o nascimento de Rómulo de Carvalho e divulgar o seu trabalho na promoção da cultura científica e no ensino da ciência.
Para assinalar este dia deixamos dois poemas de António Gedeão (pseudónimo de Rómulo de Carvalho):


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Encontro/ Debate sobre ““Redes Sociais: participação e cidadania”


" Quando nada é certo, tudo é possível" (Margareth Drabble).

Foi o que aconteceu na nossa escola, no dia 18 de novembro, no Encontro/Debate sobre “Redes Sociais: participação e cidadania”, no âmbito do Programa “Parlamento dos Jovens” do ensino secundário. Num ambiente descontraído, foi fácil perceber que é urgente sairmos do nosso pequeno mundo e participarmos na construção de uma sociedade menos egocêntrica, onde possamos partilhar um pouco do nosso tempo a "criar laços".
Este evento contou com a participação da Dr.ª Marta Vaz, responsável do departamento de comunicação e relações institucionais da EAPN Portugal (associação de solidariedade social que há cerca de 20 anos luta contra a pobreza e exclusão social no nosso país). Participaram, ainda, na qualidade de oradoras, duas ex-alunas da nossa escola, a saber, Marta Leite, estudante de Direito da Universidade de Coimbra e Marta Silva, estudante de Comunicação Social da Universidade do Minho.

O público.

A Escola Camilo Castelo Branco congratula-se com a presença das suas ex-alunas que, amavelmente, aceitaram o convite e, por umas horas regressaram à escola para partilhar experiências e saberes, entretanto, adquiridos no meio universitário.
Cabe, ainda, referir o valor da parceria iniciada em 2009 entre a ESCCB e o núcleo distrital de Vila Real da EAPN Portugal, e que no decorrer dos dois últimos anos letivos permitiu desenvolver atividades direcionadas para a formação cívica e cultural dos nossos alunos e para o desenvolvimento de atitudes de tolerância, solidariedade e respeito mútuo.
O sucesso desta iniciativa sobre o tema da edição deste ano do Parlamento dos Jovens só foi possível graças à amizade, dedicação e empenho de todos os intervenientes que, não obstante as dificuldades do presente, acreditam que o mundo pode e deve ser melhor. Um muito obrigado a todos!

                                     E uma mesa farta com o nome Marta.

Para verificar o eco desta iniciativa na rede social “Facebook”:

Professoras
Céu Granja
Fernanda Botelho
Imagens e legenda: João Costa

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Hallowe’en


À semelhança do ano lectivo anterior e inserida no Plano Anual de Actividades do Grupo Disciplinar de Inglês, as professoras dos grupos sectoriais do sétimo e oitavo anos, Ana Paula Martins, Helena Vaz e Maria Teresa Lebre, juntamente com alunos dos 7º e 8ºanos, realizaram no dia trinta e um de Outubro, no átrio da escola, o Concurso de Abóboras e o Desfile de Máscaras. Os objetivos principais foram a motivação para o estudo da Língua Inglesa e sensibilização para costumes de outras culturas permitindo uma maior socialização por parte dos alunos. Esta atividade teve uma grande adesão por parte das turmas envolvidas e sensibilizou alguns elementos da comunidade educativa. Agradece-se à Direção da escola a oferta dos prémios atribuídos. Os premiados foram os seguintes:

Concurso de Abóboras:
1º lugar- José Maria Reis, nº 10, e José Magalhães, nº11, do 8º A;
2º lugar- Carina Matos, nº2, Helena Carvalho, nº13 e Miguel Cabral, nº21, do 7ºD,
lugar- Luís Miguel Fraga, nº15, e Sérgio Sequeira, nº26, do 7ºC.

Desfile de Máscaras:
1º lugar – Daniel Cabugueira, nº 10, do 7º B;
2º lugar – Júlia Matias;
3º lugar – Bárbara e Cláudia Lourinho, 7ºA; Maria Beatriz Patarata,  8º A e  Mário, do 7ºB.

Aos primeiros lugares foi-lhes atribuído uma pen drive e aos restantes chocolates.

