Portugal, 20 de Janeiro de 2009
Pai Natal, seu traidor,
Lembraste de mim? Sim, sou o Zequinha, filho do Professor de Matemática e da Professora de Português da terra que tu conheces muito bem! Sabes, desiludiste-me pois sempre pensei que um pedido especial merecesse um atendimento especial!!!
Em Dezembro último, escrevi-te uma carta muito bonita a pedir paz de espírito para os meus pais poderem trabalhar e fazer-me feliz mas estamos já em Janeiro de 2009 e eles continuam muito nervosos, estourados e desiludidos com o estado que o ensino leva, logo, concluo que eu não fui presenteado por ti.
Que te custava fazeres ver a verdade à Ministra de Educação para que os meus educadores não tivessem que trabalhar dia e noite e pudessem ter alguns minutos para que me prestarem atenção? Que te custava exigir-lhes menos papelada para que se sentissem menos estéreis? Que te custava deixá-los concentrarem-se naquilo que eles verdadeiramente gostam, preparar e dar aulas em condições?! Ai, Pai Natal, Pai Natal! Não fizeste o trabalho de casa e, por isso, fizeste infelizes três pessoas ao mesmo tempo.
Mas, porque sou jovem, ainda tenho esperança pois os meus pais ensinaram-me que “o Natal é quando o homem quiser”, por isso...
O Zequinha
10º J
Pai Natal, seu traidor,
Lembraste de mim? Sim, sou o Zequinha, filho do Professor de Matemática e da Professora de Português da terra que tu conheces muito bem! Sabes, desiludiste-me pois sempre pensei que um pedido especial merecesse um atendimento especial!!!
Em Dezembro último, escrevi-te uma carta muito bonita a pedir paz de espírito para os meus pais poderem trabalhar e fazer-me feliz mas estamos já em Janeiro de 2009 e eles continuam muito nervosos, estourados e desiludidos com o estado que o ensino leva, logo, concluo que eu não fui presenteado por ti.
Que te custava fazeres ver a verdade à Ministra de Educação para que os meus educadores não tivessem que trabalhar dia e noite e pudessem ter alguns minutos para que me prestarem atenção? Que te custava exigir-lhes menos papelada para que se sentissem menos estéreis? Que te custava deixá-los concentrarem-se naquilo que eles verdadeiramente gostam, preparar e dar aulas em condições?! Ai, Pai Natal, Pai Natal! Não fizeste o trabalho de casa e, por isso, fizeste infelizes três pessoas ao mesmo tempo.
Mas, porque sou jovem, ainda tenho esperança pois os meus pais ensinaram-me que “o Natal é quando o homem quiser”, por isso...
O Zequinha
10º J
Planeta Terra, 12 de Janeiro de 1009
Pai Natal:
Como te prometi, no Natal de 2008 não te pedi presente algum. Com a casa a abarrotar de brinquedos fúteis com os quais me entretive apenas durante uma hora para depois os esquecer, de joelhos, rezei e implorei-te paz, saúde, amor e satisfação das necessidades básicas para todos os meus irmãos do Planeta Terra. E acreditei, sabes?... Talvez ingenuamente, quis acreditar que a tua imensurável bondade satisfaria o meu profundo pedido! Contudo, esperei, esperei, esperei, e quis acreditar que o trenó se tinha atrasado e que, até aos Reis, chegaria triunfante o teu presente. Enganei-me e estou profundamente triste e desiludida contigo!
Leio nos jornais que há guerra entre Israel e a Palestina; ouço na rádio que a fome em África é cada vez mais mortífera; vejo na Internet imagens aterrorizantes de crianças em sofrimento; vejo na televisão o ódio, a desumanidade, a dor, o sangue, a morte, o roubo, o assassinato, sempre que resolvo ouvir o telejornal. Nem o Natal trouxe as tréguas… o Natal na o passa, afinal, de um embuste, de uma fase vestida de luzes e música e presentes estéreis! Foi assim o teu Natal, Pai Natal, e não foi esse o Natal que te pedi!
