domingo, 26 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Comemorações do Ano Internacional da Astronomia - AIA 2009
É uma iniciativa que visa um estreito contacto e ligação entre as comunidades astronómicas (ditas) profissionais e amadoras e entre estas e o público em geral. Uma atenção especial deverá ser dada aos públicos mais jovens e estudantes.
Objectivos:
- Contribuir para a divulgação da cultura científica;
- Divulgar as aplicações da matemática nas outras áreas da ciência;
- Motivar o entusiasmo dos alunos pela descoberta;
- Fomentar o gosto dos alunos pela ciência;
- Estimular alunos e professores a debruçarem-se sobre problemas da ciência;
- Estimular o prazer da partilha do conhecimento sobre o Universo e sobre o lugar de cada um nós nesse mesmo Universo.
Intervenientes:
- Alunos da turma B do 10ºano;
- Professor de Matemática - António Teixeira;
- Outros interessados
- Poderá se uma óptima oportunidade para desenvolver a interdisciplinaridade.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Leitura
O verbo “ler” suporta, muitas vezes, o imperativo. “Lê! Vai para o teu quarto e lê!” - é um conselho de pais para filhos sobejamente conhecido e nem sempre seguido! “O livro é algo sagrado! Como é possível que haja quem não goste de ler?!”- gritam os pais. “Por favor… Estamos no século do audiovisual!”- exclamam os filhos.
Partidos fora de equação, é um facto que a leitura não pode ser imposta, mas sim uma actividade associada ao prazer. Que criança não gosta de ouvir os pais a contar histórias antes de adormecer ou envolver-se em aventuras, lutar com dragões, ser o herói? Nesta fase, elas são os verdadeiros leitores e os pais um livro pois estes ensinam-lhes tudo o que se pode saber sobre um livro ainda antes de elas mesmas saberem ler. Mostram-lhes uma enorme diversidade de seres imaginários, iniciam-nos nas alegrias de uma viagem e mergulham-nos na solidão extremamente povoada de um leitor...
Mas o que acontece quando se tornam maiores? Porque perdem esse gosto? Sinceramente, não sei! Poderá ser por terem tido o azar de começarem por um mau livro?! Efectivamente, alguns livros são simplesmente melhores que outros, tal como os autores, na minha modesta opinião de leitora, pois já me apercebi que só alguns podem proporcionar-nos aventuras que ficam na nossa memória para toda a vida!...
De qualquer forma, assiste-nos o direito de não ler, mas, quer queiramos quer não, ler é essencial! Efectivamente, lendo um bom livro, ficamos a conhecer novos mundos, vivemos aventuras e conhecemos até mesmo um pouco mais de nós próprios. No final da leitura de um livro, ficamos a conhecer novas pessoas, novos mundos, ficamos com novas experiências e com novas imagens na nossa memória. Nada estimula mais a nossa imaginação do que a leitura! Tal como as pessoas, os livros podem ser intrigantes, alegres, assustadores… Os livros partilham sentimentos e pensamentos, interesses e opiniões. Os livros colocam-nos noutras épocas, noutros locais, em contacto com outras culturas. Os livros ajudam-nos a sonhar, fazem-nos reflectir…
Para além disso, a leitura desenvolve a capacidade verbal pois absorvemos, naturalmente, expressões, palavras… ficamos com um vocabulário extremamente extenso e uma escrita muito melhorada. Podemos aprender gramática na escola mas nada se compara ao que tiramos por nós próprios dos livros, sem ser preciso decorar listas e listas de conjunções, nem aprender qualquer regra de formação.
Ler é também um dos actos mais individualistas que existe. Cada um de nós tem uma diferente opinião sobre um dado livro, cada um de nós faz uma abordagem diferente. Mas o melhor método é, sem dúvida, reler um livro várias vezes, variando nas abordagens, tirando assim mais partido do livro.
Comparada ao cinema, ao rádio e à televisão, a leitura tem vantagens únicas. Em vez de precisarmos de escolher entre uma variedade limitada, podemos escolher entre as melhores obras do presente e do passado; ler onde e quando mais nos convém, ao ritmo que mais nos agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-la, reler ou parar para refletir, a nosso bel-prazer; ler o quê, quando, onde e como bem entendermos, flexibilidade que garante o interesse contínuo pela leitura! Mas…a infortunada verdade impõe-se e é indesmentível que uma grande porção da população não gosta de ler. E porquê? Talvez porque não saibam ler, no verdadeiro sentido da palavra. Ler não é verbalizar um conjunto de letras, de palavras. Ler é “digerir”, “processar” palavras que se associam a um conjunto de emoções, sentimentos e à nossa consciência do mundo e passam a fazer sentido.
Como disse Franz Kafka, “Um livro serve como um machado para o mar congelado dentro de nós.” Porque o gelo gela a vida, ler é urgente!!!