Enviado por Helena Vaz

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Boletim Cultural - Colaboração para o nº 18

A Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco pretende dar continuidade à publicação do Boletim Cultural, com o lançamento do nº 18, em 16 de Março de 2012.
Neste âmbito, vimos solicitar a colaboração de todos aqueles que queiram dar a conhecer as suas produções literárias ou de qualquer outro domínio artístico.
Os trabalhos, com o máximo de seis páginas, devem ser entregues na Direção da Escola, até ao dia 31 de Dezembro de 2011, ou enviados para o endereço: boletimculturalccb@gmail.com

A Direção do Boletim

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Actividades de S. Martinho


A Mediateca da ES/3 CCB realizou as atividades constantes do PAA relativas à comemoração do dia de S. Martinho. Conforme fora planeado, contou com a colaboração prevista e indispensável dos Departamentos de Línguas (grupo disciplinar de Português) e de Expressões (grupo
disciplinar de Educação Física), respetivamente na produção de textos (manhã) e na realização dos jogos populares (tarde). Oportunamente, no Blogue “À Procura” divulgar-se-ão alguns textos, os mais escolhidos. Também se fornecerá informação sobre o número de participantes.
De momento, agradece-se a toda a comunidade escolar pela sua contribuição para a preparação e a realização das atividades.
Passa a informar-se que se registaram cerca de 90 inscrições para os jogos populares, correspondentes a participações efetivas. Como é esperado, felicitam-se os vencedores individuais e as equipas e, a seguir, divulgam-se os resultados dos jogos populares em que
participaram alunos dos anos/turmas: 8ºA, 8º D, 8º F; 9º G; 10º F.

Corrida de sacos:
1º prémio – José Pedro Magalhães, 8ºA; 2º prémio - Guilherme Simões, 8º D; 3º prémio – Rui Capela, 8º D.
Jogo da corda:
1º prémio – 8º D, equipa masculina; 1º prémio – 8º D, equipa feminina.
Jogo das pernas atadas (pares):
1º prémio – Daniel Vilela e Fábio Vilela, 8º F; 2º prémio – Marta e Tatiana, 8º D; 3º prémio – Sofia e Fátima, 8º D.
Jogo da colher:
1º prémio – Guilherme Simões, 8º D; 2º prémio – Fábio, 8º F; 3º
prémio – Ângelo, 8º D.


Quadras e acrósticos de S. Martinho 

O outono é São Martinho,
caem folhas, cai o vinho,
as castanhas salgadinhas
e as febras bem quentinhas.


Se o outono fosse um concurso
a castanha era o jurado,
quem saboreasse mais depressa
era bem classificado.


O outono não é só vinho
é também a amizade,
que um velho cavaleiro
deu a capa com bondade.


Nem todas as castanhas
são saboreadas,
mas as de Trás -os –Montes
são as mais votadas.


Martinho era amigo,
cavaleiro compatriota,
quando há pobreza e frio
dá a capa e a compota.


Quando a capa foi repartida,
um raio apareceu
foi uma coisa muito bonita
que Deus concedeu.


As castanhas são quentinhas
como a capa do Martinho,
para os rapazes um abraço
e para as meninas um beijinho


Alex Ramos, nº1, 8ºA


Tempo de castanhas, tempo de vinho,
Mas o que as pessoas não sabem
é que durante o S. Martinho
alguém esteve sozinho.


Foi num dia nublado
Que um pobre com frio e fome
Procurava ajuda por entre os caminhos
Sem ninguém para o acudir.


E naquele dia de céu encoberto
Um cavaleiro apareceu
E rasgando a sua capa em duas
Tapou o corpo do homem
Sem se preocupar com o seu.


E nesse instante
As nuvens dissiparam-se
E o dia chuvoso deu lugar
A um sol radioso.

Beatriz Bento, nº5, 8ºA

 
 Solidariedade

 
Sente a dor dos outros
Ouve a voz do fraco
Liberta o oprimido
Impede a discriminação
Dá sem pedir em troca
Ajuda quem precisa
Renega o ódio
Investe na amizade
E neste S. Martinho ajuda os pobrezinho
Dá àqueles que mais precisa
Amor sem preconceitos
Dedicação sem reserva
E a esperança embrulhada numas castanhinhas.