Como vamos resolver esta contenda? O que devemos fazer para apaziguar o meu ânimo a ponto de poder fazer as pazes contigo? Tenho uma proposta! Ora ouve: promete-me que vais distribuir a riqueza por todos os homens; promete-me que vais dar leite aos meninos com fome; promete-me que vais tornar possível o diálogo entre os homens; promete-me que os interesses económicos, religiosos, territoriais e políticos não serão superiores aos interesses de paz e amor na humanidade; promete-me que os homens reconhecerão a sua fragilidade e humanidade e vão olhar para o seu semelhante como um igual, um ser a amar… Promete-me e cumpre e eu passarei a acreditar outra vez no Natal!!!
Com esperança me despeço
Os alunos do 10º H
Pai Natal:
Como te prometi, no Natal de 2008 não te pedi presente algum. Com a casa a abarrotar de brinquedos fúteis com os quais me entretive apenas durante uma hora para depois os esquecer, de joelhos, rezei e implorei-te paz, saúde, amor e satisfação das necessidades básicas para todos os meus irmãos do Planeta Terra. E acreditei, sabes?... Talvez ingenuamente, quis acreditar que a tua imensurável bondade satisfaria o meu profundo pedido! Contudo, esperei, esperei, esperei, e quis acreditar que o trenó se tinha atrasado e que, até aos Reis, chegaria triunfante o teu presente. Enganei-me e estou profundamente triste e desiludida contigo!
Leio nos jornais que há guerra entre Israel e a Palestina; ouço na rádio que a fome em África é cada vez mais mortífera; vejo na Internet imagens aterrorizantes de crianças em sofrimento; vejo na televisão o ódio, a desumanidade, a dor, o sangue, a morte, o roubo, o assassinato, sempre que resolvo ouvir o telejornal. Nem o Natal trouxe as tréguas… o Natal na o passa, afinal, de um embuste, de uma fase vestida de luzes e música e presentes estéreis! Foi assim o teu Natal, Pai Natal, e não foi esse o Natal que te pedi!
Como vamos resolver esta contenda? O que devemos fazer para apaziguar o meu ânimo a ponto de poder fazer as pazes contigo? Tenho uma proposta! Ora ouve: promete-me que vais distribuir a riqueza por todos os homens; promete-me que vais dar leite aos meninos com fome; promete-me que vais tornar possível o diálogo entre os homens; promete-me que os interesses económicos, religiosos, territoriais e políticos não serão superiores aos interesses de paz e amor na humanidade; promete-me que os homens reconhecerão a sua fragilidade e humanidade e vão olhar para o seu semelhante como um igual, um ser a amar… Promete-me e cumpre e eu passarei a acreditar outra vez no Natal!!!
Com esperança me despeço
Os alunos do 10º H
Planeta Terra, 12 de Janeiro de 2009
Longínquo Pai Natal:
Como te prometi há dois, neste Natal não te pedi presentes mas implorei paz, saúde, amor e satisfação das necessidades básicas para todos os meus irmãos do planeta Terra. E acreditei que a tua bondade satisfaria o meu profundo pedido! Contudo, esperei, esperei, esperei, e quis acreditar que o trenó se tinha atrasado e que, até aos Reis, chegaria triunfante o teu presente. Enganei-me e estou profundamente triste e desiludida contigo!
A realidade continua a ser a mesma: acordo todos os dias e deparo-me sempre com as mesmas misérias. Chego a duvidar da tua existência e, se pudesse voltar atrás, mudaria o meu pedido e desejaria algo mais simples, mais “localizado”, pois talvez a ambição do meu pedido te tenha confundido: repara no estado em que se encontra Portugal, em vez de “venderes” Magalhães às crianças! …
Na esperança de que esta carta te traga alguma sobriedade, espero que, desta vez, te dignes cumpri o novo pedido; por isso, lembro-te, mais uma vez, abre os olhos ao mundo, não te esquecendo deste “jardim à beira-mar plantado”!