Beatriz Loureiro, nº 26, 10ºG
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Outubro - Mês Internacional das Bibliotecas Escolares
Através desta iniciativa conjunta da coordenação da BE e das professoras que leccionam Português neste nível de ensino (Iveta Rodrigues, Julieta Pereira, Valentina Campos), pretende-se promover a leitura e dar a conhecer um espaço de estudo e de recreação aos alunos que frequentam a nossa Escola pela primeira vez, familiarizando-os com a equipa de trabalho da BE e com as regras a adoptar na requisição de livros e no acesso à Net. E porque de livros e de leituras também se tece a História como memória, pretende-se ainda dar a conhecer um pouco da memória (e da História) da Camilo através da visita guiada aos arquivos.
A visita, com a duração de 45 minutos, inclui ainda a escuta activa de dois contos, lidos por Ana Isabel Freitas e Andreia Seara, alunas do 12º G, e a consulta do acervo da Biblioteca, em especial a secção de literatura infanto-juvenil.
Na sequência desta visita guiada, irá ser solicitada aos alunos uma produção de texto e os produtos desta actividade, a realizar na aula de Português, serão expostos no átrio da Biblioteca. O melhor texto de cada turma, a eleger pelos alunos, sairá no jornal da Escola – À Procura.
Dia Mundial da Alimentação - Entrevistas
Neste contexto fomos viajar na gastronomia típica do povo vila-realense aventurando-nos pelos caminhos desta cidade. Sem nos apercebermos, fomos parar à Rua 31 de Janeiro e vimos um restaurante que conseguiu superar as nossas expectativas, com as suas salas decoradas com pipas, onde as pessoas fazem as suas refeições, um ambiente rústico e acolhedor, boa musica e acima de tudo: boa comida. Decidimos falar com o proprietário do restaurante "Terra da Montanha" para que nos guiasse nesta viagem.
Senhor Rui, há quanto tempo gere este restaurante?
Sr. Rui – Bom dia. Estou a gerir este restaurante há cerca de 5 anos.
F.R. - Como é que você classifica este restaurante?
Sr. Rui – É um restaurante típico regional.
F.R. – Na confecção das refeições que tipo de alimentos dá prioridade?
F.R. – Quais as especialidades da casa?
Sr. Rui –As favas com fumeiro, a posta, e o bacalhau com presunto e broa.
F.R.– Considera saudáveis as refeições que propõe?
Sr. Rui –Sim, porque usa-se muito pouco sal, porque os alimentos já o têm e usa-se mais o azeite que o óleo.
F.R.– Que motivo o levou a optar por uma alimentação tradicional?
Sr. Rui – Primeiro, por gosto pessoal. Depois porque não existia nenhum restaurante na cidade que só tivesse cozinha típica regional.
F.R.– Qual a faixa etária que procura mais este tipo de comida?
Sr. Rui – Dos 30 aos 40 anos de idade.
F.R.– Os visitantes/turistas/estrangeiros apreciam a comida do seu restaurante?
Sr. Rui – Sim, porque não estão habituados nas regiões onde vivem, a esta relação de qualidade, preço e quantidade típica de Trás-os-Montes.
F.R. – Obrigada por ter dispensado o seu tempo e até uma próxima oportunidade. Desejamos muito sucesso para o seu restaurante!
Sr. Rui – De nada, foi com prazer.
Como não poderíamos sair deste sítio maravilhoso com água na boca optamos por desfrutar desta saborosa gastronomia.
Trabalho realizado por Filipa Teixeira e Rafaela Evangelista - 8ºA
João Machado - No próximo dia 16 celebra-se o Dia Mundial da Alimentação. Sabe se algum restaurante participa com alguma iniciativa neste âmbito?
Florência Ramos - Não tenho conhecimento que algum restaurante celebre o Dia Mundial da Alimentação. No entanto, seria interessante para sensibilizar o cliente para a importância da alimentação.
JM - Acha que os restaurantes têm a preocupação de incluir refeições saudáveis nas suas ementas?
FR - Como sabes, existem vários tipos de restaurantes, assim, nem todos têm essa preocupação. Felizmente existem restaurantes que começam a pensar numa ementa mais variada, com pratos saudáveis.
JM - Como consumidora, tem a preocupação de escolher restaurantes com refeições saudáveis?
FR - Sem dúvida. Depende, igualmente, da ocasião. Por vezes, também faço as minhas loucuras, como por exemplo uma gostosa francesinha!
JM - Quais são os seus hábitos alimentares?
FR - Evito gorduras, principalmente fritos, bem como os alimentos açucarados e salgados. Tento fazer todas as refeições, a começar por um bom pequeno-almoço, dou preferências aos legumes e à fruta. Confesso que devia beber mais água.
JM – E as suas preferências estão de acordo com os seus hábitos?
FR – Geralmente tento organizar uma ementa que seja saudável e equilibrada, no entanto, por vezes, torna-se mais complicado à hora do almoço, devido à falta de tempo.
JM – É católica? Se sim, cumpre com as tradições alimentares?