Alexandra Fernandes N.º1  10ºC

 Amizade


Ao acordar lembrei-me
Manhã de S. Martinho
Ia comer castanhas e
Zau! Um rico vinho
Agora que está a passar
Despeço-me com um beijinho
Estarei cá para o ano para outro S. Martinho.

Patrícia Costa N.º16  10ºF

O S. Martinho está a chegar
A lareira vou acender
Para as castanhas assar
E contigo mas comer

Na rua está um vendedo
De castanhas assadas
É com esforço e amor
Que faz feliz a rapaziada

Que lindo é o outono!
Que lindo que é!
Uvas e castanhas
Dá-me o avô Zé

Vou assar muitas castanhas
É dia de S.Martinho
Para a festa começar
Vou à adega buscar vinho.

Cláudia Alexandra nº 5, 7ºA


Hoje há festa no céu
Tudo está cheio de brilhos
Deus nunca pode esquecer
A festa de um dos seus filhos

Todos usam belas roupas
Até José e Maria
Não há fogueiras nem pão
Mas há uma enorme alegria.

S.Martinho é especial
É um santo popular
Além de vinho e castanhas
Da bondade nos vem falar

Na vida nem tudo é fácil
Nem sempre ando a sorrir
Mas quando alguém se aproxima
Posso sempre repartir

António Albuquerque Lopes  nº2, 7º A


É dia de S.Martinho
Chuvoso e ventoso
S.Martinho vai dar a capa
Para tornar este dia maravilhoso

Um ato nobre
Deste grande cavaleiro
Cheio de destreza e bondade
Para tornar esta lenda realidade

Comem-se castanhas
Para celebrar este grande ato
Bebe-se vinho
Neste grande dia de S.Martinho
Aproveita-o bem
Pois é só um dia por ano
Despeço-me assim
E fecha o pano


José Reis nº10, 8ºA

Ao tempo de crise de afetos
Juntou-se a crise material
Valha-nos o S. Martinho
Com o seu gesto maternal

Dividir para multiplicar
Seja capa, palavra ou amor
É uma operação exemplar
Na construção de um mundo melhor.

Profª. Aida Pereira

Partilha

Partilhar neste dia
A alegria de uma comemoração
Rir é para todos importante
Tristezas e crise… digamos não!
Ingénuos não somos
Loucos queremos ser
Hoje a todos vamos ofertar
A alma, a paz e o saber…

Profª Elza Pinto

Oh Senhor! Oh S.Martinho!
Que tens tanta bondade,
Precisávamos hoje em dia
De um pouco dessa generosidade.


Tu que a um mero pobre
Estendeste a tua mão,
Que haja sempre quem tenha
Tão nobre e solidário coração.


Ensinaste-nos a partilhar
Um pouco do que a gente tem,
Pois o sofrimento de não ter
Não merece ninguém.


Oh Senhor! Oh S.Martinho!
Que a nós deste uma grande lição,
Com essa tua atitude
Nos mostraste o que é ser irmão!

Ana Martins, nº 1, 9ºG


Estava um dia de chuva.
Quando S. Martinho chegou
Deu metade da sua capa
E um dia lindo de sol se tornou.


Martinho deu a capa
E o céu se transformou
E agora comemora-se o santo
Que o sem abrigo ajudou.

Ana Sofia, nº 3, 9ºG


 
O outono é São Martinho,
caem folhas, cai o vinho,
as castanhas salgadinhas
e as febras bem quentinhas.

Se o outono fosse um concurso
a castanha era o jurado,
quem saboreasse mais depressa
era bem classificado.

O outono não é só vinho
é também a amizade,
que um velho cavaleiro
deu a capa com bondade.

Nem todas as castanhas
são saboreadas,
mas as de Trás . os . Montes
são as mais votadas.


Martinho era amigo,
cavaleiro compatriota,
quando há pobreza e frio
dá a capa e a compota.

Quando a capa foi repartida,
um raio apareceu
foi uma coisa muito bonita
que Deus concedeu.

As castanhas são
como a capa do Martinho,
para os rapazes um abraço
e para as meninas um beijinho

Alex Ramos, nº1, 8ºA


 
Tempo de castanhas, tempo de vinho,
Mas o que as pessoas não sabem
é que durante o S. Martinho
alguém esteve sozinho.