Cumprimentos dos teus sempre crentes
Longínquo Pai Natal:
Como te prometi há dois, neste Natal não te pedi presentes mas implorei paz, saúde, amor e satisfação das necessidades básicas para todos os meus irmãos do planeta Terra. E acreditei que a tua bondade satisfaria o meu profundo pedido! Contudo, esperei, esperei, esperei, e quis acreditar que o trenó se tinha atrasado e que, até aos Reis, chegaria triunfante o teu presente. Enganei-me e estou profundamente triste e desiludida contigo!
A realidade continua a ser a mesma: acordo todos os dias e deparo-me sempre com as mesmas misérias. Chego a duvidar da tua existência e, se pudesse voltar atrás, mudaria o meu pedido e desejaria algo mais simples, mais “localizado”, pois talvez a ambição do meu pedido te tenha confundido: repara no estado em que se encontra Portugal, em vez de “venderes” Magalhães às crianças! …
Na esperança de que esta carta te traga alguma sobriedade, espero que, desta vez, te dignes cumpri o novo pedido; por isso, lembro-te, mais uma vez, abre os olhos ao mundo, não te esquecendo deste “jardim à beira-mar plantado”!
Cumprimentos dos teus sempre crentes
10º H :David Carvalho, José Augusto, Isabel Costa, Nádia Dolores
Planeta Terra, 12 de Janeiro de 2009
Pai Natal,
No Natal de 2008, rezei e implorei-te paz, saúde, amor e a satisfação das necessidades básicas para todos os meus irmãos do planeta Terra. E acreditei, sabes?... Talvez ingenuamente, quis acreditar que a tua inexorável bondade satisfaria o meu profundo pedido! Contudo, esperei, esperei, esperei e quis até acreditar que o teu trenó se tinha atrasado e que, até aos Reis, chegaria triunfante o teu presente. Enganei-me, e estou profundamente triste e desiludida contigo.
Guerra, pobreza, fome aumento da criminalidade… são realidades presentes no nosso dia-a-dia, ao contrário do que te pedi!... Não encontro mudanças positivas e toda esta crueldade se mantém. Já cansa ligar a televisão, abrir um jornal, ligar a rádio, ir à internet ou até mesmo ouvir as conversas alheias, pois tudo se associa à morte, desilusão, dor, ódio, desumanidade e infelicidade.
Compreendo que seja difícil atender todos os pedidos, mas este era especial! Não te pedia o banal, brinquedos e outras coisas inúteis; era apenas algo indispensável à felicidade de todos os terrestres. Pedi demasiado?
Das tuas amigas:
Ana Morgado
Mara Silva
Márcia Guedes
Sara Pipo
10ºH
Pai Natal,
No Natal de 2008, rezei e implorei-te paz, saúde, amor e a satisfação das necessidades básicas para todos os meus irmãos do planeta Terra. E acreditei, sabes?... Talvez ingenuamente, quis acreditar que a tua inexorável bondade satisfaria o meu profundo pedido! Contudo, esperei, esperei, esperei e quis até acreditar que o teu trenó se tinha atrasado e que, até aos Reis, chegaria triunfante o teu presente. Enganei-me, e estou profundamente triste e desiludida contigo.
Guerra, pobreza, fome aumento da criminalidade… são realidades presentes no nosso dia-a-dia, ao contrário do que te pedi!... Não encontro mudanças positivas e toda esta crueldade se mantém. Já cansa ligar a televisão, abrir um jornal, ligar a rádio, ir à internet ou até mesmo ouvir as conversas alheias, pois tudo se associa à morte, desilusão, dor, ódio, desumanidade e infelicidade.
Compreendo que seja difícil atender todos os pedidos, mas este era especial! Não te pedia o banal, brinquedos e outras coisas inúteis; era apenas algo indispensável à felicidade de todos os terrestres. Pedi demasiado?