FR – Sim, sou católica. Raramente cumpro com as tradições alimentares. Talvez só na noite de Consoada.
FR - Não é habitual comer fast-food porque não aprecio.
JM - Costuma saltar as refeições? Acha isso saudável?
FR - Por vezes, por falta de tempo, pode acontecer, mas cada vez menos, porque penso que o nosso organismo necessita de uma alimentação saudável e equilibrada para criar defesas.
JM - Há pouco disse que um dos seus hábitos alimentares era começar por um bom pequeno-almoço. Será então a refeição mais importante do dia? Porquê?
FR - Sim. Considero que o pequeno-almoço é a refeição mais importante, porque iniciamos um novo dia após um jejum nocturno.
JM – Há um ditado que diz “Nós somos aquilo que comemos”. Concorda? Porquê?
FR - Sim, concordo! Penso que devemos cada vez mais apostar na prevenção. A ingestão de gorduras, sal e açúcares deve ser evitada porque são responsáveis por diversas doenças. Uma alimentação equilibrada e exercício físico são indispensáveis para uma vida saudável e sermos felizes.
JM - Muito obrigado pela sua disponibilidade e um ATÉ SEMPRE.
Vila Real, 13 de Outubro de 2008
João Pedro Rodrigues Machado
8º A, nº 16
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Dia Mundial da Alimentação
Nesse dia a ementa foi melhorada, sem esquecer as regras da alimentação equilibrada e da dieta mediterrânica.
Foram também elaborados folhetos informativos acerca de alguns dos alimentos utilizados na confecção destas refeições, que seguem em anexo.
Esta iniciativa terá continuidade pois seguir-se-ão novas semanas temáticas, nomeadamente a dos cereais, das leguminosas, das frutas, ervas aromáticas…
O grupo da alimentação do Departamento de Ciências Naturais
Batata (Solanum tuberosum)
A batata é originária da América do Sul (região dos Andes). A cultura da batata remonta de cinco a seis mil anos. A batata foi o alimento base das sociedades andinas desde há longos tempos. Foi trazida do Peru pelos espanhóis durante o século XVI.
Qualidades alimentares e virtudes terapêuticas
- Os seus hidratos de carbono são compostos de 20% de amido que se transforma em açúcar sob o efeito da cozedura.
- É a melhor fonte alimentar de minerais, sobretudo de potássio (K), de ferro (Fe) e de iodo (I), evitando a desmineralização.
- Possui quantidades interessantes de vitaminas do complexo B, das quais a vitamina B3 que juntamente com o crómio constitui um factor de tolerância à glicose. A vitamina C está sobretudo presente na batata nova, e vai diminuindo à medida do tempo de conservação.
- Quanto mais amarela for a sua cor interna, maior é a sua concentração de vitaminas.
- Pode ser usada (cozida no forno ou ao vapor) por diabéticos e pré-diabéticos.
- Pode ser acusada de engordar, mas apenas acontece quando é frita.
- Deve corrigir-se a imagem da batata. Só o modo de cozinhar deve ser condenado. A batata não é nociva, pelo contrário.
- A batata diminui os riscos de trombose coronária e normaliza a coagulação sanguínea dos cardíacos (o potássio ajuda a reduzir o efeito de factores de coagulação), arteriosclerose, hipertensão e também escorbuto.
Cebola (Allium cepa)
Ao falar da cebola estamos a falar do mais antigo legume com bolbo. Os Sumérios cultivavam-na já há mais de seis mil anos. A cebola parece provir da índia para alguns autores, para outros é
da Palestina. A cebola era o símbolo da inteligência na Antiga China, um alimento quase mágico para os Caldeus, um nutriente essencial para os Egípcios. A sua forma redonda evoca o cosmos e a imortalidade. Os Gregos e Romanos usavam muito a cebola. Sabe-se também que os construtores de pirâmides encontravam a sua força na cebola. Os Gauleses foram os primeiros a usarem a cebola para fazerem face aos rigores do Inverno.
Qualidades alimentares e virtudes terapêuticas
- Rica em sais minerais: cálcio (Ca), cobre (Cu), boro (B), potássio (K), manganês, (Mn), fósforo (P), enxofre (S) e vitaminas B, C, e PP.
- Consumida no princípio da refeição, a cebola abre o apetite. Actua efectivamente sobre as glândulas, favorecendo as secreções digestivas.
- Atribuem-se-Ihe virtudes ligeiramente laxativas, lenitivas (suavizantes), hipoglicémicas e também de favorecer o sono.
- Mesmo moderado o consumo de cebola permite um aporte em minerais e oligo-elementos pouco frequentes, tais como o selénio (Se), o manganês (Mn), o cobalto (Co), o flúor (F) e o molibdénio (Mb).
Ervilha (Pisum sativum)
Desde o VII milénio antes da nossa era que se encontram vestígios da existência da ervilha na alimentação no Sudoeste asiático. A ervilha era muito apreciada pelos Gregos e pelos Egípcios desde a Antiguidade. A «ervilha verde» ou «pequena ervilha» tal como é conhecida apareceu no século xv na Itália, depois na França. Foi introduzida na América no século XIX.