Foi num dia nublado
Que um pobre com frio e fome
Procurava ajuda por entre os caminhos
Sem ninguém para o acudir.


E naquele dia de céu encoberto
Um cavaleiro apareceu
E rasgando a sua capa em duas
Tapou o corpo do homem
Sem se preocupar com o seu.

E nesse instante
As nuvens dissiparam-se
E o dia chuvoso deu lugar
A um sol radioso.

Beatriz Bento, nº5, 8ºA

Mediateca, 11 de novembro 2011

Encontro/ Debate - Redes Sociais: Participação e Cidadania

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Diário do 8ºA

Liceu CCB, 24 de setembro de 2011

Querido diário,

Hoje a nossa turma, em conjunto com o 8ºD, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, foi
visitar a redação do jornal “A Voz de Trás – os – Montes”.
Saímos da escola por volta das 17:20 horas e dirigimo-nos a pé para aquele local.
Quando lá chegamos, fomos recebidos pela chefe de redação, que nos explicou, num breve discurso, como é elaborado o jornal, esclarecendo que existem três tipos de fontes de informação: a fornecida pelos particulares, a que provém de organismos públicos e a editorial; explicou-nos que a impressão e a distribuição dos jornais são feitas por uma empresa de Braga. De seguida, uma jornalista da redação falou- nos um pouco sobre o seu trabalho, mostrando-nos ainda o seu cartão de jornalista, que serve para manter os direitos de autor, e falando-nos um pouco acerca da lei de imprensa. Depois, dirigimo-nos à gráfica Minerva onde, na parte inferior, um funcionário nos mostrou como se realiza uma impressão em grande quantidade.
Regressamos à escola por volta das 18:15 horas, acompanhados pelas professoras Julieta Pereira e Rosa Mendes.


Gostamos muito desta visita.

Até à próxima!
8ºA

"Fermento de liberdade", de António Sá Gué

( Clique na imagem para aumentar)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Apresentação das " Histórias que o povo tece", de Hercília Agarez

Publicamos aqui, na íntegra, o trabalho da Dr.ª Ana Paula Fortuna sobre as " Histórias que o povo tece", com a chancela da Editora Lema d'Origem.
Desde já agradecemos à Dr.ª Ana Paula Fortuna este gesto, assim como ao fotógrafo, Paulo Fortuna.


Hercília Agarez, autora de Histórias que o povo tece, e o editor / escritor, António Sá Gué.



Dr.ª Hercíla Agarez, Dr.ªAna Paula Fortuna, Dr.ª Fátima Manuela, Diretora da Escola, e António Sá Gué.




Há uma música do povo,/ Nem sei dizer se é um fado / Que ouvindo-a há um ritmo novo / No ser que tenho guardado. Estes são versos deste belíssimo fado entoado por Mariza e que são da autoria do nosso querido poeta Fernando Pessoa. Fala-nos do povo, da música, do ritmo novo que esta imprime ao ser que todos guardamos na memória. Que relação com este livro? Toda. Primeiro este livro cheira e sabe a povo, tem a sua melodia. Em segundo lugar, se atentarmos no título da obra, somos imediatamente transportados para o poema do insigne poeta Fernando Pessoa O Menino de sua mãe, mais precisamente para o verso grafado entre parêntesis (Malhas que o império tece). E então? Histórias que o povo tece, histórias construídas malha a malha pela inteligência do narrador que ora se revela em comentários bem-humorados, irónicos ou afectuosos, ora se esconde, dando ênfase às personagens. Do império nada mais resta que o povo e a sua língua que, segundo o mesmo poeta, é a nossa pátria.


