Divulgação informativa e cultural da Escola Secundária/3 Camilo Castelo Branco - Vila Real

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Dia Mundial da Alimentação - Entrevistas


Esta comemoração, que teve início em 1981, celebra-se hoje em mais de 150 países como uma importante data para sensibilizar as pessoas sobre as questões da alimentação.
Neste contexto fomos viajar na gastronomia típica do povo vila-realense aventurando-nos pelos caminhos desta cidade. Sem nos apercebermos, fomos parar à Rua 31 de Janeiro e vimos um restaurante que conseguiu superar as nossas expectativas, com as suas salas decoradas com pipas, onde as pessoas fazem as suas refeições, um ambiente rústico e acolhedor, boa musica e acima de tudo: boa comida. Decidimos falar com o proprietário do restaurante "Terra da Montanha" para que nos guiasse nesta viagem.

Filipa e Rafaela – Bom dia, no âmbito de um trabalho da disciplina de Língua Portuguesa, e como proprietário deste restaurante gostaríamos que nos ajudasse a compreender a gastronomia de Vila Real e se esta é saudável.
Senhor Rui, há quanto tempo gere este restaurante?
Sr. Rui – Bom dia. Estou a gerir este restaurante há cerca de 5 anos.
F.R. - Como é que você classifica este restaurante?
Sr. Rui – É um restaurante típico regional.
F.R. – Na confecção das refeições que tipo de alimentos dá prioridade?
Sr. Rui– Dividimos a ementa em três pratos de peixe, e sete pratos de carne, dos quais: um de ave, dois de enchidos, dois de porco e dois de vitela. Todos eles são acompanhados sempre com legumes da região.
F.R. – Quais as especialidades da casa?
Sr. Rui –As favas com fumeiro, a posta, e o bacalhau com presunto e broa.
F.R.– Considera saudáveis as refeições que propõe?
Sr. Rui –Sim, porque usa-se muito pouco sal, porque os alimentos já o têm e usa-se mais o azeite que o óleo.
F.R.– Que motivo o levou a optar por uma alimentação tradicional?
Sr. Rui – Primeiro, por gosto pessoal. Depois porque não existia nenhum restaurante na cidade que só tivesse cozinha típica regional.
F.R.– Qual a faixa etária que procura mais este tipo de comida?
Sr. Rui – Dos 30 aos 40 anos de idade.
F.R.– Os visitantes/turistas/estrangeiros apreciam a comida do seu restaurante?
Sr. Rui – Sim, porque não estão habituados nas regiões onde vivem, a esta relação de qualidade, preço e quantidade típica de Trás-os-Montes.
F.R. – Obrigada por ter dispensado o seu tempo e até uma próxima oportunidade. Desejamos muito sucesso para o seu restaurante!
Sr. Rui – De nada, foi com prazer.

Como não poderíamos sair deste sítio maravilhoso com água na boca optamos por desfrutar desta saborosa gastronomia.

Trabalho realizado por Filipa Teixeira e Rafaela Evangelista - 8ºA

No âmbito do Dia Mundial da Alimentação, decidi entrevistar a Dra. Florência Ramos, responsável pelo escritório de Vila Real da APHORT (Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo). Escolhi a Dra. Florência porque esta Associação tem como Associados diversos restaurantes da região.


João Machado - No próximo dia 16 celebra-se o Dia Mundial da Alimentação. Sabe se algum restaurante participa com alguma iniciativa neste âmbito?

Florência Ramos - Não tenho conhecimento que algum restaurante celebre o Dia Mundial da Alimentação. No entanto, seria interessante para sensibilizar o cliente para a importância da alimentação.

JM - Acha que os restaurantes têm a preocupação de incluir refeições saudáveis nas suas ementas?

FR - Como sabes, existem vários tipos de restaurantes, assim, nem todos têm essa preocupação. Felizmente existem restaurantes que começam a pensar numa ementa mais variada, com pratos saudáveis.

JM - Como consumidora, tem a preocupação de escolher restaurantes com refeições saudáveis?

FR - Sem dúvida. Depende, igualmente, da ocasião. Por vezes, também faço as minhas loucuras, como por exemplo uma gostosa francesinha!

JM - Quais são os seus hábitos alimentares?

FR - Evito gorduras, principalmente fritos, bem como os alimentos açucarados e salgados. Tento fazer todas as refeições, a começar por um bom pequeno-almoço, dou preferências aos legumes e à fruta. Confesso que devia beber mais água.

JM – E as suas preferências estão de acordo com os seus hábitos?

FR – Geralmente tento organizar uma ementa que seja saudável e equilibrada, no entanto, por vezes, torna-se mais complicado à hora do almoço, devido à falta de tempo.

JM – É católica? Se sim, cumpre com as tradições alimentares?

FR – Sim, sou católica. Raramente cumpro com as tradições alimentares. Talvez só na noite de Consoada.
JM - Costuma comer fast-food?

FR - Não é habitual comer fast-food porque não aprecio.

JM - Costuma saltar as refeições? Acha isso saudável?

FR - Por vezes, por falta de tempo, pode acontecer, mas cada vez menos, porque penso que o nosso organismo necessita de uma alimentação saudável e equilibrada para criar defesas.

JM - Há pouco disse que um dos seus hábitos alimentares era começar por um bom pequeno-almoço. Será então a refeição mais importante do dia? Porquê?

FR - Sim. Considero que o pequeno-almoço é a refeição mais importante, porque iniciamos um novo dia após um jejum nocturno.

JM – Há um ditado que diz “Nós somos aquilo que comemos”. Concorda? Porquê?

FR - Sim, concordo! Penso que devemos cada vez mais apostar na prevenção. A ingestão de gorduras, sal e açúcares deve ser evitada porque são responsáveis por diversas doenças. Uma alimentação equilibrada e exercício físico são indispensáveis para uma vida saudável e sermos felizes.

JM - Muito obrigado pela sua disponibilidade e um ATÉ SEMPRE.


Vila Real, 13 de Outubro de 2008
João Pedro Rodrigues Machado
8º A, nº 16

Trabalhos realizados na disciplina de Língua Portuguesa, integrados no dia Mundial da Alimentação.

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