Existem duas grandes categorias de ervilhas frescas: as ervilhas de descascar e as ervilhas de quebrar. Encontram-se mais de mil variedades de ervilhas no mundo.
Qualidades alimentares e virtudes terapêuticas
- O seu teor em glícidos é elevado (12% a 14% em média).
- O seu teor proteico é elevado. A pequena ervilha encerra muitos minerais, sobretudo potássio (K), fósforo (P), zinco (Zn), ferro (Fe) e cobre (Cu).
- Os seus teores vitamínicos são globalmente elevados (sobretudo as vitaminas do grupo B).
- Combate a obstipação (graças à abundância das suas fibras), a fadiga física e a anemia.
Cenoura (Daucus carota var. sativa)
O país de origem da cenoura parece ser a Gália. Para alguns autores a cenoura provém da Ásia Menor, onde crescia em estado selvagem há já mais de três mil anos.
Qualidades alimentares e virtudes terapêuticas da cenoura
- A cenoura é um verdadeiro cocktail de saúde, um excelente tónico matinal.
- Refrescante, aperitivo e diurético, a cenoura deveria ter um dos melhores lugares na alimentação, por causa das suas virtudes e do seu sabor agradável. É uma amiga do fígado e do metabolismo hepatobiliar.
- A cenoura contém vitaminas A, B, e C, uma provitamina A (betacaroteno) antioxidante. Contém açúcares simples (Ievulose e dextrose) directamente assimiláveis.
- A cenoura encerra até 7% de ferro (Fe), uma dose activa de cobre (Cu), sódio (Na), cálcio (Ca), fósforo (P), bromo (Br), iodo (I), zinco (Zn), manganês (Mn).
- É laxativa e diurética. No entanto, é útil em casos de obstipação e de diarreia (regulariza o trânsito intestinal), cicatriza e desinfecta a mucosa intestinal e estomacal.
- A vitamina A facilita a reprodução e o desenvolvimento das células, combatendo a deficiência da visão crepuscular e das cores (graças à sua forte concentração em provitaminas A e B9 carotenóides).
Abóbora (Cucurbita pepo/Cucurbita maxima)
De acordo com a história da alimentação, a abóbora era consumida na América Central seis mil anos antes da nossa era. Para numerosas tribos índias era um verdadeiro objecto de culto. As cucurbitáceas seriam originárias do continente sul-americano e foram importadas para a Europa no século XVI.
Qualidades alimentares e virtudes terapêuticas da abóbora
- Contém vitaminas A (sobretudo as abóboras de Inverno) e B9 (ácido fólico) e ácidos aminados. Rica em zinco (Zn), a abóbora melhora as funções glandulares da próstata.
- - É sedativa, refrescante, emoliente, peitoral, diurética, laxativa e proporciona ao organismo uma limpeza completa que impede as fermentações pútridas.
- - A abóbora actua sobre o pâncreas estimulando a secreção de insulina.
- - As suas pevides são recomendadas como antelmíntico não irritante nem tóxico para combater os parasitas intestinais.
- - Pelo seu conteúdo energético moderado, a sua riqueza em provitamina A (caroteno), a sua densidade elevada de minerais, oligo-elementos e fibras, a abóbora responde aos atentados nutricionais actuais de protecção cardiovascular e de retardamento do envelhecimento.
- - Previne a cárie dentária e a descalcificação.
- As flores (abertas): as flores são comestíveis e decorativas. Perfumam as sopas, os crepes, as omoletas, etc.
Courgette (Cucurbita pepo)
Originária da América Central onde foi provavelmente consumida durante milénios.
A courgette moderna surgiu em Itália. Este legume tem uma forma parecida com a do pepino.
Qualidades alimentares e virtudes terapêuticas
- A courgette nova é rica em fibras solúveis (pectinas e proto-pectinas) o que lhe dá depois de cozinhada a sua consistência macia característica e estimula ligeiramente o funcionamento dos intestinos. É laxativa, diurética e remineralizante.
- Quanto maior for a courgette mais rica é em celulose e hemicelulose ,e se torna fibrosa.
- Contém vitaminas A, B1, B2, B3 e B5, caroteno, enxofre, fósforo, magnésio, ferro.
- As suas sementes trituradas são utilizadas como vermífugo não-tóxico, pelas suas propriedades benéficas sobre as vias urinárias e como anti-inflamatória da próstata.
- É interessante para a saúde cardiovascular regulando a hipertensão.
- Temperada com ervas aromáticas, convém ao regime sem sal.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
A Desejada
Elisabete Simas Coelho
Contrariando as contas e as luas das mulheres da propriedade Whitestone, Savana, nasci antes do tempo, num alarido de águas e gritos. Minha mãe, espantada e exausta, entregou-se às mãos experientes de Rosie, a mais velha das escravas. Foi ela quem me lavou e embrulhou no pano de algodão criado e tecido pelas suas mãos carinhosas. Foi o meu primeiro casulo.