Das tuas amigas:
Ana Morgado
Mara Silva
Márcia Guedes
Sara Pipo
10ºH
Planeta Terra, 12 de Janeiro de 2009
Saudoso Pai Natal,
No Natal de 2008, de joelhos, rezei e implorei-te paz, saúde, amor e a satisfação das necessidades básicas para todos os meus irmãos do planeta Terra. E acreditei, sabes?... Talvez ingenuamente quis acreditar que a tua imensurável bondade satisfaria o meu profundo pedido! Enganei-me e estou profundamente zangado contigo!!!
A minha desilusão deve-se ao facto de, todos os dias, sair de casa e ver aquele senhor, já velhote, a pedir esmola na rua!... Entristece-me o coração saber que existem milhões de pessoas na mesma situação, a passar fome, frio, sede, não só sede de comida, cobertores ou água, mas fome e sede de companhia e alegria. A solidão é a ruína de muitos deles, a desgraça de quem sofre sozinho!
Vejo também crianças entregues ao trabalho para poderem dar algum sustento à família; sofrem e lutam pela sobrevivência que não lhes vai valer de nada pois acabam por morrer na desgraça!...
Não perco tempo com palavras de piedade caridosa que toda a gente conhece, mas enfatizo as características de vida que toda a gente parece desconhecer; por isso, se te encontras acima de nós, acorda para a realidade e vê por ti próprio!
Espero que reflictas no meu pedido e que me faças voltar a acreditar no que realmente é o Natal!
Carla nº3
Débora nº5
Tiago nº15
Vítor nº16
10º H
Terra do Se Faz Favor, 16 de Janeiro de 2009
Querido Pai Natal,
Daqui escreve-te a Magda, aquela rapariga que sempre te admirou e considerou um ídolo.
Para mim, o Natal é aquela data importante. Não, não quero saber da paz, nem da família; o que realmente me interessa são as prendas e a comida que me enche a barriga. Quero lá saber do amor que enche a alma!...
Escrevo-te para te agradecer todos os presentes que me deste, apesar de terem sido poucos ( para mim, 32 prendas não é nada)… Podias ter-me dado mais qualquer coisita, mas bom... Já não é mau de todo.
Sabes, sempre olhei para ti daquela forma que sei que nunca ninguém olhará. Tu, sim, és a minha alma gémea. Sempre percebi que para ti é importante haver prendas no Natal e, a julgar pela tua enorme barriga, também percebi que aprecias todos os doces da época, hum...
Escrevo-te para te agradecer todos os presentes que me deste, apesar de terem sido poucos ( para mim, 32 prendas não é nada)… Podias ter-me dado mais qualquer coisita, mas bom... Já não é mau de todo.
Sabes, sempre olhei para ti daquela forma que sei que nunca ninguém olhará. Tu, sim, és a minha alma gémea. Sempre percebi que para ti é importante haver prendas no Natal e, a julgar pela tua enorme barriga, também percebi que aprecias todos os doces da época, hum...
Como ninguém, eu lembro-me de ti doze meses por ano… melhor, 25 horas por dia. Sim, eu por ti faço horas - extra!
Adorei o Natal! A minha casa estava cheia e tive mais três presentes que o ano passado. Quero que seja sempre assim, cada ano mais três.
Beijinho muito grande,
Magda, a descarada!!!
Adorei o Natal! A minha casa estava cheia e tive mais três presentes que o ano passado. Quero que seja sempre assim, cada ano mais três.
Beijinho muito grande,
Magda, a descarada!!!
1 comentário:
Desiludidos e desiludidas com essa figura grotesca... Como sois ingénuos e ingénuas... Já vos destes conta de que pedis a um tipo que nasceu só para vos roubar? Nunca ouvistes dizer que essa figura ridícula a quem chamais pai não passa de uma invenção do capitalismo predador, vestindo-se de vermelho para chamar a atenção dos incautos?...
Respondei e satisfazei vós mesmos, numa pequena percentagem que seja, alguns dos pedidos que fizestes. Assim começareis a valorizar o Natal! E já agora, lembrai-vos da Verdadeira História do Natal, Festa do Aniversário do Nascimento de Jesus!
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