De acordo com o programa da Semana da Leitura, foram hoje apresentadas, pelas 16h30m, no Auditório 1, as palestras Shakespeare, uma escrita intemporal, pela professora Delfina Rodrigues, e D. Quixote de la Mancha ou o romance como questão de si mesmo, pela professora Adelaide Jordão.
Sobre a primeira prelecção, a autora respondeu ao porquê de continuar a estudar Shakespeare, tendo em conta todos os estudos existentes da obra de Shakespeare. A resposta talvez possa ser encontrada na qualidade plástica da obra de Shakespeare de continuamente se renovar e actualizar através do próprio leitor.
Quanto à segunda palestra, a autora dissertou sobre a reflexão centrada na identidade romanesca a partir do romance seminal D. Quixote de la Mancha. Assim, segundo palavras de Augusto Abelaira, "o romance não está em crise porque está emcrise". Essa é a lição que o romance de Cervantes vem sublinhar. A identidade do romance define-se pela sua perpétua crise e reinvenção, evidente na apropriação paródica e irónica da novela de cavalaria Amadis de Gaula.
Em cada palestra, foram interpretados textos dos autores visados nas palestras por um grupo de alunos do 10ºI. Os textos de Shakespeare foram apresentados na versão original e na tradução dos próprios alunos.
Aspecto geral do público.
Alfredo Martins e António Pedro Carvalho.
Anabela Pires e Tânia Rego.
Marta Rodrigues e Virgília Camões
A intemporalidade da obra de Shakespeare pela professora Delfina Rodrigues.
A eterna crise do romance pela professora Adelaide Jordão.
Leitura por Tânia Rego.
Reportagem: João Costa
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