Pela porta entreaberta da barraca de madeira vejo escoar-se o dia. O sol é laranja quente como o de África que nunca vi. Rosie dizia que, a esta hora do dia, o sol se fazia bonito para receber a lua, numa fogueira de paixão. A lua respondia-lhe, fria, ignorando-o. Rosie brincava com as palavras para me ensinar que aqui a explosão é o caminho para a expulsão. E eu não queria sair de Whitestone. Rosie era boa comigo. Cantava para me adormecer e foi minha mãe quando a minha mãe morreu. “Desirée, a tua mamã foi com as borboletas. Está no céu e olhará sempre por ti, bebé.”
Sei que as borboletas são minhas amigas. Vivem em casulos de seda nos cedros vermelhos. Lembro-me de um dia em que estava muito calor. Sentei-me junto ao tronco do cedro grande que fica na margem do Velvet Creak, ao fundo da propriedade. Aninhei-me e adormeci. Quando acordei, as mil pétalas do cedro soltaram-se e voaram no céu limpo de azul. A mamã dizia que as borboletas eram flores com asas de anjo. Agora sei para onde vão. Já as vi no escritório do senhor Whitestone. Na parede, junto da colecção de armaria, são muitas. Todas em fila. Têm um alfinete espetado no peito e, uma vez por semana, eu limpo o pó da sua moldura.
Querida Rosie, onde estás? Quero tanto ouvir as tuas histórias. O senhor Whitestone disse-me que foste visitar uma prima em New Orleans. Sempre disseste que não tinhas família além de nós. Deixa estar. Sei bem que não voltas, tanto como sei que o sol voltará amanhã. Vem procurar o seu irmão algodão. Brilha tão intenso que cegará os nossos olhos negros escravos.
Mais um dia passou, numa sucessão desta morte muda e lenta a que o nosso pastor Alvin Stuart chama vida. Ele jurou-me que há salvação para as almas quebradas pela dor, mas é necessário provar o arrependimento primeiro. Não sei se percebi as suas palavras. Arrepender? Sei apenas que, depois de provar o porto da garrafeira do senhor Whitestone, o pastor Alvin ilumina-se numa irmandade com o ar e a água e a terra. Diz palavras bonitas que aquecem a nossa esperança até acabar o serão.
O vinho deve ser o líquido mágico da comunhão das almas. Limpo o seu vidro frio, mas nunca o provei. Assusta-me. Se tentar este elixir, serei Eva depois da maçã? Mãe-negra que nasceu do nada? Tenho medo que os meus olhos, uma vez abertos, não se fechem mais e estarei condenada a ver para sempre. Prefiro a ignorância sábia e quero a cegueira clara de saber quem sou: negra bonitinha de Whitestone, da propriedade e do dono com o mesmo nome.
Arrefeceu com a noite. Aqui, sentada no chão da cabana, encosto a cabeça à cama dura onde não durmo. Fecho os olhos e ouço o murmúrio da imensidão do campo de algodão. Consigo ouvir o rumor das águas do Velvet Creak, essa nesga de rio onde os escravos lavam as mãos, depois do sol deixar o céu escuro. Quase tão negro como a alma do capataz Jonathan. Que horas serão? Não tenho relógio. Nós, escravos, não temos relógios porque o tempo é o sol e a lua e o frio e o calor. Não tem medida, só sentidos.
O senhor Whitestone tinha um relógio de bolso que veio da Europa, onde não há preconceito. Foi uma prenda de casamento. Era tão dourado e brilhante que desapareceu. A minha mãe foi acusada de o roubar. Bateram-lhe. Ela implorou, disse ao capataz que não sabia de nada. Ele não acreditou. Nesta plantação de algodão só a rama e a alma suja dos brancos reclamam a inocência. Fecharam a minha mãe aqui, nesta cabana onde estou. Ela era fraca. Lembro-me depois do pranto das mulheres e do silêncio dos homens. Por que razão choravam? A mamã parecia dormir. Entre nós escravos não há discriminação. Todos sofrem por igual.
Escureceu tanto. Não se vê já a lua. O silêncio cala tudo lá fora. Ergo-me a custo. O corpo está dorido. Deito-me neste altar onde não durmo. O chão sempre foi a minha cama. Está mais próximo da verdade. Encosto o ouvido e escuto as criaturas da madeira. Gosto de adormecer sobre as tábuas do chão e penso num mundo ao contrário. Por cima de mim haverá mais terra e um casulo de silêncio. Por baixo de mim a voz rouca da Rosie embala-me:
“Eat your soup. Eat your pie. Hush, little baby. Don’t you cry...”
