Zanguei-me com o “e”, porque nunca tivemos a mesma personalidade.
Sou demasiado diferente para conviver com ele: todas as vezes que nos confrontamos as nossas divergências vêm ao de cima.
A minha instabilidade emocional marca-me, define-me…
Quem não conseguir lidar comigo, quem não me aceitar por aquilo que realmente sou, então é melhor afastar-se. Foi isso que o “e” fez - a intolerância foi superior a qualquer sentimento racional.
Se Portugal foi realmente considerado o país mais tolerante da Europa, onde está a tolerância do “e”?
“E”… tenho um conselho para dar: aceitar os outros como eles são é uma das melhores qualidades que algum dia poderás ter.
Daniela Costa
10º A
É verdade, tive de me zangar com o e. Não foi uma escolha totalmente minha, mas foi a mais acertada.
O e já não era um verdadeiro amigo. Para mim um amigo tem de ser eternamente fiel, o e não o foi. No início articulava os meus textos, depois foi aparecendo demasiado, até que começou a prejudicar a evolução da minha escrita.
Há também outro motivo para eu estar zangada com o e: numa frase, um e nunca vem sozinho, tem sempre segundas intenções (o que eu detesto), vem acrescentar informação, alguma dispensável. Ora, eu não ajo com segundas intenções, sou verdadeira com os outros, portanto exijo às palavras, aos actos, às pessoas que façam o mesmo comigo. O e não o fez.
Foram muitos anos com ele nas minhas composições, de certeza que a minha mão vai desenhar muitos e’s enquanto escrevo, não vai ser fácil desligar-me do e de um “texto para o outro”. Vai ser muito difícil.
É sempre complicado quando tenho de “cortar relações” com alguém porque, apesar de eventuais maus momentos, a minha memória guarda sempre o lado bom. Na minha opinião, há sempre algo de positivo a retirar das nossas experiências ou das relações com os outros – aprendemos sempre, por isso fica saudade.
Eu acredito que tudo tem um fim. A minha “amizade” com o e não foi excepção, acabou agora.
Raquel Moura
10º C
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