Segundo Renan, O que faz com que os homens formem um povo é a lembrança das grandes coisas que fizeram juntos e a vontade de realizar outras. Perdoem-me por tentar fazer política… eu que, em toda a minha vida, apenas quis ensinar. Ao que parece a História, isto é, a memória interessa pouco actualmente, o pensamento menos ainda, porque as reflexões incomodam, a língua muda-se ao sabor dos números e o poder dos números conduziu-nos ao ponto em que estamos. Teremos vontade de realizar outras grandes coisas? Talvez. A História que eu aprendi diz-me que sim, que os meus avós conseguiram. Mas eu tenho memória… E as gerações vindouras, amputadas do passado, continuarão a ser povo? Conseguirão ser Pátria? Não sei.
Tenho esperança que o registo escrito destes contos permitam a alguém futuramente reconstituir o que pouco a pouco está a ser destruído e que estes possam constituir memória deste Povo e desta Pátria desaparecidos no combate dos números, essa terceira guerra mundial de que ninguém parece aperceber-se. Por isso os livros são histórias e também História e, consequentemente memória.
Mergulhar nos clássicos é, sem dúvida, ter o prazer da descoberta de um passado que se revela frequentemente presente, às vezes tragicamente actual. Recordemos os Vencidos da Vida em Os Maias de Eça de Queirós ou a definição do povo português de Fernando Pessoa, inserta num texto sublime pertencente ao livro Sobre Portugal - Introdução ao Problema Nacional e que passo a citar “Das feições de alma que caracterizam o povo português, a mais irritante é, sem dúvida, o seu excesso de disciplina (…) Parecemo-nos muito com os Alemães. Como eles, agimos sempre em grupo, e cada um do grupo porque os outros agem. Por isso aqui, como na Alemanha, nunca é possível determinar responsabilidades; elas são sempre da sexta pessoa num caso onde só agiram cinco.(…) Somos incapazes de revolta e de agitação. Quando fizemos uma “revolução” foi para implantar uma coisa igual ao que já estava. Manchámos essa revolução com a brandura com que tratámos os vencidos. E não nos resultou uma guerra civil, que nos despertasse; não nos resultou uma anarquia, uma perturbação das consciências.(…) Portugal precisa dum indisciplinador.” Portugal precisa de perturbadores de consciências e os escritores são-no ainda que o não queiram porque contam histórias que contam História e memória. Mais uma vez a memória e é dela que nos fala Pessoa à entrada do livro de Hercília Agarez, numa quadra popular, que reza assim Quantas vezes a memória / Para fingir que inda é gente, / Nos conta uma grande história /Em que ninguém está presente. Não falávamos há pouco de actualidade? A quem passará a avó as histórias / História deste país? Às outras avós… até que se apaguem no tempo. Onde estarão os jovens deste país? Nos mesmos locais onde estiveram os seus ancestrais. Afastei-me do tema? Não, não. Mais adiante veremos que estou a falar do livro e naturalmente do povo que o motivou.
Foi com o povo e com a tradição oral que tudo começou. Era à lareira que se ouviam as histórias que os diferentes membros da família contavam, revezando-se na tarefa para não tornar monótonos os serões. Contudo, existiram sempre os exímios contadores de histórias que agregavam à sua volta toda a gente, pelo toque especial que conferiam às suas narrativas, interagindo com os ouvintes sequiosos das suas palavras. Esta é a experiência que vivenciamos, quando lemos Histórias que o povo tece de Hercília Agarez. A autora partilha connosco quinze histórias na sua maioria divertidas, temperadas com o humor e espírito crítico que lhe são característicos.
A literatura de tradição oral viveu destes episódios narrados de geração em geração, contados pelos mais velhos aos mais novos que, depois, por sua vez, se encarregavam da transmissão da sua herança.
A escrita viveu inicialmente nos mosteiros com os copistas que paulatinamente cumpriam a sua missão. Os livros eram raros, não interessavam a todos e só conheceram mais gente depois da maravilhosa invenção de Gutenberg. Grande serviço foi então prestado à literatura de tradição oral que pertencia apenas à memória de alguns e aos registos de muito poucos. Grande serviço nos foi prestado por podermos aceder a toda a informação desde então registada. Um serviço que também a autora presta às gerações vindouras ao deixar em livro os costumes e tradições de uma época que podem resultar estranhos à nova geração (ou talvez não, pois provavelmente assistiremos a muitas dessas coisas que pensávamos arrumadas definitivamente no passado).
Haja possibilidade de comprar livros e sempre teremos memória. E desta vez não estou a falar de política, estou a falar de saúde, outra área em que, como sabem, estou perfeitamente à vontade. É que de acordo com os mais recentes estudos quem lê tem menos probabilidades de vir a sofrer de Alzheimer. Os benefícios da leitura são indiscutíveis, não sendo por acaso que os Estados totalitaristas sempre abominaram o livro por este representar memória e provocar as mentes. Há que ler e visitar as bibliotecas que, felizmente, têm horários cada vez mais alargados.