Ouço passos. É ele, o capataz Jonathan. Não perde tempo. Como sempre, arrasta as botas pelo chão. Como sempre, tosse e tacteia pelo quarto até encontrar o meu corpo. Agora começará numa babugem de palavras de amor mastigadas com ódio e saliva azeda. Cerrará os dentes que rangem e rastejará como um verme por mim acima, por dentro de mim. Num abraço que estrangula e sufoca, sintir-lhe-ei o cheiro a suor e a milho verde que se cola à pele. Ficarei muda, hirta, paralisada, mas não já de medo como da primeira vez. Onde estás, Rosie? Tu e a mamã estão a ver-me agora.
Ouço passos. É ele. Não perde tempo. Como sempre, arrasta as botas pelo chão. Tosse e tacteia pelo quarto até encontrar o meu corpo. Fico muda, hirta, paralisada. Ele desliza por mim, numa lentidão cansada. O seu corpo enorme prepara o ritual de pesadelo de todas as noites. Lentamente, agarro no punhal de prata, que tirei da colecção do senhor Whitestone, e que guardei, debaixo do travesseiro, para este dia. Como se adivinhasse o meu gesto, ele ergue o tronco. Com uma força que até então desconhecia em mim, num gesto rápido, desfiro um golpe breve e profundo no pescoço.
Amanhã o sol nascerá e de novo cegará os olhos dos escravos. Feriremos as nossas mãos negras nos espinhos e o algodão será vermelho como o sol do poente. Depois lavaremos as nossas mãos na água escura de Velvet Creek. Ouço a voz da Rosie:
“Eat your soup. Eat your pie. Hush, little Desirée. Don’t you cry...”
16 de Outubro - Dia Mundial da Alimentação
A Roda dos Alimentos
É para te aconselhar
O que deves comer
E não abusar!
Se comeres muita fruta
Não faz mal nenhum
Faz até muito bem
Mesmo em jejum.
Comer é importante
No nosso dia a dia
Porque se não comeres
Podes ficar com anemia.
Não deites fora comida
Pois há gente a precisar
Enquanto nós temos tudo
Outros não têm que manjar.
Há muitas crianças
A pedir algo p’ra comer
E nós que tudo temos
Só sabemos escolher!
Andreia Gonçalves – 8º F – nº 2
Nós e a alimentação
Para termos saúde
Muito leite devemos beber
Para termos ainda mais cálcio
Queijo e iogurte devemos comer!
Ovos, carne e peixe
Alimentos que devemos comer
Dão-nos proteínas
Para nos ajudar a crescer.
Massa, batatas e pão
Estão na nossa alimentação
Arroz, feijão e grão
Devemos comer com moderação.
Miguel Santos – 8º F – nº 19
Alimenta-te saudavelmente
Lembra-te de ti.
Investe na tua saúde:
Mastiga bem os alimentos;
Exagerar na gordura faz mal;
Nunca deixes de variar os alimentos;
Tem cuidado com os fritos e comidas “plásticas”;
Atenção às guloseimas;
Começa hoje mesmo a comer com moderação;
Ah, não te esqueças de beber muita água!
Os alimentos sem conservantes podes consumir à vontade.
Marlene Raquel Alves Rodrigues
8º F – nº 18
Sabedoria Popular
“ A verdade e o azeite andam em cima” – Como todas as outras gorduras, o azeite misturado com outros líquidos sobre sempre à superfície.
“ Amizade remendada, café requentado” – O café, depois de pronto, nunca deve ser aquecido.
“ Azeite, vinho e amigo, melhor o antigo “ – O provérbio vale para os amigos, sempre!
“ Casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão” – Pão é o principal alimento de todos os povos.
“ Cada um puxa a sardinha para a sua lata” – Sardinha é um peixe muito rico que pode ser consumido fresco ou em conserva.
“ Barato … só bolo de goma” – Alimento muito barato, a goma é o polvilho da mandioca, e com ela se fazem bolos de goma e biscoitos.
Bruno Oliveira - 8º F – nº 3
Conversando com a minha avó
- Como era a alimentação na sua infância?
- A minha alimentação era feita à base daquilo que “dava” o campo: feijão; couve; milho; batatas; fruta… de tudo um pouco. Carne? Só porco caseiro! Peixe? Só sardinha…
- Quantas refeições fazia por dia?
- O pequeno-almoço, o almoço e o jantar.
- O que comia a cada refeição?
- Ao pequeno-almoço comia sopa; ao almoço batatas, couve ou arroz de feijão; ao jantar sopa e uma sardinha que era dividida por três pessoas.
- Tem alguma lembrança engraçada?
- Claro! Naquele tempo só comíamos comidas boas nas festas. No Natal, a minha mãe fazia de tudo um pouco: filhós, rabanadas, aletria e tomávamos café feito num pote ao lume.
Óscar Cardão – 8º F – nº 22
Trabalhos integrados no Dia Mundial da Alimentação orientados pelas professoras Lúcia Estrela e Elsa Costa Pinto
Psicologia
Mas é o sonho enquanto realidade psicológica que constitui o fio condutor deste artigo. O sonho é um fenómeno universal. Não escolhe idade, sexo, cultura ou religião e nem sequer é um exclusivo do ser humano, pois os animais também sonham.
Qual a relação entre o sono e o sonho?
Quando dormimos profundamente, ocorre o chamado sonho paradoxal ou REM (rapid eye movement) que surge ciclicamente, quatro a cinco vezes por noite. Nesta fase do sono registam-se movimentos oculares rápidos e verifica-se ainda a paralisia dos membros, o ritmo cardíaco e as respirações tornam-se irregulares. Ainda que os sonhos se manifestem em todas as fases do sono, estudos realizados defendem que o conteúdo destes varia de acordo com o momento em que surgem. Assim, no período REM, caracterizado por uma elevada actividade cerebral, os sonhos são bizarros representando uma história.
Mas, por que razão sonhamos?
Esta não é uma questão fácil, existindo muitas teorias quanto à razão de ser dos sonhos. A mais célebre de todas é a explicação desenvolvida por Sigmund Freud. Para o pai da Psicanálise “um sonho é a realização de um desejo” e também “uma estrada real de acesso ao inconsciente”, não sendo contudo um espelho fiel do mesmo. Quando dormimos, a censura levada a cabo pelo ego e superego (instâncias do aparelho psíquico) não desaparece, mas encontra-se atenuada. Assim, os desejos, os impulsos e conflitos podem manifestar-se, mas sob a forma simbólica que naturalmente exige uma interpretação. Freud distingue o conteúdo manifesto do sonho – os acontecimentos de que se lembra quem sonha – do conteúdo latente ou simbólico – o seu significado oculto que importa interpretar ou descodificar.
Teorias mais recentes defendem que os sonhos servem para tratar as emoções do dia-a-dia, contribuem para organizar a nossa vida psíquica e também têm funções fisiológicas. Experiências realizadas com animais demostraram que estes ficavam debilitados, após terem sido repetidamente acordados no período REM e assim impedidos de sonhar. Isto porque o sonho activa algumas defesas biológicas ligadas à imunidade, sendo igualmente importante para estimular a memória.
Como interpretar os sonhos?
Existem muitos livros à venda no mercado que se propõem ajudar as pessoas a interpretar os sonhos. Mas, esse tipo de manuais não tem qualquer credibilidade pois os sonhos são pessoais e exigem uma contextualização que esses livros não oferecem. O recurso a especialistas também só deverá ocorrer quando se tratam de pesadelos recorrentes que ameaçam o equilíbrio emocional do indivíduo. Em circunstâncias normais, podemos tentar fazer uma leitura pessoal dos sonhos respondendo a quatro perguntas fundamentais:
- Qual é a imagem-chave do sonho?
- Qual o sentimento ou emoção dominantes?
- Onde é que a acção se desenrolava?
- Que situação, na vida real, é aquela que o sonho lhe faz lembrar?
Com este exercício caminharemos em direcção ao auto-conhecimento que tantas vezes nos escapa. Será possível perceber o que realmente nos afecta, esclarecer sentimentos confusos e, quem sabe, definir o melhor caminho a seguir.
Bons sonhos.
Fernanda Botelho
Profª. de Psicologia
terça-feira, 14 de outubro de 2008
" Engenho" na Matemática
Mostra do que és capaz e diverte-te!
Quantas pessoas estiveram presentes?
Deslocando quatro moedas, forma outro quadrado, com quatro moedas em cada lado.
345 – tem um algarismo comum, que não está na posição certa;
564 – tem um algarismo comum, na posição certa;
576 – tem um algarismo comum, que não está na posição certa;
168 – tem um algarismo comum, que não está na posição certa.
... quinze galinhas põem quinze dúzias de ovos em quinze dias.
... cinco galinhas comem cinco quilogramas de milho em cinco dias.
Quanto milho tem de gastar o senhor Alegria para obter uma dúzia de ovos?
Como deve ela proceder para medir um litro?
... Pé é a distância que vai do calcanhar à extremidade dos dedos dos pés.
... Polegada é a medida aproximadamente igual ao comprimento da segunda falange do dedo polegar.
... Jarda é a distância entre o queixo e as pontas dos dedos, com o braço esticado.
... Palmo é a distância que vai da extremidade do dedo polegar à ponta do dedo mínimo, com a mão aberta.
Medidas aproximadas no sistema métrico
Pé : 30,479 cm; Polegada: 2,54 cm; Jarda: 91,4 cm; Palmo: 22 cm
Bota e meia em cada pé, quantas botas são?
Uma meia, meia feita e outra meia por fazer, diz lá quantas meias vêm a ser?