Divaguei talvez um pouco… Ou talvez não, se pensarmos que o livro que estamos a conhecer é fiel depositário de memórias e um interessante tributo à literatura de tradição oral. Dirão talvez neste momento: mas ela ainda não falou do livro…
Falei, falei. Falei de gente jovem que parte à procura de oportunidades, tema aflorado nos contos A licença de caça e A Tia Ana Mocha e o euro, tratado mais largamente em O Padre da Penana pessoa do Zeferino, o “portuga” de fato e sapatos claros, moreno de pele, de trejeitos amaneirados, dois dentes de ouro, indício de uma riqueza suada em terras do samba e dos coqueiros e deliciosamente conseguido nesta passagem de História de um violino:
A Preciosa tinha ido para a Suíça com o homem, o Ilídio da tia Zefa. Por lá se enraizaram, lá lhe nasceram os três filhos, ganharam bom dinheiro a trabalhar numa fábrica de relógios e da aldeia nem sombra de saudade. Vinham aí passar uns míseros quinze dias de dois em dois anos e estavam tão mortos pelo dia da partida como a mãe por os ver pelas costas.
Aquela canalha estrangeira não a sentia como sua. Daquela algaraviada que falavam, não entendia patavina e, desconfiada, pensava que estavam a fazer pouco dela, das roupas humildes, do poupo, do avental, das socas e da maneira de ajeitar o lenço na cabeça.
Um dia perdeu a paciência. Os dois netos mais miúdos desataram a abrir as goelas como se estivessem a esfolá-los. Guinchavam ao desafio e aquela gritaria tinha vindo para ficar.
Não se conteve:
– Carago! Rais partam nos fedelhos! Ao menos a berrar falais todos a mesma língua…
Falei de gente menos jovem que não tem a quem deixar testemunho, servindo de exemplo o excerto ora lido.
Falei da situação a que nos conduziu o poder dos números, esta crise de que só nos pode tirar Edmundo, excelso antecessor da Troika em Portugal, conhecido por Padre da Pena e muito dado a medidas drásticas. Tão conhecido era pelo seu anúncio que sempre que alguém falava em proceder a quaisquer cortes ouvia sempre a recomendação: - Vê lá não faças como o Padre da Pena. Querem saber mais? Leiam.
Falei de política, embora a contragosto, tal como a Tia Ana Mocha que só se interessava por ela na hora de derrotar os hereges, estando perfeitamente ciente de que, e estou a citar, Eles são todos uns lambões, o que querem é encher a mula à nossa custa. A mesma senhora a quem a vida tornou desconfiada e que, por isso, recusava a mijoca dos pacotes, só bebia vinho sem matragela e nem queria ouvir falar do estupor do euro que só lhe veio atazanar a paciência. Enfim não era de modas.
Por falar em modas, talvez a Zulmira de Quando gordura era formosura escapasse ao seu destino trágico. A sua comparação com uma tábua, que tinha tanto na frente como nas traseiras, não teria certamente o mesmo impacto nod dias de hoje.
Falei de ensino. Não deram conta? Tudo relacionado com cortes, não os do Padre da Pena, mas as que a tutela se propõe fazer para poupar “uns troikos”. Só que falei do lado menos interessante do ensino, o que não acontece em boa parte dos contos deste livro em que as professoras têm sempre algum papel ou característica relevante. Atente-se na boa dona Germana preocupada com o insucesso total do Hernâni, aquando da visita do Senhor Inspector Taveira vigiada pelas figuras de Tomás e Salazar bem perfilados e de cara lavada (mais uma referência histórica), na D. Purificação, professora à moda da época, tão pronta a pregar um estalo certeiro num aluno como a encher-lhe a barriga de caldo e broa se fosse necessitado, na D. Cacilda, a professora do ensino primário, de mãos sábias, raramente usadas para empunhar a palmatória ou a cana-da-índia, com tendência para o fabrico no feminino e um caso de abundância láctea que bem valeu a Timóteo, o filho da Francisca do Vai-ou-Racha, ou em Margarida, a dedicada professora que considerava a escola a sua segunda casa e os alunos os filhos que nunca tivera, mas que tinha um problema de atitude em relação ao regime como se pode verificar nesta passagem Se pudesse, teria dispensado as presenças seráficas e bisbilhoteiras de suas excelências os senhores presidentes da República e do Conselho de Ministros. Felizmente estavam os imponentes retratos colocados na parede atrás da secretária, pelo que, ao virar-lhes as costas, ninguém poderia acusá-la de desrespeito pelo regime que, no íntimo, abominava.