Indica os números por que passaste desde que entraste até que saíste do labirinto
Soluções
UMA QUESTÃO DE CALENDÁRIO
Se o ano é comum, tem cinquenta e duas semanas e um dia. Assim, para que tenha cinquenta e três domingos, o primeiro dia do ano terá que ser um Domingo. Neste caso o dia oito de Março é uma Quarta-feira. Se o ano é bissexto, tem cinquenta e duas semanas e dois dias. Assim, para que tenha cinquenta e três domingos, o primeiro dia do ano poderá ser um Sábado ou um Domingo. Sendo um Domingo, o dia oito de Março é uma Quinta-feira visto que Fevereiro tem vinte e nove dias. Por outro lado, se o primeiro dia do ano for um Sábado, o dia oito de Março é então uma Quarta-feira. Podemos então concluir que o dia oito de Março nunca poderá ser uma Sexta-feira num ano que tenha cinquenta e três Domingos.
A REUNIÃO Para terem havido quarenta e cinco apertos de mão estiveram presentes dez pessoas.
MOEDAS Colocam-se quatro moedas em cima das outras quatro e obtém-se:
QUAL É O NÚMERO? O número é:784
UM PROBLEMA DE HERANÇA Dois filhos receberam cinco garrafões cheios e cinco vazios e o outro recebe dez garrafões meios. Assim recebem todos dez garrafões e os cinco litros de vinho.
OVOS E GALINHAS Se quinze galinhas põem quinze dúzias de ovos em quinze dias e cinco galinhas comem cinco quilogramas de milho em cinco dias, então quinze galinhas põem uma dúzia de ovos num dia e comem quinze quilogramas de milho em cinco dias. Num dia comem então três quilogramas de milho.
À VOLTA COM OS MEIOS1º quatro moscas. 2º duas botas e duas meias. 3º duas meias.
LABIRINTO O número é o 3 e a sequência seguida foi: 210, 30, 6, 126, 7, 105, 35, 5, 15, 75 e 3.
O PROBLEMA DA JÚLIA Enche a medida três e verte para a cinco, ficando nesta última dois litros de vago. Enche novamente a medida três e verte para a cinco até ao cimo. O que sobra ma medida três é exactamente um litro de leite.
Trabalho disponibilizado pelo professor Rui Fernandes.segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Entrega de diplomas
Discurso da Presidente do Conselho Executivo
Drª Fátima Manuela Duro Rodrigues
Ex.º Convidados
Ex.º Pais e Encarregados de Educação
Ex.º Professores e restante comunidade educativa
Estimados Finalistas
Na qualidade de Presidente do Conselho Executivo desta que será sempre a vossa escola, permitam-me que vos apresente as minhas felicitações pelo sucesso do vosso trabalho, sem, no entanto, esquecer o esforço de todos quantos estiveram ao vosso lado nessa caminhada, nomeadamente os vossos Pais / Encarregados de Educação, os vossos professores e todos os outros elementos da comunidade educativa a quem igualmente felicito. Não vivemos isolados neste mundo, apesar de algumas pessoas insistirem em querer chegar sozinhos ao local que traçaram no mapa da sua vida. Quando temos sucesso, esquecemos frequentemente quem nos ajudou a alcançá-lo. Não foi esta a mensagem que vos transmitiram nesta escola e, por isso, esperamos que, mais tarde, possam recordar esta comunidade educativa com saudade e reconhecimento.
Este ano o Ministério da Educação criou o Dia do Diploma com o objectivo de “valorizar a importância da conclusão do Ensino Secundário, nível que o Governo estabeleceu como referência para a qualificação da população portuguesa”. No mesmo sentido, o ME criou um Prémio de Mérito para os melhores alunos dos cursos científico-humanísticos e cursos profissionais em cada escola. Com este prémio o ME pretende “reconhecer e valorizar o mérito, a dedicação, e o esforço no trabalho e desempenho escolares” dos melhores estudantes.
Estas são as razões pelas quais aqui nos reunimos, hoje, as melhores razões, sem dúvida. No entanto, como referi antes, esta escola ensinou-nos a não esquecer todos quantos por aqui passaram com muito mérito e sem cerimónia. Para esses alunos a minha palavra de apreço ( e uma salva de palmas).
Voltando a vós, caros finalistas, este diploma representa, certamente, muitas horas de trabalho, mas também de amizade e de partilha com toda a comunidade educativa. Espero que a próxima etapa da vossa vida seja coroada de sucesso e de felicidade. Dou voz ao poeta Miguel Torga que traduz na perfeição a mensagem que vos quero deixar:
Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Miguel Torga, Diário XIII
Até sempre!
PediBus Paper
Participação da Escola Secundária Camilo Castelo Branco
Bruna Daniela Barrias Gonçalves / Tiago Miguel Sabino da Rocha
Margarida Santos Pina / Paula Alexandra Machado Marcelino
Alexandra Filipa Macedo Guedes / Márcia Liliana Gonçalves Vilela Ribeiro
Claude Cristian Ribeiro/ Vera Lúcia Claro Alves Teixeira
Andreia Catarina Moreira da Costa / Verónica Conceição Dias Lei
Diana Isabel Carriço Varandas / Helena Carolina Pereira Azevedo