Não falei, mas devo ainda falar de temas como o da sexualidade, muito presente no livro, e de que não resisto a ler uma passagem:
Perto da república, morava uma rapariga bem afreguesada que se apaixonava pelos homens apessoados, jovens e generosos com quem dormia meia dúzia de vezes. Se pudesse escolher, só aceitava estudantes por lhe agradarem as suas falas bonitas e os seus modos civilizados. Com o bracarense, cheiroso e especia­lista em preliminares, o caso começava a tornar-se sério.
Certa noite ela atreveu-se a perguntar-lhe se gostava dela e se não queria ser o seu cliente exclusivo. Ele respondeu evasi­vamente, reafirmando o prazer que ela lhe dava, repetindo os encantos sensuais do seu corpo e a excitação que lhe dava a sua entrega quase feroz. E por aí se ficou.
– Pois ficas a saber que para mim morreste!
Eram três horas da madrugada. Ele saiu da cama, sorrateiro, atravessou o quarto em pêlo em direcção à casa de banho, ves­tiu-se, penteou-se e encaminhou-se, a passo lento, para a porta de saída.
– Para onde vais a estas horas? – gritou, meio histérica, a Ernestina.
– Respeitinho, menina, não vês que vai a passar um funeral?
A propósito de funerais, o tema da religiosidade, tão caro ao povo, está também muito presente neste livro, umas vezes misturando o sagrado e o profano, outras vezes alternado nas rotinas, como acontece em Memórias da Quinta da Touriga, que passo a citar:
– No quarto mistério contemplamos a Assunção de Nossa Senhora ao céu.
– Avé Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito o fruto do vosso ventre, Jesus...
– Rosalina, não te esqueças de pôr o bacalhau de molho.
– Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores…
– Pai-nosso, que estais no céu…
– Não tires tanto às batatas, Aurora.
Pão nosso de cada dia nos dai hoje…
– Ó Guilhermino, amanhã vai ao Quim das Patilhas, que te corte essas repas.
– No quinto mistério contemplamos…
Neste momento já todos cabeceavam e bocejavam. O esforço para manterem os olhos abertos era enorme, a começar pela patroa, que aproveitava a cruz do terço para escarafunchar os ouvidos.
Outros temas poderiam ser referidos, todos eles trabalhados com a mestria da autora que sempre lhes imprime o seu cunho pessoal e intransmissível.
A linguagem é sempre especializada: popular na voz do povo, cuidada na voz do narrador, a quem não falta vocabulário específico da vitivinicultura e de outros temas.
O conhecimento neste livro é muito e extremamente proveitoso, não faltando referências à cultura e literatura francesas particularmente caras a todos os que são cultos.
O narrador conta as histórias em terceira pessoa num aparente distanciamento, traindo-se, no entanto, no conto Xanica: Dos Pergaminhos aos afectos precisamente pelos afectos que exigem uma primeira pessoa na recepção de uma gata que se estava nas tintas para os pergaminhos aristocráticos, optando pelo fofo dos regaços e pelas carícias da plebe.
Atente-se, entre muitos outros aspectos de destaque, no pitoresco dos nomes desta gente com quem terão de conviver na leitura desta obra: do lado dos pergaminhos, a Menina Benvinda do Céu Pureza da Cunha, Senhora D. Leogevilda Boaventura de Castro Noronha, Menina Cândida Inocência do Espírito Santo, Senhora D. Florência Augusta Mendes Alvarenga, Senhora D.Piedade da Purificação Trindade Palmela, Senhora D. Hermenegilda dos Anjos Silvestre, esposa do Dr. Acácio Tiradentes Silvestre (por mero acaso médico odontologista) e, do lado do povo, Manel Hortelão, Quinhas da Eira, ti Zé da Mula, Artur Pastor, Ana Pinta, Micas Tecedeira, Rosa Correcha, Berta do Arnesto,Rodas Baixas, Tonha Pinguinhas, Chico da Venda, Rita Ratada, Bento Moleiro, Rufina Parreca, Teresa Fazminga, Zé das Iscas, António Grilo, Marcelino da Quelha Torta, Zé da Poda, Júlio da Manca, Preciosa Nabiça, Terêncio da Mestra,Francisca do Vi-ou-Racha, Jeremias Bigodes, Afonso da Biquinha, Arlindo Zarolho, Berta Coruja, entre outros.
Não sei se esta é uma guerra de classes, nem quem sai vencedor, mas nestas coisas há sempre um equilíbrio, até na rivalidade entre aldeias que aparece num aparte do narrador no conto Escrever direito por linhas tortas:

[A propósito desta aldeia, próxima de Vila Real, na estrada para Murça, não resiste o narrador a contar um episódio bur­lesco. Famosa pelo seu cruzeiro e, sobretudo, pela sua fonte romana, causava a inveja aos de Merouços e de Alvites que, para arreliar os habitantes, lhes diziam: “Sanguinhedo é terra de putedo.” A resposta à letra era difícil, por dificuldades rimáticas, pelo que se limitavam a mandar os vizinhos àquela terra escrita em letra minúscula e para onde são tantos os mandados como para o melhor destino turístico…]
À boa maneira do povo…
Resta-me terminar, com uma citação de Maquiavel: Para bem conhecer a natureza dos povos, é necessário ser príncipe, e para bem conhecer a dos príncipes, é necessário pertencer ao povo.
Boas leituras!

Vila Real, 4 de Novembro de 2011

Ana Paula Fortuna

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O meu avô

Manuel Joaquim nasceu a 23-08-1937, em Lordelo, e morreu a 01-05-2011, também em Lordelo, e era meu avô.
O meu avô era sem dúvida um grande homem, como eu nunca antes havia conhecido assim alguém. Era uma pessoa extraordinária, sabia brincar e falar a sério. Em toda a sua vida lutou contra todos os obstáculos que o iam testando, sem nunca baixar os braços, o que o tornou um homem forte. Era muito meigo e brincalhão, mas também muito sério e compreensivo, enfim, tinha um pouco de tudo na sua personalidade.
Marcou-me e impressionou-me efectivamente por ter sempre uma palavra amiga e conveniente na altura, tinha a expressão facial que sentia que precisava de ver para me ajudar, e sempre me compreendeu sem nunca me ter julgado! Penso que era assim com toda a gente, era um bom homem, daqueles que não são fáceis de encontrar e, para mim, foi sempre um verdadeiro avô! Fiquei a admirá-lo imenso por todas as suas atitudes e pela personalidade que foi construindo ao longo de todo o tempo que vivi com ele.
Hoje, já não o tenho, mas guardo-o como um exemplo do que eu quero ser “quando for grande” e como uma “figura” em quem me baseio sempre que tomo alguma decisão. Presente ou não consegue sempre ajudar-me!

Ana Martins, 9ºG, nº1

terça-feira, 8 de novembro de 2011

RebobinArt

A 1ª sessão (noturna) foi o filme "Biutiful" do realizador mexicano Iñarritu, no passado dia 26 de Outubro para alunos dos curso EFA e do ensino secundário.
No blogue do Clube rebobinart.wordpress.com está aberto o "fórum"
para discussão e comentário do filme. O melhor comentário será premiado!

"UMA FAMÍLIA À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS", para alunos do 3º ciclo e secundário.

Sessões previstas: 7 novembro às 10.05 e 11 novembro às 8.15.

O Clube de Cinema escolar, RebobinArt, está aberto a solicitações para colaboração com os vários grupos disciplinares, diretores de turma ou professores, em geral, que desejem promover atividades realicionadas com o cinema ou visionamento de filmes sobre temáticas específicas. Para tal, podem contactar as professoras Nélia Miranda (HCA), Alcina Gonçalves (DesA) ou alunos da turma 12ºG.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011